Então veja que se os nossos “representantes” eleitos de forma democrática respeitassem a constituição federal, que deveria ser a nossa lei soberana na prática, não teríamos tantas inconstitucionalidades, neste pacote incluo a corrupção, gastos públicos descontrolados, bem como aberrações jurídicas que claramente ferem a constituição.
Me preocupa o novato do STF, usando o termo dito pelo Min. Marco Aurélio, achar que deve julgar princípios constitucionais sem se deixar levar pela opinião pública, esquece o maldito que ele deve representar os interesses do povo brasileiro e não os interesses próprios ou de quem o indicou para fazer parte deste projeto de picadeiro, na minha opinião falta pouco para deslegitimar por completo esta instituição e cair por terra qualquer resquício de credibilidade que algum dia o povo colocou nela…
O novato “fica feliz” quando sua opinião coincide com a opinião pública. E o pior é que pela constituição e pelo princípio de que democracia é o poder na mão do povo, o novato deveria acatar a opinião pública, principalmente quando a opinião pública não fere princípios constitucionais!
Ora bolas, veja que a opinião pública não quer que os mensaleiros sejam executados em praça pública, o que seria uma “opinião” inconstitucional, a nação quer apenas que pessoas que se utilizaram da confiança do cargo público para promover interesses pessoais, partidários e que agiram de forma imoral tenham uma punição na proporção do mal que fizeram ao estado brasileiro.
Seria o novato mais um integrante para fechar uma tríade contra a nação?? Lewandowski, Tofolli e agora Barroso???
Concordo com a tese de que é imprudente um governante ou parlamentar assumir dívidas para serem pagas por outros sucessores. Outrossim, devemos levar em conta que o que mais prejudica-nos é a farra que se faz com o erário público, como obras super faturadas, entre outras tantas que já sabemos.
Outrora falava-se em eliminar os cabides de emprego das estatais; convenhamos: os cabides continuam 100 vezes mais, através de novos e improdutivos ministérios, corrupção de fornecedores para o governo, aprovação para formação de novas cidades (cerca de 50) aumentando irresponsavelmente as despesas com a “máquina”, e parece-me que poucos estão sendo contra estes abusos…
Justamente, o Brasil sofre um abuso duplo: excesso de cargos públicos (particularmente os não exigem concurso) e cargos públicos ocupados por pessoas corruptas e/ou incompetentes. Acredito que, entre os leitores deste blog, somos todos contra esse tipo de abuso, mas como podemos divulgar nossas ideias e apontar o melhor caminho para a população? O brasileiro, de forma geral, é contra a “farra” feita com o dinheiro e os cargos públicos, mas não encontra uma alternativa, uma terceira via. Entre o que rouba e o que rouba, a população escolhe o mais simpático.
Muito melhor uma democracia com falhas do que um comunismo perfeito. Na democracia com o capitalismo, existe a chance de um sujeito se tornar um indivíduo e motivado para desenvolver seu talento, conseguir seu sustento e conforto. Igualmente, é possível surgir políticos honestos, desde que nós os elejamos. Já no comunismo (socialismo) temos um regime político que distribui miséria indiscriminadamente, considerando o sujeito nada além de uma formiga no formigueiro.
Bacana, mas sem propostas. Bacana porque faz pensar, conforme a proposta do blog. Vou colocar alguns reparos, também para serem criticados:
Se não me engano, não se chama “República”, chama-se “democracia representativa”. Há monarquias que são democracias representativas….Além disso, no conceito da democracia (direta) original, grega, somente os cidadãos votavam. Ora, “os cidadãos” correspondiam, na época, a uma pequena porcentagem da população total!
E me preocupa a frase: “A direita, como sempre pobre nas suas argumentações, responde que a democracia é de fato falha, mas continua o melhor sistema que existe.” A direita, sempre pobre em suas argumentações? Pressupõe-se, então, que a esquerda é “rica” em argumentações? É isso?
Artigo importantíssimo! Compreender nossa estruturação política, em todos os seus aspectos, é um passo importante para entendermos o que deve ser mantido e o que deve ser mudado.
Não me parece possível o Brasil se tornar uma democracia plena, com participação ativa da população em questões como eleição de juízes. Sinceramente, no Brasil não existe consciência política para criar organizações de bairro ou participar das sessões da câmara dos vereadores. Em meio a uma política permeada de subsídios e manutenção da infância moral dos brasileiros é muito difícil que o Brasil se torne uma máquina azeitada e eficiente ou que alcancemos o status de Estado Mínimo.
Professor Kanitz, parabéns pelos comentários.
Poderemos melhorar nossa escolha eleitoral:
Quando a propaganda eleitoral apresentar competências adequadas ao cargo que se candidata, e não, como faz hoje, apresentando-os como fossem produtos e “enlatados”, com a elevada competências de nossas agências de propaganda, e temos muitas.
Quando os debates não forem engessados, como fazem hoje, um jogo de cartas acertadas previamente, sem a liberdade de questionamentos livres e sem a participação dos telespectadores, é um faz de conta.
