Um dos indicadores mais importantes para saber se um país está dando certo é a rentabilidade das empresas do país.
Mostra nossa capacidade de inovação, eficiência, se as empresas estão satisfazendo as exigências dos consumidores em termos de quantidade e qualidade, e muito mais.
Há 45 anos nossas empresas estão deteriorando, e o mais importante, ninguém parece se preocupar.
Esse indicador sequer é utilizado pelo Banco Central para determinar a taxa de juros.
Os site dos IBGE, IPEA, FIESP, sequer divulgam esse gráfico, talvez nem a calculem.
O site do Ministério da Industria e Comercio, Banco Central, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento também não a divulgam, por não a acharem relevante.
Mas fica claro que há mais de 45 anos, nossas empresas são mal administradas, indo de mal a pior.
Desde 1978, vinha alertando esse fato nas edições de Melhores e Maiores, mas nem os empresários parecem que se incomodavam.
Até hoje, Paulo Skaf está mais interessado em ser Governador de São Paulo, do que salvar a industria brasileira.
E essas são as 500 maiores de cada ano, e por isso esses valores são superestimados. As empresas que falem e fecham são substituídas por outras bem sucedidas.
E nesta estatística, não há como excluir os substancias subsídios dados pelo BNDES, que aumentam a essa pífia rentabilidade.
E se as 500 maiores estão indo de mal a pior, imaginem as pequenas e médias empresas.
Esse é o único estudo existente que abrange mais de 45 anos, fruto da minha preocupação pessoal de criar benchmarks para a economia brasileira em 1974.
Quem tiver dados anteriores a 1973, favor me informar.
Grato.
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