Muitos economistas têm criticado as minhas críticas aos economistas como sendo uma briga pessoal, de que “eu odeio economistas”.
Muito pelo contrário, sou casado com uma economista.
São os mais de 160 milhões de brasileiros que sofreram os planos econômicos de 1970 a 1994, que odeiam economistas pelos congelamentos, dívidas, máxis, sequestros de poupança, manipulação dos índices de inflação, impressão de papel moeda que causou a inflação, pelos impostos abusivos, juros extorsivos, congelamentos de preços, manipulações das taxas de câmbio, dos planos econômicos fracassados.
Razão, tem de sobra.
Em vez de reconhecerem os seus erros, economistas acham que sou injusto por que “existem bons e maus economistas, como existem bons e maus administradores.”
É assustador como esses economistas não percebem a pobreza desse argumento.
Maus administradores nunca chegam a ser Diretores e Presidentes de empresas, como então os piores economistas chegam aos postos máximos?
Estudantes de economia acham que eles são os bons economistas, mas é o contrário. São de fato os melhores economistas que chegam aos postos máximos, e sabemos como.
Vocês jovens economistas talvez não saibam o que seus professores fizeram e portanto vou dar uma pequena lista. Podem contestar, mas por favor não insultem a minha pessoa, e sim os fatos que serão difíceis de contestar.
1. Economistas foram responsáveis pelo flagelo da inflação neste país, o seu início, e diria por boa parte de sua continuidade.
Não foram os empresários e os administradores que iniciaram a inflação, aumentando os preços em 30%, como muitos livros divulgam. Se aumentássemos os preços em 30% ninguém compraria por falta de demanda.
Como economistas não entendem de planejamento financeiro, sempre que há uma crise eles simplesmente imprimem moeda para pagar as suas dívidas.
Eu decidi escrever este artigo porque vi novamente o mesmo argumento, agora em 2011, o que causou o início da inflação no Brasil.
“Um país como os EUA, nunca irá deixar de pagar as suas dívidas, ele controla a moeda, e ela é forte”, disse Krugman.
“Um país com uma moeda forte, sempre pode pagar suas dívidas imprimindo moeda”. Algo que nós administradores e empresários não podemos.
Estão fazendo justamente isto nos EUA. Chamam de Quantitative Easing.
Foi assim que o flagelo da inflação começou neste país.
Os economistas da época se embananaram na sua administração financeira, e não puderam pagar as suas dívidas com arrecadação de impostos ou com lucro das estatais, e simplesmente começaram a pagar imprimindo dinheiro para resolver o problema.
Aí sim, geraram a demanda necessária para o aumento de preços.
Hoje, Bernanke está fazendo novamente a mesma coisa, chamam isto de Quantitative Easing. (Quantitative Easing é quando o Banco Central resgata títulos do governo com impressão de dinheiro.
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