É assustador ver aqui no blog, tantos jovens criticando sem pensar.
Não acrescentam nada à discussão.
Antes de criticar uma ideia nova, lembre-se de que ela é nova.
Se for nova, provavelmente é ainda imperfeita, tem alguns detalhes a lapidar.
Oportunidade que você perdeu criticando.
Uma técnica sugerida pelo meu guru Edward De Bono é essa.
“Antes de você rejeitar uma ideia nova, modifique-a de tal forma, que ela se torne aceitável.”
Exemplo: Alguém de Direita sugere que todo universitário público pague por sua educação, trabalhando, por exemplo.
Afinal, ele já tem 18 anos, e ter uma carteira assinada e começar a trabalhar lhe faria bem.
Ser atendente do McDonald’s daria enorme conhecimento sobre trato de pessoas, como fazem 80% dos americanos fritando hamburgers.
Alguém de Esquerda logo retruca, “pobre não tem como pagar Universidade, seu idiota”.
Antes de disparar essa agressão gratuita, pense um pouco e modifique a ideia original proposta de forma que ela seja aceitável.
Aqui vão alguns exemplos.
“Todo estudante pobre ou rico pode pagar sim seus professores depois de formado.
Digamos a partir de 4 anos depois da formatura, pagando somente 25% do custo.”
Essa modificação seria aceitável para você que é de Esquerda?
Muitos de Esquerda irão até concordar que um copayment de 25% irá aumentar a dedicação do estudante, melhorar na escolha da profissão, reduzir o tempo que fica no Centro Acadêmico.
E que esses 25% poderiam complementar o salário dos professores que deram aula para você, melhorando a qualidade do ensino e conteúdo.
Mas tudo isso fica perdido diante do dogma “pobre deve receber tudo de graça”.
Outra modificação seria criar um Imposto Educação, somente sobre os beneficiados, digamos 2% de tudo que você ganhar acima de dois salários mínimos, por 20 anos.
Isso de imediato afastaria 45% dos ricos que cursam universidades estatizadas, e abriria mais vagas para os pobres.
Essa tem sido uma velha proposta minha, que aposto não entrará na Reforma Tributária e que reduziria em 10% a nossa carga tributária.
Tive uma discussão com uma advogada brasileira de que Trump não poderia impedir a entrada de imigrantes ilegais, mesmo ela sendo uma advogada.
Lembrei que no famoso escritório de Advocacia onde ela era sócia, eles selecionavam criteriosamente quem poderia ser contratado.
E que teriam de compartilhar os mesmos valores comuns dos advogados, e que os imigrantes estavam abandonando as comunidades mexicanas que os educaram e investiram.
Chegamos a um meio termo, que os ilegais poderiam fazer o pé de meia que precisavam, adquirir os conhecimentos práticos que não possuíam, se voltassem cinco anos mais ricos e produtivos para as suas comunidades que tanto investiram neles.
Isso é pensar fora da caixinha, genuinamente.
Sempre uma surpresa positiva/aprendizado ler seus posts. Obrigado.