[pullquote]Eu defendia na época concentração nos mercados C e D[/pullquote]
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A história do Hopi Hari e como perdemos um cluster de diversão como Orlando, gerando 300 bilhões de valor e 63 milhões de turistas ao ano, é mais um capítulo da Administração Irresponsável das Nações.
Ficava ao lado do Wet’n Wild, e tinha tudo para dar certo, mas deu tudo errado.
Eu defendi a iniciativa, mas ficou claro que controle de custos não era prioridade da GP.
Nem ouvir o futuro cliente.
Fizeram um parque para a classe rica, que tinha dinheiro para ir para a Flórida.
Em vez de fazer para a classe média, como fez o Beto Carrero que hoje tem 10% dos turistas do Brasil.
Avisei um bom amigo meu, “tragam o Beto Carrero para cá, será um ganha ganha para vocês e para ele”.
Eu defendia na época concentração nos mercados C e D, e não no A e A+.
De imediato, os ecologistas e o MP abortaram o projeto.
Atazanaram o Wet’n Wild e o Hopi Hari, com embargos, multas, má publicidade, que elevaram os custos e inviabilizou o projeto.
O grupo Jorge Paulo Lemann ao invés de salvar o projeto, realizou o prejuízo. Afinal o dinheiro era dos Fundos de Pensão.
O Governador Mario Covas não estava nem aí.
Entregaram o Hopi Hari para um economista, Luciano Correa, e mais uma vez o previsível ocorreu.
Perder uma Orlando é falta de competência, minha gente.
Não entender que o Brasil é o Brasil, e os Estados Unidos é outro país, é crime.
Por isso esse país não cresce. Ouvimos as pessoas erradas.
Sempre.
Parque para publico A e A+, com gestão e treinamento C e D onde, falhas na manutenção e falta de treinamento minaram a “percepção de segurança” do cliente. Após sequencia de fatos ocorridos, não conheci ninguém que dissesse sentir-se confortável em visitar o parque.
Em um parque que tem uma proposta radical, o mínimo que se espera é compromisso com o bem estar e segurança de seus clientes. Parque radical à la Brasil
Corretas afirmações. Faltam lideres estadistas de valor que possibilitem o fortalecimento da iniciativa privada. Essa é a sina das colonias dependentes, sem visão dos interesses próprios, meros caudatários dos mandantes.
É rir pra não chorar..
Empresário brasileiro é, antes de tudo, imediatista. Mesmo com um ADMINISTRADOR na gestão, o que importaria seria a exploração da mina até a exaustão
Sempre.