9 Comments on O Fim de Nossas Empresas de Classe Mundial

  1. Olá Sr. Kanitz, bom dia.

    Acredito que seu texto deveria vir ilustrado com métricas e números tanto do lado bom (quanto defende seu artigo) quanto do lado ruim (dinheiro nosso que o BNDES jogou fora e somente os donos ficaram milhonários ou foi desperdício). Ao ler seu artigo me parece que o senhor duvida que seus leitores são pessoas inteligentes. Caso não tenham números dos dois lados (de maneira isenta), corre-se o rísco de desinformar, a não ser que seja essa a intenção, o que não acredito.

    grata,

    • Entendi o seu ponto Roseane.

      Mas percebe que estou defendendo empresas de Classe Mundial Brasileiras, e não que o BNDES decida quem ele acha que estas empresas deveriam ser, e jogar fora nosso dinheiro, como voce argumenta.

      Mas se tem agora mais um dado. A pessoa que emprestou e escolheu, não acreditava no que fazia, algo ainda mais grave.

      • Professor, eu estou com a Roseane, basta olhar os números por exemplo do JBS para ver que nos ultimos 5 anos enquanto a empresa se consolidava o lucro liquido vinha e vem caindo ano a ano. Admiro o Sr. e sigo suas publicações mas, esta esta devendo maiores explicações.

  2. Prof. Kanitz
    Parabéns pela matéria, principalmente pela valorização do que o LULA fez BEM.
    É muito chato as matérias que classificam todo o trabalho de alguém como bom ou ruim, a favor ou contra,
    Em desrespeito a uma avaliação criteriosa e de bom senso.
    Obrigado por continuar nos informando com seus comentários, obrigado.

  3. Kanitz você falou que o governo FHC acabou com o setor de autopeças, eletroeletrônico e mecânica, no entanto a indústria de transformação perdeu participação na economia brasileira tanto no período FHC quanto nos últimos 10 anos com Lula e Dilma, atingindo apenas 13,3 do PIB em 2012. É um contra senso apontar o governo Lula como um benfeitor da indústria, quando ocorreu justamente o contrário. Quanto a criação de empresas mundiais, acho que é benéfico, porém porque o BNDES precisa financiar essas empresas? O que estamos vendo é dinheiro do governo sendo distribuído para os amigos do rei, sem meritocracia, por isso tantas empresas escolhidas são mal administradas e estão indo mal das pernas. Porque não construir empresas campeãs através de um sistema tributário racional , de uma administração governamental eficiente que tire nossa infra-estrutura do buraco, de incentivo a modernização do mercado acionário?

  4. Mesmo sendo um país menor, o Brasil deveria olhar com atenção o que está acontecendo no Peru. O país cresceu 7% ao ano nos últimos 10 anos com baixa inflação, vem diminuindo a pobreza drasticamente e avançando com uma economia de mercado sólida aliada a um câmbio favorável mantido pelo governo.

  5. Kanitz acho a sua ideia de usar produtos americanos de baixa tecnologia com patentes vencidas no Brasil muito boa assim como outra ideia sua defendida em outro post, o incentivo ao uso de produtos usados, aliás inspirada nela meu carro comprado novo já está com 104 mil km rodados, bem conservado, gasto menos com manutenção para mantê-lo em pé do que com seguro, IPVA e desvalorização da compra de um novo.
    Por outro lado podemos com idéias brasileiras ou adaptadas a nossa realidade melhorar o Brasil, veja o avanço da correção do solo do cerrado ou do plantio direto na nossa agricultura tropical. Não precisamos necessariamente ficar no dilema alta tecnologia produzida no Brasil x importação de tecnologia barata. Podemos produzir tecnologia brasileira de baixo custo, mas com alta funcionalidade. Um dos grandes desafios é tornar o semi-árido brasileiro (região onde moro) em um grande produtor de alimentos. Na região a produção de caprinos é muito mais eficiente e barata do que que a produção de bovinos, porém os produtores não trocam o tipo de criação porque as propriedades são pequenas e não existe um cercamento barato e eficaz para conter os caprinos. Na produção de energia eólica usamos turbinas importadas adaptadas para o vento inconstante do exterior, quando poderíamos desenvolver “pás eólicas caboclas”, adaptadas ao nosso vento mais unidirecional e constante.

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