Por esta “lógica” seria impossível ter milionários no islã, mas a realidade é outra. Os famosos “sheiks” árabes nunca deixaram de existir. Você esqueceu que se tudo isso fosse totalmente verdade não haveria apoio popular masculino aos partidos islâmicos, aqueles que mais do que quaisquer outros desejam a manutenção das tradições islâmicas. Os pobres de lá raciocinariam: “se dou apoio a este partido ficarei sem mulher”. A herança não necessariamente (embora eu conheça pouco das tradições islâmicas) é repartida igualmente entre todos os filhos.
Interessante…
Desconfiei desse artigo logo quando li, parecia simplificad muito a relação economia e religião. Ainda que leigo, levantei alguns dados para derrubar sua hipótese que acabaram me surpreendendo, basicamente wikipédia simples. Utilizei o Índice de Geni para avaliar concentracao de renda e cruzei com a religião dos países (0 todos iguais, 100 máxima desigualdade). Em termos absolutos, os maiores países católicos são Brasil (51,9), México (48,3) e Filipinas (44,8) e os maiores islâmicos são Indonésia (36,8), Índia (36,8) e Paquistão (30). A diferença é brutal: cat. 48,33 x 34,53 isl. ! Em termos relativos, os islâmicos também têm uma menor concentração : Malta + Rep. Dominincana + Argentina + Itália + Portugal = 37,9 > 33,7 = Arábia Saudita + Somália + Afeganistão + Maldinas + Tunísia.
Ou seja, talvez a religião interfira da distribuição de renda no aspecto monogamia x poligamia. Muito intrigante!
Acho q vc deveria escrever um livro tipo Freakonomics !
Por esta “lógica” seria impossível ter milionários no islã, mas a realidade é outra. Os famosos “sheiks” árabes nunca deixaram de existir. Você esqueceu que se tudo isso fosse totalmente verdade não haveria apoio popular masculino aos partidos islâmicos, aqueles que mais do que quaisquer outros desejam a manutenção das tradições islâmicas. Os pobres de lá raciocinariam: “se dou apoio a este partido ficarei sem mulher”. A herança não necessariamente (embora eu conheça pouco das tradições islâmicas) é repartida igualmente entre todos os filhos.
Interessante…
Desconfiei desse artigo logo quando li, parecia simplificad muito a relação economia e religião. Ainda que leigo, levantei alguns dados para derrubar sua hipótese que acabaram me surpreendendo, basicamente wikipédia simples. Utilizei o Índice de Geni para avaliar concentracao de renda e cruzei com a religião dos países (0 todos iguais, 100 máxima desigualdade). Em termos absolutos, os maiores países católicos são Brasil (51,9), México (48,3) e Filipinas (44,8) e os maiores islâmicos são Indonésia (36,8), Índia (36,8) e Paquistão (30). A diferença é brutal: cat. 48,33 x 34,53 isl. ! Em termos relativos, os islâmicos também têm uma menor concentração : Malta + Rep. Dominincana + Argentina + Itália + Portugal = 37,9 > 33,7 = Arábia Saudita + Somália + Afeganistão + Maldinas + Tunísia.
Ou seja, talvez a religião interfira da distribuição de renda no aspecto monogamia x poligamia. Muito intrigante!
Acho q vc deveria escrever um livro tipo Freakonomics !
Abs!
Religião não assume responsabilidades financeiras e sim responsabilidades espirituais.
Isso é o que você pensa, Michel.