Proposta 11. Precisamos Acabar Com o FGTS

[pullquote]88% dos pesquisados prefeririam administrar seus FGTS pessoalmente a ver esse dinheiro minguar nas mãos do Estado.[/pullquote]

7 Comments on Proposta 11. Precisamos Acabar Com o FGTS

  1. Eu creio que será difícil alterar o FGTS pois os sindicatos e representantes de classes não concordam em mexer em nada das leis trabalhistas da era Vargas! Nunca imaginaram que hoje, nossa realidade é outra, diferente da década de 40 do século passado. Nossas empresas são penalizadas por não existirem no executivo e legislativo, administradores comprometidos com os empresários (os grandes heróis que elevam o PIB) mas permitindo que leis retrógadas ainda continuem existindo.

  2. Penso que não é a extinção do fgts como ele é que vai sanar os problemas de investimento em funcionários nas empresas.
    Ficaremos reféns de empresas que além de não aprimorarem sua mão de obra, vão exigir mais umas vez que sabidamente o empregado só terá elas como recurso financeiro.

    • Concordo contigo,Marcio Sarge, porque nosos empresários são incompetentes para promover qualificação de seus empregados, alegam que trabalham com uma márgem de lucro muito apertada, isso pode ter ocorrido em determinado período, o que já passou, só não passou a choradeira, não investem em qualificação e nem em atendidmento ao cliente, basta olharmos os lucros dos bancos e a qualidade de serviços prestados, mas, estão nascendo os “vãndalos, os mascarados”. É o povo cansado!

  3. Foi mostrado que o FGTS gera um ônus muitas vezes invisível, como os custos administrativos e não-o treinamento de funcionários. E tem ainda o ponto de vista imutável do nosso governo, que deseja manter a população em uma situação de infância moral, através do FGTS, da Funai, das cotas…

    No entanto, a questão do trabalhador brasileiro por muitas vezes “querer” ser demitido não é necessariamente ruim. Não é incomum o trabalhador utilizar o dinheiro acumulado para abrir seu próprio negócio ou sair do aluguel, decisões que este blog costuma incentivar, com toda a razão, mas que só acontece porque o dinheiro estava “congelado”. É um lado positivo do FGTS, pois o povo dificilmente se deixaria levar pelo inocente bilhete proposto, investindo o valor correspondente ao FGTS, pensando em uma crise. Não há educação financeira por aqui.

    Aliás, neste país, não existe educação financeira, nem para o povo e nem para a elite. Há pouco estava lendo um artigo aqui mesmo, no blog, sobre o foco dos nossos empresários em manter o controle acionário, ao invés de optar por uma parcela menor de uma empresa maior. E o que dizer do Eike Batista e suas peripécias?

    Pessoalmente, não gosto do FGTS, mas o vejo como um mal necessário. Enquanto essa forma de consciência não for alcançada no Brasil, acho melhor que a minoria esclarecida continue arcando com a FGTS. Antes ele do que o imediatismo consumista suprimindo, de vez, a chance de um trabalhador comum acumular algum dinheiro.

    • Prefiro a sua opinião à do Kanitz. O FGTS é um “mal necessário”. O brasileiro, sob uma perspectiva generalista, não tem cultura poupadora. Aposto cem reais contra apenas um real que se tal medida for adotada pelo governo, haverá menos de 10% dos empregados formais separando mensalmente aquela quantia referente aos 8% para “dias difíceis” ou para a aquisição da casa própria.

  4. Não é permitido ao trabalhador ter os seus ganhos aumentados em 8% sem custo adicional para as empresas porque, tutelados pelos governos que minam os seus recursos, o trabalhador e a empresa, acabam financiando aquilo que eles não podem gerir, os devaneios governamentais. Um tem o seu capital remunerado a míseros 3% a.a. e o outro faz malabarismos para atender os custos de contratação e da multa ao dispensar um funcionário da qual o governo, sem nenhum mérito, lambe 10%. E ainda que os 8% do FGTS sejam revertidos mensalmente aos trabalhadores privados , os seus ganhos não seriam igualados aos daqueles que servem o governo. Viramos um país de concurseiros que precisa arrecadar cada vez mais. Por fim, é preciso entender que governo não produz riqueza, recolhe-a da iniciativa privada.

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