Ótimo artigo professor, compartilho de sua opinião, porém acho que aqui no Brasil pensamos exatamente o inverso. Quando encontramos alguém mais inteligente, procuramos evitar tê-lo em nossa equipe (Por medo de o mesmo ocupar nosso lugar), essa insegurança dos nossos líderes faz com que grandes empresas estejam tomadas por líderes incompetentes, fechados à opiniões e que acreditam que a política dos gritos e socos na mesa é funcional.
Vejo muitos colegas meus(competentíssimos) desanimados com o mercado de trabalho, por ter que aturar chefes incompetentes e falastrões, que acabam indo trabalhar no serviço público, em funções distintas de sua formação, gerando uma grande perda de talentos.
Creio que ainda necessitará de mais uma geração de líderes seniores para a maioria das empresas brasileiras, para que esta forma de pensar seja adotada e incentivada. O Brasil em sua cultura popular empresarial, se assim me permite, possui os resquícios da cultura colonial e pós ditadura recente, onde a bajulação e o calar-se permitiam a ascensão profissional ou invés da valorização do mérito profissional. A maturidade pessoal e profissional para admitir que o colega apresenta as condições para assumir um cargo superior ao meu e eu passarei a responder a ele, ou seja, conseguir superar a vaidade pessoal é um grande progresso evolutivo. O ato de apresentar uma outra opinião ou mesmo mostrar que o que se faz dentro da empresa está de encontro com as necessidades da sociedade, pode ser visto como uma pessoa contra a empresa; sendo avaliado de forma pessoal pelo superior ou empresário, não como um profissional atento as exigências da sociedade. Este profissional poderá sofrer medidas punitivas como transferência de cargo ou mesmo sendo desligado da empresa; para os outros profissionais que vivenciaram situações como esta tenderão a uma postura mais fechada no que tange a exposição de seus pensamentos e buscarão novas oportunidades fora da empresa. Acredito que esta seja a realidade do cotidiano de várias empresas no Brasil.
Quanto ao comentário em relação ao Professor de Havard, vejo o de forma maliciosa, pois dentre as profissões a mais nobre é a do Professor, ainda mais sendo em Havard, que acredito que o salário não seja superior a de muitos executivos. Caso ele fosse trabalhar para o Bill Gates poderia ser um homem mais rico e quanto a sua realização profissional? E quantos outros administradores competentes ele ajudou a forma?
Kanitz, concordo com o seu artigo, mas isso é apenas a visão romântica da coisa. A realidade é que a maioria das empresas têm chefes que não promovem os competentes e se dão por satisfeitos em eleger como chefes os puxa sacos e os “bonzinhos” das empresas. Hoje a competência ficou relegada a segundo plano. Concordo que as pessoas têm que construir bons relacionamentos interpessoais, mas dar promoção à pessoas que foram alçadas a um cargo de chefia somente porque usa gel no cabelo e traz café para chefe, é um verdadeiro tapa na cara de quem estuda, se esforça e veste a camisa de suas atividades. E qual a consequência disso? Chefes totalmente incompetentes que não valem a pena serem seguidos.
É verdade Alberto! No Brasil, os “chefes” enxergam a competência de seus subordinados, como uma possível ameaça, e acabam boicotando o funcionário que se destaca.
Mas seria muito bom que esses chefes, tivessem acesso a esse artigo e tentassem pregar o que está escrito e o que a maioria só conhece na teoria.
Ótimo artigo professor, compartilho de sua opinião, porém acho que aqui no Brasil pensamos exatamente o inverso. Quando encontramos alguém mais inteligente, procuramos evitar tê-lo em nossa equipe (Por medo de o mesmo ocupar nosso lugar), essa insegurança dos nossos líderes faz com que grandes empresas estejam tomadas por líderes incompetentes, fechados à opiniões e que acreditam que a política dos gritos e socos na mesa é funcional.
Vejo muitos colegas meus(competentíssimos) desanimados com o mercado de trabalho, por ter que aturar chefes incompetentes e falastrões, que acabam indo trabalhar no serviço público, em funções distintas de sua formação, gerando uma grande perda de talentos.
Creio que ainda necessitará de mais uma geração de líderes seniores para a maioria das empresas brasileiras, para que esta forma de pensar seja adotada e incentivada. O Brasil em sua cultura popular empresarial, se assim me permite, possui os resquícios da cultura colonial e pós ditadura recente, onde a bajulação e o calar-se permitiam a ascensão profissional ou invés da valorização do mérito profissional. A maturidade pessoal e profissional para admitir que o colega apresenta as condições para assumir um cargo superior ao meu e eu passarei a responder a ele, ou seja, conseguir superar a vaidade pessoal é um grande progresso evolutivo. O ato de apresentar uma outra opinião ou mesmo mostrar que o que se faz dentro da empresa está de encontro com as necessidades da sociedade, pode ser visto como uma pessoa contra a empresa; sendo avaliado de forma pessoal pelo superior ou empresário, não como um profissional atento as exigências da sociedade. Este profissional poderá sofrer medidas punitivas como transferência de cargo ou mesmo sendo desligado da empresa; para os outros profissionais que vivenciaram situações como esta tenderão a uma postura mais fechada no que tange a exposição de seus pensamentos e buscarão novas oportunidades fora da empresa. Acredito que esta seja a realidade do cotidiano de várias empresas no Brasil.
Quanto ao comentário em relação ao Professor de Havard, vejo o de forma maliciosa, pois dentre as profissões a mais nobre é a do Professor, ainda mais sendo em Havard, que acredito que o salário não seja superior a de muitos executivos. Caso ele fosse trabalhar para o Bill Gates poderia ser um homem mais rico e quanto a sua realização profissional? E quantos outros administradores competentes ele ajudou a forma?
Kanitz, concordo com o seu artigo, mas isso é apenas a visão romântica da coisa. A realidade é que a maioria das empresas têm chefes que não promovem os competentes e se dão por satisfeitos em eleger como chefes os puxa sacos e os “bonzinhos” das empresas. Hoje a competência ficou relegada a segundo plano. Concordo que as pessoas têm que construir bons relacionamentos interpessoais, mas dar promoção à pessoas que foram alçadas a um cargo de chefia somente porque usa gel no cabelo e traz café para chefe, é um verdadeiro tapa na cara de quem estuda, se esforça e veste a camisa de suas atividades. E qual a consequência disso? Chefes totalmente incompetentes que não valem a pena serem seguidos.
É verdade Alberto! No Brasil, os “chefes” enxergam a competência de seus subordinados, como uma possível ameaça, e acabam boicotando o funcionário que se destaca.
Mas seria muito bom que esses chefes, tivessem acesso a esse artigo e tentassem pregar o que está escrito e o que a maioria só conhece na teoria.