[pullquote]Houve um acordo de “bigode” entre a Dilma e Cunha[/pullquote]
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Veja esta manchete de hoje. “Cunha vincula impeachment a voto favorável do PT na comissão de ética”.
Aqui está havendo uma clara transação comercial, mas fora dos padrões éticos da “Economia de Mercado”.
Houve um acordo de “bigode” entre a Dilma e Cunha, às escondidas, que ela o livraria do processo de ética (débito) e ele a livraria do processo de impeachment (crédito de igual valor).
Como na Economia de Mercado: eu lhe faço o que você quer e você me entrega o que eu quero.
Só que na Economia de Mercado temos três vantagens sobre esta “Economia do Fio do Bigode”.
Na Economia de Mercado ambos os “favores” precisam ser quantificados, publicados e auditados.
Exemplo: Contrato Público Celebrado em 1/11/2015 entre Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.
Neste ato, Dilma Rousseff, CPF, acorda que pagará a Eduardo Cunha, CPF, R$ 2 bilhões para que este não dê continuidade ao processo de impeachment.
Eduardo Cunha, por sua vez, pagará a Dilma Rousseff, R$ 2 bilhões para o PT, para que seus deputados não votem no processo de ética.
Estabelece-se o Foro de São Paulo, filial de Caracas, para redimir quaisquer dúvidas deste contrato.
É assim que funciona a Economia de Mercado.
Tudo às claras, os preços visíveis nos supermercados, cartões de crédito que garantem o pagamento, inspeção imediata do produto comprado.
Cunha não precisaria usar um jornalista do Estado de São Paulo, para que ele publicasse na primeira página um recado para a Dilma.
“Lembre-se de nosso Fio do Bigode. Temos um contrato não assinado entre nós, que você precisa cumprir.”
O jornalista que serviu de intermediário é um dos muitos que são contra a Economia de Mercado, senão estaria escrevendo este texto, e não eu.
A Economia de Mercado, na esfera pública, mostraria também o que alguns de vocês espero já tenham percebido.
Cunha está dando algo muito mais valioso para o PT do que está recebendo em troca.
Por isto o socialismo brasileiro faliu.
Numa economia onde não prevalece a economia de mercado, temos milhares de fios dos bigodes com valores assimétricos.
“Eu arrumo um emprego vitalício no BNDES para a sua irmã e você vota em mim na próxima eleição.”
“Eu lhe dou a USINA de Barnabé e em troca você doa R$ 500.000,00 para o PT.”
“Eu libero a verba para a ponte que será superfaturada, e você aprova o orçamento de 2016.”
“Eu lhe dou nota 10 no seu Doutorado de Economia, e você vota em mim para a próxima Chefia de Departamento.”
Numa Economia de Mercado, tudo isto seria impossível.
Mas nossa esquerda ainda prefere os fios do bigode, por quê?
… me permita discordar desse acordo fio de bigode. os senhores envolvidos nos fatos sabem que estão cercados na esfera judicial e somente o desenrolar dos tramites vai definir quem está limpo ou não. não existe essa hipótese – barganhar.
portanto, tudo nao passa de jogo de cena, de sordida tentativa de conectar terceiros para confundirem a opinião publica, mesmo se tratando de assuntos dispares.
e mais: com a aprovação pelo congresso, da nova meta fiscal, fica o Executivo autorizado a regularizar as pedaladas – todas.
de onde se conclui que as atitudes tomadas visam produzir fumaça para que não se desnude o rei e se enxergue o real cenário – as manobras financeiras.
devia sim o advogado Miguel Reali Jr, sentindo-se traído, retirar o processo .