A Exploração dos Ricos

Muito se fala da exploração dos pobres. Um milhão de livros já foram escritos sobre isto.

Mas pouco se fala da exploração dos ricos, isto é considerado até impossível.

Esta apresentação minha é de uns 10 anos atrás, portanto os preços são da época, mas retrata uma situação real.

Um fax, uma impressora preto e banco, uma xerox colorida e um scanner custavam US 16.280 no total.

Quatro anos depois eu comprei tudo isto por US$ 420,00. Me senti explorado, porque neste caso o rico fui eu. Fui eu que comprei o scanner, a xerox colorida.

Por que eu tive que pagar tanto a mais, e 4 anos depois meus concorrentes puderam comprar por US$ 420,00? Por que eu tive que pagar 38 vezes mais do que os pobres que compraram depois?

Avanço da tecnologia, dirão vocês, faz parte da vida.

Acontece que a tecnologia foi custeada com os lucros que eu proporcionei, lucro que foi reinvestido em pesquisas, aumento de capacidade de produção e propaganda.

4 Comments on A Exploração dos Ricos

  1. Acho que você está confundindo exploração dos ricos com Obsolescência Programada. (Procure por vídeos sobre isso no youtube)
    Exemplos (Você se encaixa no primeiro):
    “- impressoras: que registram a quantidade de páginas que imprimem e param de funcionar a partir de um número determinado de impressões
    – meias-calças: produzidas com fios de baixa qualidade, depois de sua fabricante ter confeccionado um tecido altamente resistente, para que as mulheres comprem o artigo com frequência”

  2. lu , vou fazer uma pagina na rede , com tudo que deu e dá certo comigo .
    tipo essas coisas que eu te mandei : Pente de memoria , roadie , espelho x depressao .
    E assim por diante .
    Ah ! se tiver alguma experiencia que deu certo com vc , e mais alguem que conheça ,
    manda pra mim , que vou publicar no meu ” Çaete ”
    se quiser eu publico ou nao seu i – meiu !

  3. Dom Kanitz, você está certíssimo em seu raciocínio. No início, alguém tem que pagar pelo progresso. Isso é a lógica do capitalismo. Meu primeiro Apple, com 48k, custou US$ 7 mil. Verdade que ganhei muita grana com o investimento na máquina, mas hoje só me lembro da felicidade que me proporcionou dispor de uma ferramenta que me fazia trocentas vezes mais produtivo e capaz.
    Hoje em dia, após todo o avanço tecnológico, posso fazer 100 vezes o que fazia. Domenico de Masi se espanta com o fato de podermos fazer mais e continuarmos trabalhando a mesma quantidade de horas. Diz ele que o funcionário moderno embroma durante o dia e faz hora extra para se mostrar leal à empresa.

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