PT, Marx e a Baixa Produtividade Brasileira

 

A produtividade das empresas brasileiras tem despencado ano após ano desde 1973, primeiro ano que passei a tabular essa estatística publicada ano após ano pela Revista Exame.

A preocupação de quase todos os nossos governos foi mais para “melhorar” a distribuição da renda que tínhamos, do que aumentar nossa produtividade ano após ano.

Aumentando impostos, onerando as empresas mais produtivas, dando maiores benefícios aos trabalhadores chão de fábrica independentemente do quanto produziam.

Isso devido à análise equivocada de Karl Marx, que estudou duas únicas variáveis, produtividade e lucro no século XIX.

Marx percebeu que o aumento da produtividade, gerada pelos engenheiros têxteis que inventaram os teares manuais, gerou um lucro incrível para esses inventores, e nada para os trabalhadores chão de fábrica que continuavam a ganhar o seu salário mensal.

Marx, economista limitado que era, não conseguiu incorporar as demais variáveis necessárias antes de sair pregando a luta armada e a divisão de classes.

Marx não incorporou o efeito da produtividade nos preços dos produtos.

O aumento de produtividade logo exigiu uma diminuição nos preços pela metade, depois para 75%, e assim por diante. Vejam o exemplo do computador, do celular, da televisão.

Mesmo os trabalhadores ganhando a mesma coisa, graças à industrialização capitalista, todos passaram a comprar o dobro, depois o quádruplo, pela queda brutal dos preços.

Mas influenciados por Marx, o PT, o PSDB, o PMDB, o PTB e seus economistas de esquerda adotaram políticas públicas visando aumentar constantemente os salários, em vez de aumentar a produtividade das empresas brasileiras.

Graças à Marx e esses economistas brasileiros, temos hoje a mão de obra mais cara do mundo, os impostos mais elevados do mundo, e a pior produtividade do mundo.

Na Administração Responsável das Nações ensinamos que o aumento constante de salários sem aumento de produtividade é inflacionário e gera pobreza.

No nosso mundo ideal, todos ganhariam sempre o mesmo salário, portanto zero inflação e juros baixos, e nosso bem estar dependeria de uma preocupação coletiva com o aumento de produtividade, vendendo mais por menos.

 

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