Então veja que se os nossos “representantes” eleitos de forma democrática respeitassem a constituição federal, que deveria ser a nossa lei soberana na prática, não teríamos tantas inconstitucionalidades, neste pacote incluo a corrupção, gastos públicos descontrolados, bem como aberrações jurídicas que claramente ferem a constituição.
Me preocupa o novato do STF, usando o termo dito pelo Min. Marco Aurélio, achar que deve julgar princípios constitucionais sem se deixar levar pela opinião pública, esquece o maldito que ele deve representar os interesses do povo brasileiro e não os interesses próprios ou de quem o indicou para fazer parte deste projeto de picadeiro, na minha opinião falta pouco para deslegitimar por completo esta instituição e cair por terra qualquer resquício de credibilidade que algum dia o povo colocou nela…
O novato “fica feliz” quando sua opinião coincide com a opinião pública. E o pior é que pela constituição e pelo princípio de que democracia é o poder na mão do povo, o novato deveria acatar a opinião pública, principalmente quando a opinião pública não fere princípios constitucionais!
Ora bolas, veja que a opinião pública não quer que os mensaleiros sejam executados em praça pública, o que seria uma “opinião” inconstitucional, a nação quer apenas que pessoas que se utilizaram da confiança do cargo público para promover interesses pessoais, partidários e que agiram de forma imoral tenham uma punição na proporção do mal que fizeram ao estado brasileiro.
Seria o novato mais um integrante para fechar uma tríade contra a nação?? Lewandowski, Tofolli e agora Barroso???
Concordo com a tese de que é imprudente um governante ou parlamentar assumir dívidas para serem pagas por outros sucessores. Outrossim, devemos levar em conta que o que mais prejudica-nos é a farra que se faz com o erário público, como obras super faturadas, entre outras tantas que já sabemos.
Outrora falava-se em eliminar os cabides de emprego das estatais; convenhamos: os cabides continuam 100 vezes mais, através de novos e improdutivos ministérios, corrupção de fornecedores para o governo, aprovação para formação de novas cidades (cerca de 50) aumentando irresponsavelmente as despesas com a “máquina”, e parece-me que poucos estão sendo contra estes abusos…
Justamente, o Brasil sofre um abuso duplo: excesso de cargos públicos (particularmente os não exigem concurso) e cargos públicos ocupados por pessoas corruptas e/ou incompetentes. Acredito que, entre os leitores deste blog, somos todos contra esse tipo de abuso, mas como podemos divulgar nossas ideias e apontar o melhor caminho para a população? O brasileiro, de forma geral, é contra a “farra” feita com o dinheiro e os cargos públicos, mas não encontra uma alternativa, uma terceira via. Entre o que rouba e o que rouba, a população escolhe o mais simpático.
Muito melhor uma democracia com falhas do que um comunismo perfeito. Na democracia com o capitalismo, existe a chance de um sujeito se tornar um indivíduo e motivado para desenvolver seu talento, conseguir seu sustento e conforto. Igualmente, é possível surgir políticos honestos, desde que nós os elejamos. Já no comunismo (socialismo) temos um regime político que distribui miséria indiscriminadamente, considerando o sujeito nada além de uma formiga no formigueiro.
Bacana, mas sem propostas. Bacana porque faz pensar, conforme a proposta do blog. Vou colocar alguns reparos, também para serem criticados:
Se não me engano, não se chama “República”, chama-se “democracia representativa”. Há monarquias que são democracias representativas….Além disso, no conceito da democracia (direta) original, grega, somente os cidadãos votavam. Ora, “os cidadãos” correspondiam, na época, a uma pequena porcentagem da população total!
E me preocupa a frase: “A direita, como sempre pobre nas suas argumentações, responde que a democracia é de fato falha, mas continua o melhor sistema que existe.” A direita, sempre pobre em suas argumentações? Pressupõe-se, então, que a esquerda é “rica” em argumentações? É isso?
Artigo importantíssimo! Compreender nossa estruturação política, em todos os seus aspectos, é um passo importante para entendermos o que deve ser mantido e o que deve ser mudado.
Não me parece possível o Brasil se tornar uma democracia plena, com participação ativa da população em questões como eleição de juízes. Sinceramente, no Brasil não existe consciência política para criar organizações de bairro ou participar das sessões da câmara dos vereadores. Em meio a uma política permeada de subsídios e manutenção da infância moral dos brasileiros é muito difícil que o Brasil se torne uma máquina azeitada e eficiente ou que alcancemos o status de Estado Mínimo.
Professor Kanitz, parabéns pelos comentários.
Poderemos melhorar nossa escolha eleitoral:
Quando a propaganda eleitoral apresentar competências adequadas ao cargo que se candidata, e não, como faz hoje, apresentando-os como fossem produtos e “enlatados”, com a elevada competências de nossas agências de propaganda, e temos muitas.
Quando os debates não forem engessados, como fazem hoje, um jogo de cartas acertadas previamente, sem a liberdade de questionamentos livres e sem a participação dos telespectadores, é um faz de conta.
Enquanto isto!