Como o Islã Vê o Mundo Ocidental

 

 

 

 

 

 

Um dos cursos mais interessantes em administração é Negociação e Mediação de Conflitos, que faz parte do dia a dia da nossa profissão.

É assustador como grandes líderes ocidentais e intelectuais nunca fizeram um curso formal desta disciplina.

O atiçamento de ânimos, com todos os líderes mundiais apoiando o jornalismo do deboche como essencial à civilização, e a afirmação de que continuarão a debochar do Islã.

Não vimos um ato de terrorismo no silenciamento do Jornal de Deboche Charlie Hebdo, como a imprensa interessada está alardeando, mas tivemos uma forma errada de resolver um conflito de uma vez por todas.

O que os islâmicos viam como um sério conflito de civilizações, e os jornalistas de deboche recusavam até a dialogar e achar um meio termo. 

O primeiro passo é tentar enxergar o problema pelos olhos do “inimigo”.

Inimigo não é o termo que usamos, mas notem como os nossos formadores de opinião já nos condicionaram a ver o islamismo como inimigo, radical, fanático, fundamentalista e violento.

Com estes preconceitos já estabelecidos, qualquer negociação terminará em fracasso, e temo pelas consequências desta falta de negociação no futuro.

Conheço pouco o Islamismo, não conversei com nenhum fanático para escrever este artigo, estou usando simplesmente os meus conhecimentos de Filosofia, a arte de pensar, negociação, me colocando nos pés de um radical.

Se eles nos atacam com tanta violência, tipo 11/9, é porque há algo que os assusta ao ponto de quererem nos destruir, provavelmente antes que nós os destruamos.

Mas o mundo ocidental “é tão superior ao islamismo, somos todos cristãos, pacíficos”, o que estamos fazendo de errado que tanto assusta os religiosos islâmicos?

Vejamos a cultura ocidental do ponto de vista deles.

1. É a cultura da erotização da mulher na propaganda diária, na TV, no cinema, nas passarelas, na praia, na nudez, na pornografia, nos vídeos pornôs grátis na internet. Você como um pai islâmico, é isto que você quer para a sua filha?

2. A erotização das filhas de homens ocidentais, que já aos 11 anos estão fazendo sexo oral nos seus colegas, atos de lesbianismo, danças eróticas, uso de batom, e que até recentemente fumavam desesperadamente cigarros. Esta é a nossa cultura, não há como negar.

3. Gravidez precoce, com 25% de filhas de ocidentais sendo mães solteiras, dependentes do bolsa família e do Welfare State. É a última coisa que um pai islâmico quer, mas parece ser mais do que aceitável para um pai ocidental.

4. É o fim da família estendida, tão valorizada pelo islamismo, e que um ocidental sequer sabe mais o que significa. No Ocidente se usa o termo família nuclear, dois pais e dois filhos, mas nem isto hoje existe mais. Hoje, o normal é 66% das crianças vivendo sem um pai ou sem uma mãe, e não são órfãos.

5. A grande ênfase dos escritores de novelas e membros da esquerda, é difundir as famílias “alternativas” onde gays e lésbicas são praticamente obrigados a “ter” filhos senão não serão aceitos como “normais”.

Se já há pessoas no Ocidente tristes com esta nova imposição cristã para os gays “terem” filhos, imagine uma família islâmica.

6. Uso de drogas, cada vez mais generalizado, um mercado estimado em US$ 400 bilhões anuais.

7. Um mercado de bebidas alcoólicas de 600 bilhões por ano, 192 bilhões só nos Estados Unidos, que gera incontáveis problemas.

8. Preocupação com avanço científico sem um avanço espiritual paralelo. Islã acredita que estamos caminhando para nossa autodestruição, levando-os juntos.

9. Separação da religião e do estado, que parecia uma boa ideia em 1500, mas que no Ocidente gerou governos cada vez mais corruptos, com senadores e deputados que só pensam em si e em se reeleger, e presidentes como Kennedy, Clinton, Mao Tsé-Tung que só pensavam em sexo.

10. Um sistema financeiro que mente, permitindo se alavancar 20 a 40 vezes, o multiplicador bancário, com apoio total dos economistas do Banco Central, que gera enormes crises financeiras de tempos em tempos, e inclusive afeta o mundo islâmico.

