A forma mais efetiva de Desobediência Civil é parar de pagar impostos.
Em dois meses o governo estaria passando fome, ou sentado na mesa discutindo reformas.
Ir “para as ruas” ou protestar na Av. Paulista não força nenhuma reforma. O governo continua, é muita ingenuidade política de alguns.
Já sugeri aqui n vezes.
Nossa agenda tem que necessariamente incluir o direito de Desobediência Civil que hoje nem temos.
O Direito de Greve contra nosso maior espoliador.
Proponho lutar pelo Direito do contribuinte pagar pelos seus próprios impostos.
Nada mais justo que isso.
Um Direito inalienável e óbvio do ser humano.
Assim sendo, proponho que lutemos por:
- Fim dos impostos descontados na fonte.
- Fim da substituição tributária.
- Fim da contribuição patronal de 20% para a nossa Previdência paga pelo empregador. Eles nos adiantam esses 20%, e nós pagaremos o INSS, com orgulho, nós mesmos.
- Fim do FGTS. Quem tem que contribuir somos nós, não a empresa. Eles passarão a nos pagar 8% a mais de salário e nós contribuiremos ou não. FGTS saibam, não é um imposto.
- Fim do IPI embutido nos produtos. Nós pagaremos o IPI diretamente ao governo, não através da empresa que nos produziu o bem, mas diretamente.
- Fim do ICMS embutido no preço. Nós pagaremos o ICMS diretamente ao Estado, como já fazemos no IPVA.
Nossos economistas bolaram um sistema de arrecadação onde o custo seria arcado pelas empresas, e não por eles.
Foi assim que acabaram sufocando as nossas empresas tornando-as arrecadadoras do Estado.
E é muito mais fácil coagir 5.000 empresas do que 200.000.000 contribuintes.
Capitalismo é o regime onde praticamos Desobediência Civil todo dia, serviço ruim, simplesmente não pagamos.
Socialismo é o regime onde nós pagamos, sem ver o serviço futuro prestado.
Chega!