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A Nova Onda da Eficiência – Comunitarismo Brasil

A Nova Onda da Eficiência

 

Com os desmandos na Petrobras, BNDES, Caixa, Previdência, Odebrecht, eleição do Doria, finalmente caiu a ficha que nosso problema é gestão.

Em 1945, dois engenheiros, Eugênio Gudin e Octávio Bulhões lutaram para criar a profissão de Economista.

Faz sentido porque se não havia economistas na época não havia como eles lutarem pela sua ainda profissão inexistente.

Outras profissões teriam que lutar por eles.

O mesmo não ocorreu com a profissão de administração.

Todas as profissões de hoje acham que qualquer um administra uma Petrobras, um BNDES, por exemplo, e que escolas de administração não são necessárias.

Num golpe maquiavélico, Eugênio Gudin introduziu na sua Lei do Economista a extinção de todas as Faculdades de Administração a partir do ano letivo de 1946.

O que de fato ocorreu, até 1994.

Por isso não temos bons administradores, banqueiros, Ministros, consultores de empresas, congressos de profissionais de administração, somente congressos de professores que fazem questão de não aparecer.

Vejam a diferença dos dois congressos.

Por isso não temos benchmarks, estudo de casos, somente histórias de sucesso, que levam a nada.

Queremos saber os erros que devem ser evitados, não o caminho já ocupado pelo Lemann ou Abilio Diniz.

Nossos professores de administração são na maioria patéticos.

Cite 10 Professores famosos.

Agora cite 10 professores de economia famosos.

Delfim, Beluzzo, Sergio Gabrielli, Luciano Coutinho, Guido Mantega, Bresser Pereira, Andre Montoro, Nelson Barbosa, Gustavo Franco, da USP, PUC, Unicamp e Bahia.

A maioria dos professores de administração é desconhecida, raramente procurada pela imprensa, escreve pouco, nenhum deles é um Guru, e o único que o é, o Falconi, é engenheiro.

A lei 7988/45, que ninguém leu apesar da minha insistência, finalmente parece que pode ser revertida.

Demorará 50 anos, terá muita resistência, mas talvez seja o começo.

Eu já não estarei aqui para lutar nesse sentido.

Espero que surja um engenheiro como Gudin para defender o administrador, como ele fez com os economistas.

 

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