Administração Responsável das Nações

[pullquote]Governos anteriores achavam que desburocratizar era simplificar, reduzir, ter menos regras.[/pullquote]

 

 

 

 

 

 

Burocracia é o sistema de gestão preconizado por Max Weber onde cada um segue as regras “administrativas” e legais predeterminadas, à risca.

Na Administração Responsável das Nações, os burocratas são substituídos, pelo menos nos altos escalões, por Administradores que sabem quando regras precisam ser desobedecidas, quando não fazem sentido numa situação particular.

O que não acontece no modelo atual.

Quem sair das “regras” é processado pelo MP.

Por isto este país parou.

Governos anteriores achavam que desburocratizar era simplificar, reduzir, ter menos regras. Ledo engano.

Tivemos até um Ministério da Desburocratização, que obviamente falhou pelo diagnóstico errado.

Não, a saída é profissionalizar, colocar pessoas que sabem quando regras precisam ser quebradas.

Por isto temos que ter certeza que são treinados em boas escolas de Administração, que hoje não existem no Brasil, com formação humanística e ética apropriada. 

5 Comments on Administração Responsável das Nações

  1. Kanitz, neste caso não haveria uma afronta a Legalidade, um dos princípios constitucionais da administração pública, segundo a qual, conforme lição de Hely Lopes Meirelles, nela “não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”¹?

    Se não, por favor, esclareça-me.

    Ademais, eu tenho feito pesquisas sobre administração (e não gestão) pública, como o senhor indica, especialmente a repercussão no mundo do dever-ser (direito), mas acho muito pouco material, embora a administração pública seja regulada pelas normas de Direito Administrativo. Se o senhor conhecer estudos desse perfil, ou autores, agradeço.

    Abraços!

    ¹ Administração pública: princípio da legalidade

    • Até entendo mudar as regras para facilitar a administração. Mas quem administra o dinheiro de 200 milhões de pessoas não pode apenas “quebrar as regras”.

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