Incapazes de Financiarem Sua Própria Produção

 

Capital de Giro é o capital necessário para que bens possam ser distribuídos, estocados e vendidos.

A ciência econômica tem ignorado esse tipo de capital concentrando-se mais no capital de máquinas e infraestrutura, o K.

Isso porque nos primórdios da ciência, o K era 99% das necessidades de capital.

Na época de Adam Smith os produtos na maioria eram produzidos por encomenda, o cliente fornecendo o próprio Capital de Giro, que chamamos de “entrada”, normalmente 20 a 25%.

Hoje a produção é bem mais complexa.

Nada mais é por encomenda, as empresas fazem lotes enormes, estocam, distribuem, financiam prazo, tudo isso requer elevados montantes de financiamento, que chamamos de Capital de Giro.

Como antigamente, parte desse Capital consegue ser financiado por Bancos, mas somente depois da venda efetuada, o desconto de duplicata ou CRI.

A outra parte é chamada de Capital de Giro Próprio, que a empresa precisa suprir ela mesma, independente do K.

Capital de Giro foi sempre o ponto fraco da empresa brasileira, e em vez de melhorar, está piorando.

Em 2018, as empresas estavam com capacidade de produção ociosa, o K, mas nada podiam produzir por falta do k capital de giro, e k capital de giro próprio.

 

 

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