Todos os candidatos para 2018 até agora possuem como agenda prioritária salvar o Estado.
Não querem admitir ou pior, nem sabem que o Estado, desde as prefeituras, governos estaduais e governo federal estão quebrados, totalmente quebrados.
Todos os candidatos estão em estado de negação, achando que “privatizar tudo”, aumentando o número de multas, tornando o Estado mais eficiente, poderão ainda fazer um “turn around” derradeiro, sem calote nem reestruturação de dívidas.
Isso não existe, passamos o ponto de um “turn around”, o Patrimônio Negativo Acumulado ultrapassa R$ 22 trilhões, não tem como recuperar um rombo desse sem aumentar impostos a níveis impossíveis e inaceitáveis.
Mais inacreditável são estes candidatos convidarem para serem Ministros da Fazenda de seus governos justamente aqueles que por ação ou omissão quebraram o Brasil, como Gustavo Franco com Amoêdo, Persio Arida com Alckmin, Armínio Fraga com Luciano Huck.
Numa reorganização, engenheiros e administradores depois de uma análise de viabilidade identificam o lado podre do Estado, e tentam pelo menos salvar a parte boa do Estado. (Ela existe, sim.)
Financeiros avisam os credores do Estado que seus investimentos em títulos públicos foram para o ralo, e que talvez recuperem 20%, e olhe lá.
Avisam todos os aposentados públicos e privados que as contribuições previdenciárias sumiram.
E que podem no máximo receber salários mínimos para quem não tem família, posses ou capacidade de trabalhar, para que ninguém morra de fome em consequência do sumiço das contribuições.
Lula e Ciro Gomes ainda vendem o peixe que ninguém será prejudicado, que está sobrando dinheiro para pagar a todos, uma mentira.
Se não decretarmos Reestruturação Judicial do Estado, já, os mais espertos ficarão com 100% do que o Estado lhes deve, e o restante, nós, ficaremos com nada, zero, vocês sabem disso.
Não dá para passar o Brasil a limpo sem uma Reorganização Judicial do Estado.
Precisamos decretar falência já, lamber as feridas, e começar de novo com o pé direito.