Sharia Banking e Finanças Islâmicas, que a maioria dos intelectuais sequer conhecem, não permitem alavancagem financeira sustentada por governos e Bancos Centrais. Ponto Final!

Eu posso citar mais 14 exemplos do fracasso da nossa “cultura” ocidental, sem ter que conversar com um mula muçulmano.

Se muitos ocidentais acham que a política do Welfare State, da dívida colossal previdenciária, da corrupção política não tem mais jeito, imagine um islâmico.

Qual a chance do islamismo observar tudo isto, e achar que são problemas passageiros, que vamos resolver.

Quantos de vocês já chegaram à conclusão de que não há mais solução?

Minha humilde opinião é que eles não veem o Estado de Israel como um povo inimigo, que por sinal são semitas e primos irmãos dos árabes, mas sim como uma ponta de lança do Ocidente em território árabe.

Por isto Bin Laden atacou o grande satã, os Estados Unidos e seus valores amorais, e não Israel.

Se Dilma pegou em armas para mudar o Ocidente, por que Al-Qaeda, estado islâmico não fariam o mesmo?

Se a imprensa e os fanáticos do FB acharem que os bárbaros são os islâmicos, pensem um pouco, sejam mais sensatos.

Finanças Islâmicas, por exemplo, poderão resolver nossas constantes crises financeiras, basta sermos mais humildes e passarmos a estudá-las.

Vamos abaixar o tom e começar a resolver conflitos e não fincar o pé nos nossos valores sagrados, como o mundo ocidental está fazendo.

Algo para se pensar

44 Comments on Como o Islã Vê o Mundo Ocidental

  1. “Vamos abaixar o tom e começar a resolver conflitos e não fincar o pé nos nossos valores sagrados, como o mundo ocidental está fazendo.”

    Excelente esse trecho, contudo o texto pode dar uma idéia de que ação contra os franceses não foi errado e sim que os errados foram eles que fizeram charge de maomé. Agora os católicos ortóxicos terão direito de assassinar chargistas brasileiros que fazem piadas com Jesus?

    • Boas perguntas, mas eu ampliaria o leque para como um pisolista, um psdbista, pmdbista etc etc enxergam a economia. Para mim, a economia determina o quanto de inferno teremos em nossas vidas e hoje, mais do que nunca, a política, cujos expoentes tem suas próprias agendas, tem contribuído e muito para o aumento da temperatura.

  2. Quanto Equívoco em um único Artigo! Usar erros e problema ocidentais para tentar justificar a insanidade de grupos radicais islâmicos… Religião que possui divisões variadas, onde em algumas é permitido o homicídio, suicídio e o os mais cruéis tipos de jugo feminino. Tentar achar motivos para toda essa loucura é insano! Se o mundo todo fosse islamico, e todas as mulheres usassem burca, ainda assim esses radicais achariam motivo para matar.
    Sugiro que utilize o conhecimento de administração para analisar como se dá o desenvolvimento econômico e financiamento dos grupos radicais para que possamos ter ciência do que o mundo espera.

    • Mateus,
      Vi seu comentário irônico sobre o cara que escreveu “perfeito”. Perfeita foi sua ironia. Às vezes, sinto que o Ocidente e sua maravilhosa cultura que proporcionou avanços culturais, sociais e tecnológicos inigualáveis na longa história da humanidade, perdeu seu rumo. Ela tem uma fixação neurótica por ser justa e inclusiva ao ponto de ser incapaz de reconhecer um inimigo como tal e apresenta no coletivo uma espécie de Síndrome de Estocolmo. Fazemos isso em todas as esferas: o trombadinha que o assalta na esquina é uma vítima da sociedade; o jihadista que mata quarenta num ataque suicida é porque a sociedade ocidental é excludente! Nós precisamos acordar coletivamente e dar nome aos bois: inimigo é inimigo e como tal tem que ser enfrentado.

      • …e o que vc sugere, nesse enfrentamento? Promover atentados suicida na Arábia Saudita, Egito, Iraque, Kuwait, Irã e Afeganistão?
        Então que VOCÊ, seja o primeiro a praticá-lo…

    • Nenhum dos dois entendeu o texto do Kanitz. Não conseguiram ter a empatia necessária para tal. Responderam como os atuais líderes agem e pensam. Cegos e anencéfalos…

  3. Não acho que a separação da religião e do estado no Ocidente gerou governos cada vez mais corruptos, acho que certos dogmas cristãos até encorajam os corruptos, como aquele que recomenda perdoar sete vezes setenta. Ora, se o político dito cristão sabe que pode errar 490 vezes e que no final será perdoado pelo seu Deus pessoal, como ele vai resistir à tentação de desviar dinheiro público?

