Seria interessante discutirmos os erros de Karl Marx, e suas consequências dramáticas para o trabalhador.
Basicamente Marx acusou os engenheiros idealizadores da industrialização de explorarem os seus trabalhadores.
Dessa premissa ele previu a eterna luta de classes. Até que, via um golpe de Estado, obteriam a Ditadura do Proletariado.
Bem como o fim da Democracia, do livre mercado, da cooperação humana, que de fato ocorreu com golpes de Estado em mais de 20 países socialistas, a um enorme custo social.
O grande erro de Karl Marx foi não perceber que quem estava realmente sendo explorado pelos engenheiros era o consumidor, e não o trabalhador.
Uma bela diferença, com previsões totalmente contrárias à de Marx.
Antes do capitalismo os tecelões trabalhavam em casa. Produzindo por mês, digamos um metro de tecido, vendido por 100 reais.
Através de seu amigo capitalista, Friedrich Engels, dono de uma indústria têxtil, Marx obteve uma planilha de custos.
Para sua surpresa notou que o trabalhador custava somente 20 reais por peça produzida e não os antigos 100.
Obviamente, isso foi consequência da quintuplicação da produtividade do trabalhador, promovida por essas novas máquinas.
Esses 20 reais do trabalhador, multiplicado por cinco gerava os mesmos 100 reais que recebia trabalhado solo.
E com maior previsibilidade de um salário constante, não dependente do sabor do mercado.
Esse aumento de produtividade permitiu, de fato, aos primeiros capitalistas um lucro estrondoso de nada menos de 80,00 reais por metro, que nós chamamos de lucro, e Marx de mais valia.
O que Marx não percebeu era que no fundo quem estava sendo explorado era o consumidor e não o trabalhador.
Era o consumidor que estava pagando 80,00 reais a mais, e não o trabalhador que estava recebendo 80,00 reais a menos do que devia.
Essa mamata inicial do capitalismo durou pouco.
Logo os constantes aumentos de produtividade saturaram o mercado e os preços começaram a cair, como caíram os preços de quase tudo que se compra.
Carros, TVs, Geladeiras, Fogões elétricos, tudo cai com o aumento da oferta.
Com o tempo os preços do tecido despencam para 22,00 reais o metro, e o consumidor deixou de ser explorado.
Ou, se quiserem, o consumidor passou a ser explorado em somente 2,00 reais o metro, que pagava com prazer porque o metro industrial era de melhor qualidade do que o metro artesanal.
Se você entendeu esse raciocínio, você vai entender o que a Esquerda realmente queria.
Marx queria, pela lógica desenvolvida, continuar a explorar o consumidor e embolsar tudo.
Por isso a Esquerda é contra o livre mercado, onde preços caem devido à concorrência.
Por isso a Esquerda é a favor de monopólios como a Petrobras, Siderbras, Eletrobras, para não terem que reduzir os preços.
Marx queria que todo o poder e lucro fossem parar no bolso do tecelão, que dificilmente iria reduzir preços.
Por isso que a nossa Esquerda estatizante produz o petróleo mais caro do mundo, a saúde pública mais cara do mundo, o ensino mais caro do mundo, a energia elétrica mais cara do mundo.
E ainda arranca 30% de IPI e ICMS de você, explorado consumidor.
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