Primeiramente, é importante estabelecer uma definição apropriada do que seria uma pessoa rica no Brasil.
Os bilionários, aqueles com jatinhos e iates e que muitas vezes não residem mais no país, não são apenas ricos, mas sim bilionários.
Neste contexto, um indivíduo rico seria aquele que possui uma residência confortável em uma cidade como São Paulo, uma casa de praia, outra no campo, seis empregados e três filhos.
De acordo com dados da Receita Federal, um brasileiro é considerado rico quando declara ao menos 14 milhões de reais em bens.
Seguindo essa definição, há aproximadamente 71.000 ricos no Brasil, o que representa 0,003% da população.
Quando esses indivíduos falecerem, provavelmente deixarão uma casa para cada filho, que receberá cerca de 5 milhões de reais, uma quantia significativa, mas que passa a posicioná-los na classe média alta.
Ou seja, em uma geração esses ricos desaparecem, e com essa economia os novos ricos estão difíceis de aparecer.
Para aqueles que acreditam que o Brasil poderia solucionar a pobreza simplesmente taxando mais os ricos ou redistribuindo parte de suas riquezas para os mais pobres, é fundamental analisar o cenário com maior profundidade.
A pobreza no Brasil é refletida na também relativa escassez de ricos no país, quando comparado a outras nações desenvolvidas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 4,4% da população possui pelo menos 3 milhões de dólares, o que equivale a aproximadamente 15 milhões de reais.
Se aplicássemos essa porcentagem à população brasileira, teríamos cerca de 9,6 milhões de ricos, em contraste com os atuais 71.000.
Levando em consideração a população maior dos EUA, eles possuem aproximadamente 13,8 milhões de ricos.
Nesse caso, aumentar impostos para essa parcela da população poderia gerar resultados mais expressivos, sem que todos decidam se mudar.
No entanto, se partidos políticos como PCdoB, PSOL e PT continuarem a promover um discurso hostil em relação aos mais ricos no Brasil, isso pode ser contraproducente.
É fundamental considerar que muitos desses 71.000 ricos já estão deixando o país, e tal tendência poderia se acentuar com a continuidade de tal retórica.
Todos precisam divulgar esses dados para os amigos e intelectuais de esquerda porque a maioria acredita que temos milhões de ricos que exploram o país.
Temos 71.000, logo em extinção.
Sera que comparar U$ com R$ não pode distorcer um pouco a análise? Não sei, estou apenas questionando. Digo isso devido ao poder aquisitivo dos brasileiros e dos americanos. Acho que precisaria fazer uma ponderação com a diferença dos salários mínimos.
É óbvio que a riqueza conseguida em um país cria para com ele, o país, a responsabilidade social, pois injusta seria a exploração de algo com o fim de se obter a riqueza sem que haja retorno àqueles que para isso contribuíram. Se alguém enriquece, a sua riqueza não caiu do céu, mas foi obtida de uns por uns e concentrada em um único.
Em não havendo o retorno àqueles que contribuíram para o enriquecimento por efeito da responsabilidade natural é sinal de burrice extrema, tal como explorar o ouro num garimpo e destruir a natureza do entorno ou achar que bons trabalhadores já nascem assim sem precisar de investimentos na educação e na saúde.
A continuidade da riqueza depende da continuidade daqueles que contribuem para o enriquecimento do beneficiário; não que a riqueza deva ser dividida, pois o enriquecido, desde que honesto, claro, é um empreendedor e certamente investiu muito de si mesmo e seus recursos próprios; injusta, pois, a divisão de bens.
O diabo é como promover esse retorno. Se através de pesados tributos para os enriquecidos num país como o Brasil, restar saber se o produto da arrecadação de fato promove o retorno àqueles que contribuíram para a riqueza de alguns. Certamente que não, pois o Estado brasileiro consome para sua própria sustentação tanto ou mais que distribui e certamente o aumento de tributos para os enriquecidos também seguirá da mesma forma para mesa farta do Estado. Coisa de gosto da esquerda.
Não será o aumento de tributos a solução, mas uma reforma fiscal e administrativa que infrinja os direitos adquiridos dos muitos “embengados” nas contas públicas, inclusive por meios ilícitos, pois é aí que a estrutura se acha errada. O problema do Brasil é que ele se acha desde sempre sobre uma estrutura podre; insanável.
Tributem os ricos e eles levarão sua riqueza para outras jurisdições bem antes da cobrança ser efetivada.