  4. bem verdade que nossa cultura ocidental está em total declínio moral e ético, como bem demonstrado nas linhas deste artigo, coisa que todos nós estamos vendo diariamente ao nosso redor, pelo mundo ocidental afora, especialmente com relação aos valores familiares e pela ampla utilização de drogas pela sociedade para suportar a vida diária (álcool, maconha, crack, cocaína, remédios, antiflamatórios, analgésicos, ect)

    mas tb é verdade que a cultura do islamismo é muito cruel e discriminatória, especialmente com as mulheres, que por lá não passam de “semoventes” e “barriga de aluguel” para procriação. além disso, o islamismo tem concepções que ainda não alcançaram a idade média.

    no fundo, ambos os lados precisam aprimorar seus valores e relações sociais. coisa que está muito distante da atual realidade.

  5. Artigo soberbo. Alheio às naturais consequências de um Estado Democrático de Direito, para enlevo de uma cultura que, em função de uma crença, é indiferente aos direitos humanos e à liberdade. Concordo com o lance do “jornalismo de deboche” – é insustentável até para o próprio Ocidente..Quanto ao mais, sua perspectiva é a mais cômoda possível: homem branco, heteronormativo, casado e bem-sucedido. Não é o Ocidente que anda tão assustador assim; é a distância entre teu conservadorismo e a vida à luz da liberdade (de ir e vir, de ser gay ou lésbica, de se divorciar quando a vida a dois não der mais; de as novelas abordarem a realidade que você odeia saber que existe…)

    • Acho que quem está alheio ao texto é vc. Tipica resposta de esquerdopatas, que não enxerga um palmo à frente do nariz.
      O texto apenas quer que vc se coloque no lugar do outro, e PENSE. Apenas isso…

      • Sim, então escreva um texto desse e publique numa comunidade muçulmana radical (sim, pq precisamos separar o joio do trigo em tudo), pedindo para que eles se coloquem em nosso lugar. “Esquerdopata”?! Quem disso usa, disso cuida! Sou um iluminista, meu caro! Saia do comitê de seu partido político e leia um pouco sobre… Se bem que eu deveria ter parado a leitura quando eu vi que Dr. Kanitz atribui a crescente corrupção política à separação entre Estado e Religião… Com licença, Sr. Smiht. Sinto cheiro de debate vão por aqui.

  6. Caro Kanitz,
    Já que vc admite não conhecer o islamismo, por favor, aceite a minha humilde sugestão e leia, sem idéias preconcebidas, o indispensável “The Politically Incorrect Guide to Islam (and the Crusades”) do Robert Spencer.
    O islamismo é realmente uma “poesia” só. Por exemplo, o website revivingislam.com não gostou do livro acima e, ao invés de rebatê-lo no conteúdo, preferiu julgá-lo desta forma: “May Allah rip out his spine from his back and split his brains in two, and then put them both back, and then do it over and over again. Amen.” Um mimo, não é mesmo?

  7. Gostei muito do seu artigo. Nele encontrei o que o verdadeiro cristão, aquele que realmente é convertido, acredita e pratica.
    Concordo com seus argumentos. Mas, devido ao papel da mídia, sou uma minoria a concordar.

  8. Interessante o artigo, controverso em alguns pontos, mas que deixa muitas coisas para pensar.

    Será que avançamos tanto na sociedade ocidental que passamos do ponto e seguimos decadentes rumo ao abismo?

    Estou lendo um livro chamado, “Cristãos em um mundo de consumo”, onde é citado um estudo sobre a queda de algumas civilizações do passado, como os gregos que no momento em que foram conquistados eram tecnologicamente superiores aos seus conquistadores, os romanos. Também os próprios romanos, séculos depois, foram conquistados pelos bárbaros germânicos e a mesma situação. A grande diferença, nestes casos, entre conquistados e conquistadores, os primeiros já em sociedades confortáveis eram levados ao individualismo e já não eram mais capazes de se comprometer totalmente com alguma causa, já os conquistadores entregavam tudo, estando inclusive dispostos a morrer por suas causas.

