Agora surge um argumento genético importante. Mulheres são mais mães e mais maternais do que nós homens.
Porque a maternidade, como característica genética, foi lentamente selecionada a favor de quem possuía este conjunto de genes. O que significa isto?
Boas mães deixaram mais filhos que péssimas mães.
Se estas boas mães se tornaram boas por alguma alteração genética, tipo menos testosterona que nós homens, algo que as fazia mais atentas, mais carinhosas e assim por diante, estes recém adquiridos genes seriam passados e perpetuados paras suas filhas.
Mães que desenvolveram algum gene da maternidade, como ternura ou audição mais acentuada, deixaram mais filhos, e o gene “pegou”, por assim dizer.
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O fato de nós termos vivido certamente um bom tempo em comunidades onde a responsabilidade da mãe se diluia entre a coletividade, como em uma tribo de índios, não pode ter limitado de alguma maneira, a seleção destes genes ?
Talvez haja tendência genética mesmo, sabe que, diferente de outros mamíferos, os chacais são estritamente monogâmicos, e realmente tem um estilo de vida que isto se faz fundamental.
No nosso caso, talvez as populações não tenham tido sido selecionadas, até hoje, na presença ou não do gene monogâmico, por conta das pressões ambientais não exigirem isto no nosso caso.