Islamismo e Cristianismo II

[pullquote]A poligamia islâmica, em menos de uma geração, tornaria a sociedade igualitária novamente[/pullquote]          No Islamismo, um árabe poderia em tese ter até quatro mulheres contanto que possa sustentá-las. Poderíamos, em tese, dizer que os 10% dos árabes mais ricos teriam para si 40% das mulheres.

Este número é muito semelhante aos números que os economistas afirmam ser a má distribuição da renda, onde os 10% mais ricos produzem 40% de toda a riqueza do país.

No Islamismo estes 40% dos filhos dos ricos, que herdariam 40% da riqueza do país, o problema da distribuição da renda é resolvido em uma única geração.

Curiosamente a poligamia islâmica, em menos de uma geração, tornaria a sociedade igualitária novamente. Distribuiria a renda de forma justa, e a cada geração todos começariam praticamente da mesma base patrimonial.

O problema é que 40% dos homens mais pobres não teriam como se reproduzir, e seriam eliminados geneticamente. Por isto muitos se sujeitam ao suicídio.

Apesar da permissão do Alcorão, somente 1% dos iranianos adota a prática e menos do que 4% dos jordanianos.

Na África sub Saara a poligamia é muito mais generalizada, e uma das razões da pobreza endêmica.

Não há acumulação de capital possível se os ricos usam a sua riqueza para aumentar o número de esposas, e não para aumentar os investimentos de infraestrutura, máquinas e equipamentos como nos outros países.

O outro lado da moeda é que monogamia traz justiça sexual, riqueza, mas não tem um mecanismo automático de distribuição da renda.

Os ricos, ao terem o mesmo número de filhos que os pobres, perpetuam suas condições por gerações e gerações, aumentando as disparidades de renda em vez de diminuí-las como nas sociedades poligâmicas.

Portanto, a monogamia traz uma outra forma de violência que é a disparidade de renda.

Veremos uma solução mais adiante.

É do interesse genético de muitas espécies permitir que o macho mais forte impregne a maioria das mulheres.

O próprio homem carrega até hoje um órgão reprodutor que lhe permitiria, em tese, engravidar 30.000 mulheres numa vida.

Enquanto uma mulher poderia ter no máximo 30 filhos, um milésimo da cria potencial de um homem.

O surgimento do casamento em primeiro lugar e o monogamismo em segundo lugar, visa proteger não a mulher e sim os filhos na longa maturação necessária para que eles possam produzir netos.

E se a imortalidade é o sonho do ser humano, seja numa vida eterna, seja numa vida cheia de heroísmo ou de livros escritos que se tornarão clássicos para gerações futuras, lembre-se que você será imortal via os seus genes.

Seus 24 cromossomos que se perpetuarão embaralhados cada vez mais com todos os demais seres humanos deste planeta.

Seremos todos um único ser, pelo menos geneticamente falando.

Isto é suficiente, a meu ver, para você repensar a posição de família e filhos na sua escala de prioridade.

E colocá-los em primeiro lugar, o que não significa não continuar com todos os demais objetivos na vida.

O que estou argumentando é qual prioridade colocar em primeiro lugar, para que não haja nenhum conflito maior na sua vida.

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