Essa retórica de ódio aos ricos é mais um conto do vigário. Seus adeptos criam um inimigo, os ricos, e se identificam como os únicos capazes de combatê-lo.
Muitos invejam os ricos e aderem ao plano apenas para prejudicar aqueles “riquinhos”.
Éo velho discurso m@rxista de dividir o dos outros ao invés de criar o próprio…
E enquanto isso deixem a coisa pública conosco que somos do bem e lideraremos a luta (sempre ela) contra o capital maldito.
Eta discurso rançoso.
Porque não somos todos ricos?
Por não sermos inteligentes, ativos e empreendedores para adquirir, nem equilibrados e prudentes para conservar.
Só que a riqueza distribuída igualmente daria uma pequena parcela para cada indivíduo, que acabaria com os grandes investimentos. Distribuem bilhões no auxílio Brasil aos necessitados, que continuam passando nescessidade.
Se estes bilhões fossem passados para empreendedores todos meses, com certeza poderia gerar milhares de empregos.
Mas o que os comunistas petistas querem é criar duas classes a dos pobres que trabalhem e do governo que tiraniza. O governo não gera riqueza, cobra imposto.
O governo é incompetente, desonesto e oneroso a sociedade, quanto menor for a interferência do governo na sociedade, melhor será.
O Kanitz, como técnico brilhante que é, faz um comentário honesto e baseado em dados e na racionalidade que o tema demanda.
Mas ele não considera – quando aborda o comportamento político dos PCdoB, PSOL e PT – que esses atores…,
Primeiro: somente usam os princípios ideológicos de esquerda por isso trazer para o seu discurso um glamour que encanta os jovens e os que dele se beneficiam de alguma forma; e,
Segundo: o que eles menos estão se importando é com a evasão dos ricos e suas fortunas, pois o que desejam é apenas a dominação, pelo proselitismo desonesto e indecoroso, das massas populares.
Aliás, o que lhes interessa mesmo é a criação de um ambiente de caos e de confrontações, caldo de cultura em que germinam e se reproduzem.
A comparação da quantidade de ricos entre países é interessante para se demonstrar, em parte, a liberdade econômica e ambiente de negócios que um país tem em relação a outros.
Mas não pode ser considerada como uma conclusão definitiva, há vários outros fatores em jogo. No Brasil, ter sucesso e riqueza é, como dizia Tom Jobim, ofensa pessoal. Especialmente ao governo e aos funcionários públicos, principalmente ainda os fiscais. Todo e qualquer cidadão que trabalhe 15 horas por dia e enriqueça depois de alguns anos de trabalho duro, e que tenha acertado “um bom veio” será acusado de qualquer coisa desonesta, seja pelos invejosos, independente da ideologia, quanto pelos fiscais.
Mas outro aspecto relevante é o ambiente de negócios, com a tributação, a carga burocrática e regulatória, além da trabalhista. Enquanto o Brasil não se livrar de toda essa carga autofágica, que ainda consegue sustentar o Estado, não haverá perigo nenhum de dar certo, parafraseando Roberto Campos.
Para começar a consertar isso tudo, uma reforma estrutural da federação, saltando para um modelo de estados autônomos, com arrecadação própria, ligados à Federação pela moeda, Forças Armadas e sistemas de interessa nacional, além das forças Armadas, e o idioma único ou principal.
cidades com muita autonomia também, para que possam contratar administradores e gestores municipais no lugar de prefeitos e eleger vereadores como conselheiros municiais sem remuneração, o que vai reduzir custos diretos e indiretos de forma muito importante. Estados fazendo suas leis, seus tributos, sua justiça e sua administração, deixando de copiar alguns erros cometidos pelos norte-americanos. E deixar Brasília para ser a capital do Brasil e não o bolso do Brasil.
Esta remodelagem permitirá que o Estado, uma vez refeito, incluindo suas instituições (os Três “Podres” – você leu certo, sim), fique mais leve, focado nas suas funções clássicas, custando menos ao cidadão, sob um sistema tributário em substituição ao sistema de extorsão que hoje temos. A redistribuição de renda possível e justa é aquela que se caracteriza pela liberdade de se gerar oportunidades, liberando a criatividade e o empreendedorismo, ainda mais nestes novos tempos em que cada vez mais teremos a indústria 4.0. isto se chama de Federalismo Pleno, e você pode conhecer mais sobre isso no site do Instituto Federalista, no Movimento Federalista e no meu site, que você encontra pelos buscadores.
Não se terminam os efeitos sem que se suprimam as causas, ligadas à causa primária: concentração absoluta de poder.