Antecipar O 13º Salário Em 12 Parcelas

[pullquote]O trabalhador se endivida ao longo do ano e quita a dívida em dezembro[/pullquote]

 

 

 

 

 

Tempo de leitura: 50 segundos

 

Os desenvolvimentistas sempre alardearam o 13º salário como uma conquista social. Outro erronomics desta turma.

Ficam lendo Keynes em vez de Jean-Baptiste Say, da famosa Ley de Say.

Say tinha o melhor argumento contra os Keynesianos e suas políticas de estímulo de demanda.

“A produção gera a sua própria demanda”, no sentido de que quando um produto chega no varejo, os trabalhadores deste produto já receberam seus salários, os fornecedores receberam a grana de suas entregas e o governo os seus impostos.

Portanto, dinheiro há para se comprar os produtos fabricados. Se ficarem nas prateleiras é porque o produto é ruim, não atende os desejos ou está estragado.

Keynes dizia que não, o produto estava encalhado por “falta de demanda, e pelas variações intrínsecas do capitalismo”.

Daí vem as maluquices como o Keynesianismo, a Nova Matriz Econômica, estimulando a demanda.

Só que foram justamente nossos economistas criando o 13º salário, que criaram estas variações.

O produto sai em fevereiro, mas 8% do salário de quem o fabricou só é depositado em dezembro. Segundo Say, é óbvio então que o produto só será vendido no Natal.

Ou pior, tendo que viver o trabalhador se endivida ao longo do ano e quita a dívida em dezembro.

Venho dizendo isso há mais de 30 anos, e hoje tenho mais uma prova do erronomics cometido.

Por isto, uma das primeiras medidas do Partido Bem Eficiente, no dia em que forem eleitos, e eu indicado Ministro do Trabalho e Fazenda, será implantar justiça.

Todo trabalhador receberá o montante do seu trabalho no mês efetivo e não no 13º salário.

Isto reduzirá dívidas, juros, necessidade de estocar os produtos até dezembro, aceleração da inflação em dezembro, custos de seguro e obsolescência.

Enfim, criem o PBE que eu ajudo.

3 Comments on Antecipar O 13º Salário Em 12 Parcelas

  1. 13 não é prêmio. É apenas a diferença entre o pagamento do trabalho semanal (como deveria ser) e o pagamento do trabalho mensal (como atualmente é). Se quisermos lutar por algo, basta apenas exigirmos o pagamento semanal ao invés do mensal. Aí acabam todas as palhaçadas e terminam todos os argumentos como a tão divulgada “conquista social”, que no final das contas é apenas mais uma forma de lesar as pessoas durante um ano inteiro.

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