Existe uma vasta literatura que mostra que no fundo é a classe média que define o regime político de um país.
Os pobres se espelham na classe média, e não nos ricos distantes demais para eles.
Por isso a Esquerda odeia a classe média, ela concorre com seus militantes.
Se a classe média for calhorda, se a classe média não é um paradigma de exemplos a serem seguidos, os pobres sempre serão enganados pela Esquerda e seus valores morais questionáveis.
Ou seja, o nosso problema não são os ricos.
Não é o capitalismo o nosso problema.
Mas sim a falta de protagonismo político e social da classe média.
Poucos da classe média fazem parte hoje em dia de um Partido Político ou de um Think Tank.
Nem fazem mais parte do Rotary, de uma Igreja, menos ainda são doadores ou voluntários de ONGS.
Os pobres e a classe média têm o mesmo objetivo, ambos querem ficar ricos.
A classe média simplesmente está um passo na frente e poderia servir de excelente exemplo, mas não o é.
Boa parte da nossa classe média, jornalistas, economistas, advogados, arquitetos são inclusive de esquerda, incentivam a cizânia, nunca a cooperação humana.
São individualistas, autoritários não acreditam em empresas que promovem a cooperação humana, que chamam de capitalismo, Capitalistas do Estado que são.
Acham que o exemplo deve vir do Estado e não deles.
Acham que quem deve ajudar os pobres é o Estado e não eles.
Os ricos têm uma agenda totalmente diferente.
Eles querem conservar a riqueza que obtiveram para não voltar a ser classe média e pobres.
Um movimento Comunitarista é a melhor forma de aproximar os pobres com a classe média.
E não via políticos populistas de Esquerda, que tudo prometem e nunca entregam.
Se você faz parte da classe média, mexa-se politicamente ou senão você será mexido em 2022.
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