    Não entrando no mérito do que os motivava, mas era o interesse coletivo sobre o individual. Quantos ocidentais, estariam dispostos a morrer pela sua civilização? Excluindo-se soldados profissionais e mercenários, creio que muito poucos. Morrer pelos outros, nem pensar.

    Uma vez ouvi de um amigo, com relação a sua falta de esperança na humanidade “O homem não tem mais jeito, só apertando o botão de reset e começando lá dos dinossauros novamente”, talvez o retrocesso não seja tão grande, até os dinossauros, mas da maneira que segue, talvez o botão de reset seja apertado por algum califa muçulmano.

    Corremos o risco de morrermos afogados no próprio vômito resultante da fartura e do conforto em que vivemos.

    Os inimigos não são os muçulmanos, até é possível que sejam eles que exerçam o juízo sobre a civilização ocidental, mas os inimigos somos nós mesmos.

  9. Costumo dizer que os primeiros que os radicais islâmicos eliminariam são os intelectuais que tentam compreendê-los. E para compreendê-los de fato, temos que investigar as “linhas de suprimento”, ou seja, de onde vem o dinheiro.

    • Nâo precisa nem pensar. O dinheiro vem da Arábia Saudita, e de certa forma do ocidente, principalmente dos EUAs…
      Arabia Saudita e seu governo, são os defensores do Wahhabismo, doutrina Sunita, onde prega a volta do Islã às suas origens no século VII, onde se implanta a Sharia e a intolerância contra os infiéis (Xiitas, Alauitas, Drusos, cristãos, judeus e etc.). Quem armou e financiou os “rebeldes” contra o ditador Bashar Al Assad da Síria, que apesar de tudo, tem perfil moderado e pró-ocidente (foi formado na Inglaterra e França), pelo simples fato de ser apoiado pela Rússia e China. Com o acirramento do conflito, abriu-se oportunidade para o surgimento do ISIS (de doutrina Wahhabista).

  10. Artigo péssimo.
    Tentar justificar atos de violência (extrema) nunca é boa ideia. Que o ocidente tem problemas ninguém discute, porém, nós também não temos o direito de ir ao Islã e dizer-lhes como deveriam se comportar (e para isso usarmos de métodos violentos). Eu acho que o “Charlie” errou ao mexer com algo que é sagrado, mas, de forma alguma os islâmicos são os bastiões da moral e dos bons costumes para querer dar uma “lição de moral ao mundo”.

  11. O artigo tem fundamento até certo ponto, pois claramente há um conceito de auto destruição de valores éticos e econômicos no ocidente, sim.
    Porém, a auto destruição, seja ela qual for, é ainda a mais bela tese da liberdade que o povo islâmico não compartilha. Temos uma liberdade que incomoda e eles não sabem viver num mesmo planeta que haja pessoas diferentes.
    O fato de um rico ter 5 esposas e deixar outros 4 sem esposa alguma é um método de auto destruição do povo islâmico, não? E a prole desse cidadão?
    Pior, ele é um potencial homem bomba que vai se matar, levar dezenas com ele e assim poder ter muitas mulheres no paraíso.
    Eles sonham com esse sexo que temos disponíveis, só são egoístas, pois ninguem pode ver o rosto de sua esposa ou filha.
    Aliás, a mulher é um produto sem direitos, sem estudos e sem poder de escolha.
    Ainda assim, ninguém foi lá matar os homens para libertar as mulheres.
    Perguntemos a Malala o que ela gostaria…

    • Malala não virou cristã por ser vítima de radicais. Como os radicais do Talibãs, temos várias seitas cristãs cometendo barbáries nos grotões da América, inclusive nos EUA. Nos anos 80, tivemos um pastor chamado Charlie Manson, que em sua “crença”, se dizia o próprio Jesus Cristo, e levou a sua comunidade inteira, ao suicídio. Quem se recusou, foi morto à tiro!
      Acusar o Islã, com suas várias divisões, é demonstrar a falta de empatia, que Kanitz pede no texto.

