O Islamismo é uma religião onde a riqueza é contida numa única geração.
Propicia também que mais filhos nasçam em famílias ricas que podem sustentá-los e dar-lhes comida e educação.
Pergunte à sua esposa se ela prefere ser a quarta esposa do homem mais rico da cidade, ou a esposa do pobre sapateiro da esquina.
Não se surpreenda com a resposta.
Ela deve estar pensando no futuro do seu filho, não no seu.
E tem mais.
Sabemos que no Cristianismo temos 10% dos homens que são garanhões inveterados, querem uma mulher diferente por dia, e lutam para que os filhos tenham saúde, educação e merenda escolar paga pelo governo, e não por ele mesmo.
Isto é justo?
Isto é ético?
É muito mais cômodo. Pagar pela saúde e educação dos meus filhos?
Deixa o trouxa do contribuinte fazer isto.
O sultão, por sua vez, paga tudo isto do próprio bolso, e cuida sim dos filhos que tem, ao contrário do bando de separados que seguem com suas segundas esposas esquecendo os filhos do primeiro casamento.
O Islamismo distribui a renda, mas gera uma injustiça social com os 30% que não tinham no passado a possibilidade de ter filhos, justamente os mais pobres.
Mais ou menos como é no mundo animal.
Quem já foi para a África verá o bando de machos perdedores, olhando desesperadamente para ver se o Alfa não morre do coração. E lá chegam a 90%.
O Cristianismo é sexualmente mais justo, os ricos só têm direito a uma mulher, o que significa que todo pobre terá a sua.
Mas por outro lado, os ricos ficam mais ricos porque têm menos filhos que os pobres.
A elite islâmica não vê com bons olhos estes valores cristãos, os vê como anti naturais, e todos sabemos como é difícil manter esta tal monogamia.
Mas o ponto desta discussão, é mostrar que o islamismo não é uma religião bárbara, ela tem uma lógica, que melhorará a condição humana sem gerar enormes distorções de renda.
Pode nos parecer estranho, como devemos parecer estranhos à nossa religião, que segundo eles condena 30% das crianças à pobreza, e perpetua a riqueza numa classe dominante.
Algo para se pensar.
Por esta “lógica” seria impossível ter milionários no islã, mas a realidade é outra. Os famosos “sheiks” árabes nunca deixaram de existir. Você esqueceu que se tudo isso fosse totalmente verdade não haveria apoio popular masculino aos partidos islâmicos, aqueles que mais do que quaisquer outros desejam a manutenção das tradições islâmicas. Os pobres de lá raciocinariam: “se dou apoio a este partido ficarei sem mulher”. A herança não necessariamente (embora eu conheça pouco das tradições islâmicas) é repartida igualmente entre todos os filhos.
Interessante…
Desconfiei desse artigo logo quando li, parecia simplificad muito a relação economia e religião. Ainda que leigo, levantei alguns dados para derrubar sua hipótese que acabaram me surpreendendo, basicamente wikipédia simples. Utilizei o Índice de Geni para avaliar concentracao de renda e cruzei com a religião dos países (0 todos iguais, 100 máxima desigualdade). Em termos absolutos, os maiores países católicos são Brasil (51,9), México (48,3) e Filipinas (44,8) e os maiores islâmicos são Indonésia (36,8), Índia (36,8) e Paquistão (30). A diferença é brutal: cat. 48,33 x 34,53 isl. ! Em termos relativos, os islâmicos também têm uma menor concentração : Malta + Rep. Dominincana + Argentina + Itália + Portugal = 37,9 > 33,7 = Arábia Saudita + Somália + Afeganistão + Maldinas + Tunísia.
Ou seja, talvez a religião interfira da distribuição de renda no aspecto monogamia x poligamia. Muito intrigante!
Acho q vc deveria escrever um livro tipo Freakonomics !
Abs!
Religião não assume responsabilidades financeiras e sim responsabilidades espirituais.
Isso é o que você pensa, Michel.