O crescimento do Fernando Haddad, nas eleições, diante de todos esses escândalos é explicado pelo continuado nível de pobreza brasileira.
Por que continuamos tão pobres depois de quase 25 anos de governos socialistas como PSDB e PT?
A resposta é simples. Que profissão dominou praticamente sozinha o debate econômico?
Foram engenheiros especialistas em produtividade? Não.
Foram contadores de custos especialistas em redução de custos, uma das formas mais eficientes e não inflacionarias de inclusão social? Não.
Você já leu ou ouviu falar de algum professor de Contabilidade de Custos? Não.
Em 1945, a Lei do Economista 7988/45 extinguiu todas as Faculdades de Administração, privando o Brasil de quatro milhões de administradores profissionais, que hoje fazem falta, muita falta.
Graças a esse golpe educacional, economistas dominaram de cabo a rabo, sem nunca pensarem em produtividade, racionalidade, desperdício, qualidade e durabilidade.
Melhor que aumentar o PIB com políticas Keynesianas, quadruplicar a durabilidade, facilitar a manutenção aumenta a qualidade de vida muito mais, mas reduz a arrecadação de impostos, e isso economista odeia.
Temos “metas de inflação”, mas não temos “metas de produtividade” como qualquer empresa bem administrada.
Pior, a política econômica mais seguida nesses últimos 50 anos, foi a de “Substituição das Importações”, com consequências nefastas para os mais pobres. Produzimos aqui os produtos que somente ricos importavam.
Paulo Secches, James Wright, Marcos Gouveia de Souza e eu pregávamos há 30 anos, uma política empresarial voltada às classes C e D, os produtos populares e o mercado de baixa renda.
Demos consultorias para centenas de empresas sobre como criar produtos para pobres, com a qualidade e o preço necessário.
Nenhum de nós jamais foi convidado a explicar essa política em Brasília, mesmo depois dela ter sido aplicada por milhares de empresas, a começar pela FIAT.
Por isso pobres continuam pobres, e votam no socialismo apesar de serem taxados em 45% da renda, muito mais do que os ricos.
O PSDB e o PT preferiram políticas malucas de seus brilhantes economistas, todas calcadas em teorias econômicas de fora como Keynes, Hyman e Marx.
E nada disso vai mudar tão cedo.
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