Isso porque eles vencerão no final. Explico por quê.
Trinta anos atrás duas famílias da mídia se desentenderam, e por três meses se digladiaram uma difamando a outra.
Só que uma tinha dois jornais e uma rádio, a outra tinha somente uma revista semanal, a Veja.
Foi um massacre, os donos da Veja nunca recuperaram seu prestígio e status, os dois irmãos brigaram, os filhos deixaram de se interessar por jornalismo, e o grupo quebrou.
Isso porque os ataques nos jornais eram diários, mas os contra-ataques da Veja eram semanais.
Não era a qualidade dos argumentos que prevaleceu, foi a quantidade.
Goebbles tinha razão.
Seus 30 tweets por dia não bastam, especialmente quando a mídia revida todo minuto, com milhares de comentários para 200 milhões de pessoas.
Trump está fazendo o mesmo erro há mais tempo, e agora sofre processo de impeachment, apoiado por toda a imprensa americana.
Quem deve combater seus inimigos são seus seguidores, aqueles que querem um Brasil melhor.
Mídia social depende de milhares, não só de quatro pessoas.
A função de um Presidente é motivar a sua equipe, não a protagonizar.
Não é função de um General ser linha de frente, sua função é manter a tropa unida, municiada, informada, motivada.
E isso, por experiência própria, posso garantir que vocês não estão fazendo.
As mídias sociais, ao contrário do que imaginam, estão perdendo essa batalha com a imprensa porque estão somente contra-atacando.
Quem determina a pauta continua a ser a imprensa organizada, e essa função ainda precisamos conquistar.
Portanto, limitem-se a tweetar aquilo que será de fato pauta para o futuro, nos antecipem quais os próximos passos, nos ajudem a preparar-nos para as próximas batalhas, para que aqueles que querem um Brasil honesto possam se municiar e brigar nas batalhas por vocês.
E mais do que tudo, poupem-se, não se desgastem à toa, guardem suas forças para quando seus apoiadores fraquejarem.
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