Proposta 1. Reforma Política

[pullquote]Será uma decisão do povo[/pullquote]

 

 

 

 

 

 

 

Com o aumento da capacidade de se manter informado e da produtividade em termos de processamento de dados acreditamos que não é necessário termos 560 deputados, e até atrapalha o processo decisório.

O Partido Bem Eficiente promoverá um plebiscito para determinar o tamanho ideal do Congresso oferecendo as seguintes opções: 100, 150, 200, 250, 300, 400, 500 ou 560, como está. 

Será uma decisão do povo, que saberá quantos deputados ele quer pagar e custear com os impostos.

12 Comments on Proposta 1. Reforma Política

  1. Considerando que o poder emana do POVO, e o governo (deputado)
    deveria ser do POVO, para o POVO e pelo POVO, então:
    – O poder do POVO controla o deputado?
    – O POVO está na capital Brasília ou nas diversas cidades do
    Brasil?
    – O POVO pode substituir o deputado durante seu mandato?

    As respostas dessas perguntas demonstram que o POVO não
    manda quase nada…

    Minha proposta:
    – O deputado deveria ser um vereador, representante dos
    interesses do POVO da sua cidade;
    – se reportaria ao POVO na câmera dos vereadores da sua cidade;
    e,
    – o POVO poderia substituir o deputado por outro vereador a
    qualquer momento.

    Hoje temos aproximadamente 140 milhões de eleitores para
    500 deputados federais, razão de 280 mil eleitores / deputados. O número de
    deputados que representariam as cidades seria definido por essa proporção, ou
    seja, número de eleitores da cidade dividido por 300.000. As cidades com menos
    de 300 mil eleitores precisariam se associar aos municípios vizinhos constituindo
    um distrito com seus vereadores.

  2. nao tenho duvidas q a reforma Politica/eleitoral eh a principal reforma q este país necessita. por isso nenhum presidente tem coragem de acabar com a mamata.
    vejo um cenario diferente: deputado estadual tem sentido, mas deputado federal eh pura deformaçao, e sobreposiçao com o senado .
    o senado tem tres politicos por estado, com mandato de oito anos. vale dizer: o acre tem a mesma força q sao paulo – maior em area, em populaçao e em PIB. mas olhando-se a representatividade federal acho aceitavel.
    agora partidos politicos so existem cinco: direita, esquerda, centro, centro-direita e centro-esquerda. mais q isso eh inventar a roda.

    • Aplicar tal ideia de maneira geral seria, penso, um desastre, pois significaria que qualquer leitor de um estado que tenha sido criado arbitrariamente para arranjar lugar para os interesses do coronelismo local, que suga os recursos do resto do país, vai valer tanto quanto mil eleitores-contribuintes de estados cuja identidade existe desde os tempos coloniais… O eleitor informado vai valer tanto quanto um milésimo do eleitor que vive sob a “Imprensa” controlada pelas oligarquias, que cortam as notícias que as desagradam. Existe algum país civilizado que use um método eleitoral absurdo assim? Faria mais sentido eliminar o Senado e garantir-através de cláusula pétrea, por exemplo- aos estados menos populosos certos direitos sobre os recursos públicos (para evitar que os estados mais populosos façam uso de sua maioria e pilhem os menos populosos).
      E quem é o dono da Esquerda: o PSTU, o PCB, o PC do B ou os radicais do PT? E as facções do PT e do PMDB? Direita, esquerda ou centro? Por que impedir que os eleitores decidam por conta própria quem querem como seus representantes?

  3. Deveríamos focar no que é mais importante: o VOTO
    FACULTATIVO, ou não obrigatoriedade de votar. Assim só iria votar quem quer
    melhorar nosso governo, quem se importa com o coletivo.

    O voto facultativo seria a porta aberta às mudanças clamadas
    pelos eleitores que sonham que uma democracia melhor.

    • Caro Wagner, Conforme lembrado pelo Senador Pedro Simon num discurso bem recente, o voto no Brasil NÃO É OBRIGATÓRIO, incrível como possa parecer!!!!! Tanto é que vc pode faltar ou se isentar de comparecer às urnas, pagar uma multa irrisóia e os seus direitos políticos permanecem inalterados e para a Justiça Eleitoral vc continuará a ser contado como um cidadão exemplar que pagas os seus impostos e coloca o lixo nos dias certos! Essa briga por “voto obrigatório” é bobeira. O buraco é muuuuiiiito mais embaixo!!! Stephen Kanitz mitando como sempre! Kanitz como Senado do Brasil!!!

      • Fabiano, obrigado pela sua atenção e resposta inteligente!

        Concordo que na prática não existe um rigor da obrigatoriedade do voto, mas legalmente ainda somos obrigados a votar.

        A maioria das pessoas não tem interesse na coletividade. Um
        bom exemplo é a reunião do condomínio, com quorum mínimo para tratar de assuntos de interesse coletivo, mas lota quando se trata de interesse individual (como sorteio de vaga na garagem). Se no condomínio é assim imagine qual o interesse na reforma política, ou eleições em geral.

        Daí, votar ou não é uma questão de facilidade, ou vai votar
        sem qualquer esforço, ou procura uma agência do correio para justificar ausência, ou paga a multa da Justiça Eleitoral. Acho que a maioria prefere votar, que é mais fácil, e sem ter uma opinião formada sobre quem ou o que está votando.

        O sufrágio facultativo valorizaria o voto de pessoas como
        nós, que votamos com opiniões fundamentadas, visando melhorar nossa nação e aperfeiçoar a democracia, abrindo caminho para tratar do: “O buraco é muuuuiiiito mais embaixo!!!”.

  4. A grande preocupação que tenho até não é pela quantidade e sim pela qualidade desse quadro. Somente quando o povo tiver condições de analisar de uma maneira crítica e sensata os “nossos” representantes (suas ideologias, sua ética, sua integridade, seus reais interesses) aí teremos um Congresso formado por pessoas de valor. CULTURA ao povo que o resto é consequência.

  5. Achei fantástica uma proposta anterior, de substituir os três senadores por unidade federativa pelos respectivos vice governadores. Isso precisa ser muito mais divulgado para ir adiante.

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