  12. Kanitz, o problema do seu artigo é a premissa, que está errada. Digo isso pois morei em um país mulçumano e fiz amigos lá. Nenhum desses motivos que vc listou é o real. Aliás, tudo isso existe lá, e algumas coisas até pior. A venda de mulheres, por exemplo. E isso inclusive com as filhas, vendidas para casarem.
    Mas voltemos ao ponto. O cerne da questão é a fé cristã. Isso é o que os ofende a ponto de querer matar. Tolerância religiosa é algo que não existe naquelas bandas. Tente ser um cristão quieto que vá à igreja no domingo na Arábia Saudita. Não dá. Não há igrejas. E se vc carregar a bíblia será morto.
    Tente olhar com esses olhos.
    Imagino que com isso seu artigo seria diferente.

    • Sua falácia se chama “argumento de autoridade”. Morar lá não significa nada, uma vez que você pode estar mentindo a respeito do que presenciou ou pode muito bem ter estado completamente alienado em relação à realidade que te cercava ali.

    • Entendi seu ponto. Mas existe uma verdade de que todos devem compartilhar os mesmos valores para viver em harmonia. Levar uma religião “consigo” é uma visão de nômade, mas quem é Comunitario irá pedir que voce adira aos valores locais. Deveria ser delicadamente, eu sei, e não violentamente.

  13. Dr. Kanitz, desculpe, mas seu texto começou de forma tão errada que não pode concluir corretamente. Até desconfio que não pode ter sido escrito por uma pessoa tão inteligente e culta.

  14. Afinal, o que seria mais perverso, cortar a garganta de um refém ocidental ou mergulhar uma nação inteira num cenário de fome, miséria, doenças e desespero? As ditas culturas ocidentais “civilizadas”, invadem países, promovem guerras, matam sua população, exportam seu lixo cultural, impõem seus costumes, asfixiam suas finanças, desrespeitam suas leis, desestruturam suas economias para lucrar e os outros é que são os bárbaros? Como são vistos os latinos, asiáticos, árabes e africanos aos olhos destes, senão gente de segunda classe. O que EI & Cia. estão fazendo é abominável, mais seria tão mais abominável do que a guerra do Vietnã ou a bomba atômica em Hiroshima, só pra lembrar um passado não tão distante? Afinal, o que mudou? Mudou o botão de acionamento, o start, o modo de operar a máquina, mas o resto continua o mesmo…

  15. O Ocidente oprime os povos islâmicos, quer empurrar seus valores decadentes pela goela desses povos, obrigando-os os adotarem sua ideologia de gênero, seu materialismo. O Ocidente crê que a religião é um atraso e que todos os povos estariam destinados a dispensá-la no futuro. Também crê que seus valores e concepções sobre aborto, sexo, homossexualismo, drogas, Deus, família, educação das crianças etc. são universais e absolutos. Isso deriva da crença ocidental de que se é superior e mais evoluído.

    O Ocidente é intolerante: pune, persegue e rotula como sendo “do mal” todas as pessoas e povos que se recusam a se submeter. Tudo isso acontece dentro de uma aura de “tolerância com a diversidade”.

    A guerra que está acontecendo e vai explodir mundialmente é entre os valores progressista do Ocidente “politicamente correto” e os valores conservadores e tradicionais do Islã.

    Bombardear um país não adianta nada, pois formas de pensamento não se eliminam com bombas. A forma-pensamento do extremismo se espalha e se intensifica com os bombardeios. O pensamento extremista se intensifica com a perseguição. A repressão surte o efeito contrário. Esse é o motivo pelo qual os países ocidentais estão fazendo uma grande besteira.

  16. O que está em ação é o pensamento extremista, não interessa o lado. O pensamento extremista é uma praga que se alastra pelo mundo todo e irá nos arrastar para a destruição total. O pensamento extremista só irá se intensificar. Quanto mais o Ocidente pressionar os povos islâmicos para aceitarem seus valores, quanto mais debochar dos valores sagrados para aquele lado do mundo e quanto mais bombas atirar, mais a situação irá piorar. Não adianta tentar intimidá-los porque a lógica que os regem é outra.
    Imaginem o que poderá acontecer se aqueles governos orientais que seguram o tsunami do pensamento islâmico extremista caírem um dia.
    O ser humano tende a amar cada vez mais uma causa à medida que ela é reprimida. Para conter essa guerra que está se delineando, os governos deveriam buscar outros caminhos.

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