Em uma conversa, um jovem acusou nossa geração mais velha de estar deixando um país pior para eles, diferente do país que recebemos de nossos pais.
Confesso que até me senti um pouco culpado, até refletir melhor sobre o assunto.
Na verdade, não concordo com isso.
Nossa geração deixou um mundo muito melhor para essa nova geração.
A geração de nossos pais e a nossa começaram a trabalhar aos 16 anos, frequentavam a faculdade à noite, estudavam aos sábados e domingos.
Nosso sonho era justamente proporcionar um futuro melhor para essa nova geração.
Fundamos 600.000 grandes empresas, cujas oportunidades de emprego seriam destinadas a essa geração.
Construímos Itaipu e toda uma infraestrutura de estradas, pontes e ferrovias.
Oferecemos e-mail gratuito, Google, YouTube, milhares de cursos online, o Projeto Gutenberg, mesmo assim, muitos não aproveitaram ao máximo esses recursos.
Ensinamos a importância de ser honesto, não roubar, respeitar os outros, ser perseverante e não desistir diante das dificuldades.
No entanto, após 15 anos, muitos adolescentes de hoje não escutam mais os pais e muito menos os avós.
Aos 16 anos, muitos abandonaram os valores aprendidos e aceitaram os valores de pessoas que não estudavam, que só faziam política e que colavam nas provas, dando início à corrupção.
Lutamos por 40 anos para proteger vocês da exploração pelo nosso sistema de previdência por repartição social, onde jovens contribuem para a aposentadoria dos mais velhos, e vocês, os maiores beneficiados, nada fizeram.
Com uma soberba incomparável, saíram acreditando que mudariam o mundo, como a Greta, gritando para os próprios pais fazerem alguma coisa.
Hoje, diante da complexidade do mundo moderno, muitos não percebem que a fase de aprendizado se estende até os 30 anos.
Não perceberam que foram influenciados pelos professores e colegas, que não aprenderam a pensar de forma independente e, mesmo assim, continuam dando opiniões em publicações que já possuem milhares de outros comentários.
Honestamente, não entendo por que essa geração “progressista” está destruindo tudo que sabemos e prejudicando seus próprios futuros.
Portanto, queridos jovens, foram vocês que traíram seus pais, sua pátria e seus valores morais, em favor de uma vida sem compromissos e responsabilidades.
Parabéns.
Tempos difíceis criam homens fortes,
Homens fortes criam tempos fáceis,
Tempos fáceis criam homens frágeis,
Homens frágeis criam tempos difíceis.
Estamos vivendo tempos da geração “Nutela”,
Vivemos a geração “frangos de granja”. Não discuto política com jovens que tenha menos de 25 anos. Também não discuto política com esquerdistas, socialistas, progressista, petistas etc. São alienados e anti natural. A lei natural é a lei do progresso e eles são reacionários.
Mostra muito bem como você é caolho e perde a oportunidade de aprender. Suas palavras se encaixam exatamente no texto do Kanitz.
Greta não deve ser usada como exemplo para esse assunto q o Kanitz quis abordar, já que ela atua apenas no campo do Meio Ambiente, e queira vocês, ou não, ela está correta em protestar contra a destruição do lugar onde nossos filhos e netos irão viver. Não precisa lembrar a vocês, mas os recursos do nosso Planeta é finito, apesar de imenso.
Já na questão social e econômica, o problema é que ao contrário do que Kanitz escreve, meus pais eram da geração do pós 2ª guerra, do Bem-estar social, que infelizmente, a Direita bilionária mundial, após o fim da Guerra Fria, achou por bem decretar o seu fim, utilizando para isso, exatamente a nova geração, youtube, tik tok, instagram, Telegram, Tweeter, Whatsapp e outras ferramentas que hoje, dominam a atenção dos mais jovens, principalmente os de menos de 30 anos, e com isso, parece que a intenção, é voltar os tempos do início do século XX.
O intuito é acabar com Estado de Bem-Estar Social, e voltar ao tempo dos senhores de escravos, “não oficial”, que vigorava nos interiores do Brasil, também conhecido como República dos Coronéis, do tempo do trabalho por servidão…
Eu concordo em parte. Porém, vejo que se esses “milêniaos” são assim, por culpa exclusiva dos seus pais e avós que deram início a essa (re)evolução.
Explico, hoje, tudo que eles recebem já está pronto, eles não precisam construir do princípio, pois, sendo assim não há espera. Por isso, eles querem tudo rápido, inclusive em seus crescimentos profissionais. Portanto, se eles criticam, é por que se acham prontos, sem realmente o estarem. Complemento que enquanto eles cresciam, seus pais só pensavam no retorno financeiro, ocupando todo o seu tempo para isso e pouco se dedicaram à educação de seus filhos, transferindo esse encargo para os professores e mesmo assim, com relutância, mas sem esforço. Somado a isso, criaram seus filhos, dando-lhes tudo o que o materialismo permite.
Dessa sopa saiu então essa geração.
Parabéns pelo artigo com o qual concordo.
A perfeita definição da geração Z. Para mim um bando de omissos …
Quase tudo verdade.
Só não esqueça que a horda de desonestos que forma o conjunto mandatário do país é da nossa geração. Não estamos ensinando nossos filhos e netos a serem honestos.
Na verdade nossa geração errou , nos governos sérios de 64 a 85 e mesmo em nossas casas deixando prosperar versão deturpada do Brasíl e até do mundo . Deixamos as camisetas de Guevara virar moda e não explicamos se tratar de um psicopata assassino , deixamos de protestar contra o terrorismo islâmico e ter brasileiros cúmplices da violência contra um país amigo que tem dado cientistas relevantes para humanidade . Não explicamos que deveríamos pautarnosso país pela legenda da bandeira. Ordem e Progresso. Recentemente deixamos este tosco Bolsonaro nos entregar ao retrocesso por bobagens pois fez um excelente governo no geral. As elites deixaram por conta de um ser menor o nosso futuro por pura pusilanimidade.
Kanitz esqueceu-se de mencionar a inteligência rebaixada e ideologicamente corrompida da geração atual.
A maioria dos comentários provam que Kanitz acertou na mosca. É uma geração Bunda-mole que está sempre transferindo para outros a culpa do seu próprio fracasso. É uma geração “preparada” para ser massa de manobra de oportunistas ideológicos; serão eternamente vítimas; eternamente rabo, e jamais serão Cabeça.