Acho incrível quando famosos consultores econômicos, que administram fortunas de grandes famílias, propõem a seus clientes aplicar 90% em renda fixa e 10% em renda variável.
Sem contar ao menos que esses 90% que eles recomendam logo logo serão impagáveis.
Sem a Reforma da Previdência, segundo nosso Ministro da Fazenda, o Brasil se tornará insolvente.
E ninguém está lutando, muito menos essas famílias com grana para fazê-lo, para convencer nossos senadores e deputados.
Ontem passei o almoço inteiro ouvindo investidores recomendando comprar Brasil 2035, “porque a taxa é boa” e que “investir na Bolsa é muito arriscado agora”.
Arriscado é investir num governo que pelo jeito não aprovará a Reforma da Previdência, porque ninguém está preocupado com a solvência do Estado.
Nem os mais interessados.
Sigo Miguel Torres, sindicalista do PT, que todo dia conclama seus liderados, coitados, “Nenhum Direito a Menos”.
Com medo de perder os anéis, perderão tudo.
Se a Esquerda que acredita num Estado Forte não luta para manter o Estado Forte, pelo contrário, conclama a sua falência, imaginem o resto.
Eu prefiro aplicar em empresas que dão 2% de dividendos e reinvestem os 6% restantes.
Só aí eu ganho 8% real em vez desses “pega trouxas” 12,25% nominais, mais o crescimento ano a ano dessas empresas.
Se você acredita em renda fixa, se acredita em emprestar para um Governo cujo fluxo de caixa será sempre negativo, você merece perder tudo e voltar a ser pobre.
Triste forma de seleção da espécie.