Karl Marx é considerado o maior economista de todos os tempos, acima de Adam Smith.
Mais alunos universitários estudam Marx até hoje, do que Smith.
Por que é ainda lido se Marx descreveu um capitalismo que não existe mais?
Marx viu o setor têxtil no início, quando os teares eram semi manuais, e exigiam “força de trabalho”, mas isso já mudou.
Pior, o livro não é científico e vou provar com três erros só na primeira página, imaginem nas demais 1799.
Primeiro erro está no título, “O Capital”.
O correto seria “O Ativo”.
Como qualquer técnico de contabilidade da época apontaria, Capital é uma dívida, “máquina e meios de produção”, são Ativos.
Em vez de Capitalistas, Marx deveria ter criado o termo Ativistas, que seria o termo correto.
Se marxismo é a luta para que os trabalhadores de chão de fábrica detenham seus meios produção, então eles querem um ativo, não uma dívida.
Segundo erro, Marx não sabia que Capital é uma dívida, dívida da empresa para com seus acionistas.
Para contadores mais antigos era uma Dívida Não Exigível.
Isso mesmo, os “capitalistas” não poderiam exigir o pagamento de tudo que haviam investido na empresa, enquanto empresa. O dinheiro estava comprometido.
Este investimento passou a ser propriedade da empresa, como garantia aos trabalhadores, fornecedores e clientes, um colchão de segurança.
Por isso acrescentamos o termo Capital Social.
Se Marx tivesse usado Capital Social, ele teria que pensar nessa contradição.
Não há nenhuma contradição.
Enquanto empresa, o Capital pertence à sociedade, que inclui os trabalhadores.
Um acionista só irá reaver seu investimento quando a empresa fechar, ou seja, nunca.
Empresa rentável não fecha, empresa que fecha numa falência não tem mais capital para devolver.
Finalmente, a maioria das empresas que pertenceram aos trabalhadores, tipo Varig, quebrou.
Foi aí que descobriram que não era inteligente os trabalhadores possuírem os seus meios de produção.
Na quebra da empresa eles perderiam os seus empregos e os seus investimentos.
Hoje, os liberais recomendam trabalhadores e fundos de pensão de trabalhadores a investirem em setores diversos justamente para diversificar e reduzir o risco.
Marx teria colocado seus trabalhadores em situação de extrema vulnerabilidade.
Eu parei de ler Marx na página 200, seus conhecimentos de economia eram quase nulos.
Não conseguiu prever que com o brutal aumento de produtividade, pelas leis de oferta e procura, os preços iriam cair, reduzindo dramaticamente a mais valia.
Em vez de aumentar, diminuiu. Hoje é 8% do preço de venda e olhe lá.
Essa economia não justifica as 120 milhões de mortes fruto das ideias de Karl Marx e seus seguidores.
Vocês justificam?
Se você tem leitores luletes, pode estar certo que encontram e sempre encontrarão formas de justificar.
Considerando que o O Capital de Marx é o livro mais estudado e o A Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire como o livro de pedagocia mais referenciado no mundo, então podemos entender porque a economia anda deste jeito no mundo e no Brasil.
Perfeito!
Duvido que algum lulete seja lulete porque estudou — ou sequer leu — isso, muito menos ele!
O que está contaminando o Brasil desde muito é a perene capacidade de regeneração e expansão do Febeapa!
“Essa economia não justifica as 120 milhões de mortes fruto das ideias de Karl Marx e seus seguidores.”
PARA NUNCA MAIS ESQUECER,
PARA NUNCA MAIS ESQUECER!
Força em 2022, professor Kanitz!
“Não conseguiu prever que com o brutal aumento de produtividade, pelas leis de oferta e procura, os preços iriam cair, reduzindo dramaticamente a mais valia. Em vez de aumentar, diminuiu. Hoje é 8% do preço de venda e olhe lá. Essa economia não justifica as 120 milhões de mortes fruto das ideias de Karl Marx e seus seguidores”. Essa frase,sozinha, é um livro: “Socialismo em poucas palavras!”
Parabéns, Kanitz!
Faz-se necessário interpretar a frase “Um acionista só irá reaver seu investimento quando a empresa fechar, ou seja, nunca”, pois vai reaver quando a empresa se valoriza e ele vende sua participação, quando o lucro supera o investido etc.
Forte abraço!
Cada vez que leio seus comentários melhoro meus pontos de vista. Parabéns e obrigado.
Parabéns Prof. Kanitz.
Os seguidores Karl Marx, não o seguem pela razão e sim pelo instinto.
Parabéns Prof. Kanitz … novamente!
Obrigado por nos brindar mais esse ano de 2021 com suas análises, comentários e ideias.
Desejo a você e a todos os leitores (independente da ideologia) muita saúde em 2022 para continuarmos neste saudável blog.
Quanto a Karl Marx, eu li sua obra, que me faz ter certeza de outro pensamento que criei lendo a obra de Yuval Harari (filósofo autor de Sapiens e Homo Deus):
– nos séculos XIX, XX e XXI criamos novos Neandertais e novos Sapiens (não geneticamente e sim culturalmente);
– o que diferencia um do outro continua sendo o poder de raciocinar o certo e o errado a partir da realidade que nos cerca;
– um deles será extinto, por negar a realidade que o cerca.
Um feliz ano novo a todos!
Texto lúcido. Poucos tiveram essa sensibilidade. Parabéns.
Por causa de Gramsci que teve profunda penetração nas Universidades (acho que de todo mundo). Paulo Freire deu uma boa ajuda.
Estamos formando gerações de analfabetos políticos que não leem e repetem bordões marxistas sem nunca ter lido uma página
O pior: seus professores também não!!
Apesar dos meus 69 anos, só recentemente comecei a entender de fato as diferenças reais entre o capitalismo e o comunismo. Sempre fui capitalista rais, pois entendia que quem mais trabalhasse, teria melhores chances por assim dizer. Essa introdução foi feita, para IMPLORAR, que uma aula dessa, não fique restrita a nós. Essa MATÉRIA, obrigatoriamente deveria ser motivo de um semestre inteiro em todos os cursos de primeiro ano de colégio, ou mesmo antes ( não sou da área de pedagogia para definir o melhor momento), pois só assim, deixaríamos de ser novos Neandertais e passaríamos a ser novos Sapiens. Por favor os que tem contatos com o Ministério da Educação, enviar esse material.
“Primeiro erro está no título, “O Capital”. O correto seria “O Ativo”.
Eu não li o livro. Mas, vamos pensar um pouco? (Até porque essa é a finalidade do blog, certo?).
a) Shakespeare fala em Romeu e Julieta: “O que é um nome? Ainda que tivesse outro nome, a rosa teria o mesmo perfume”. Logo, não importa tanto o título do livro, se o autor soube explicar bem o que quis dizer. O título poderia ser “Manga” e, no decorrer, explicaria se estaria falando de parte de uma roupa, de uma fruta, de um desenho oriental ou de uma das formas do verbo “mangar”.
b) O livro foi escrito em 1867. Já pensou se lá naquela época um termo poderia significar X e hoje significa Y?
c) O livro foi escrito em Alemão. Será que nesse idioma Capital e Ativo não podem ser em algum momento sinônimo?
Não sei alemão, mas pesquisei num dicionário (reverso.net) e verifiquei que uma das traduções possíveis é…. O Ativo. Por exemplo: “das kapital des Tourismus” é “os ativos do turismo”.
Logo, não tire conclusões precipitadas. O erro foi do TRADUTOR e é bem compreensível pela proxmidade entre as palavras “Kapital” e “Capital”.