Pense, caro leitor, o que está por trás de tudo isto, para não ser taxado de ingênuo.
Caro estudante e leitor, vamos ser honestos e pensar objetivamente: economistas de terceira categoria, que não conseguiram emprego melhor, vindos da Zâmbia, Peru e Bolívia, que nem sabem o que é uma duplicata, saberiam como corrigir nossos problemas e propor soluções? Seja sincero.
É óbvio que não!
Aí é que entra a verdadeira função do FMI.
Quem realmente prescreve as amargas receitas são os próprios economistas do governo.
Isto mesmo, são eles que conhecem o país melhor do que ninguém, bem como os erros que cometeram.
São eles que sugerem medidas amargas, drásticas e impopulares, mas quem leva a fama e o ódio da população é o FMI.
“Esta medida foi uma imposição do FMI, não tínhamos como dizer não“, é a desculpa do Ministro da Economia, e que toda a população, inclusive você, acreditava.
Nem o Presidente da República, muito menos o Congresso, fica sabendo destes bastidores, é tudo uma enorme encenação.
Os brados “Fora FMI!” da União Nacional dos Estudantes, só mostra o nível que anda nosso ensino.
A tática de Fora o FMI, era simplesmente para criar um inimigo externo e manter os incompetentes no poder, como sabiamente recomendava Maquiavel.
A verdadeira função do FMI é manter a governabilidade de governos incompetentes, até a próxima eleição.
Não vou exagerar e dizer que nenhuma medida é imposta pelo FMI.
A cartilha de “Washington” é a mesma que aprendemos no pré-primário: “colocar tudo em ordem, devolver o que tomamos emprestado, não bater no país vizinho”.
Por isto se chama cartilha.
Mas nestas imposições, o FMI só quer seu dinheiro de volta para poder comer hamburger de primeira.
Toda esta encenação é feita em comum acordo entre os 112 países membros, pois todo governo sabe que um dia poderá ser a sua vez.
Um rompimento com o FMI significa somente que os governos terão que admitir publicamente que erraram, e pedir demissão.
Que o FMI é um organismo nefasto, maquiavélico e que deve ser desmantelado, não há a menor dúvida, mas totalmente por outras razões.
Estranho que o dr. Kantiz em nenhum momento falou do dinheiro que estes mesmos países com grande participação emprestam ao FMI, e é tomado a juros cujo cálculo leva em conta desníveis de inflação e juros internos que sufocam os mesmos países que precisavam de ajuda anteriormente.
Querendo ou não, esta medida pode ser um problema muito pior que a crise que se queira resolver, e é por isto, e não porque eles encobrem as trapalhadas dos economistas do governo, que o FMI deveria ser desmantelado.
Muito bom.
Mas intrigou-me apenas o último parágrafo. Que razões seriam?
A proósito desde ´desfecho´ “Que o
FMI é um organismo nefasto, maquiavélico e que deve ser desmantelado,
não há a menor dúvida, mas totalmente por outras razões.”, quais seriam essas razões?
Com este artigo fica claro que o FMI é um mecanismo de proteção aos capitais circulantes que derreteriam em uma crise política . Sob sua intervenção , dá tempo para o capital sair de “fininho” e todos ficarem felizes !
Gostaria também de saber por quê o FMI deveria ser desmantelado?
A proposito, o que o FMI deveria fazer quando os países vão buscar dinheiro emprestado? Somente emprestar e pronto, tudo resolvido!!
Horas bolas, se um país está precisando de dinheiro emprestado é porque está fazendo alguma coisa errada, gastando mais do que deveria ( até uma dona de casa sabe que ñ se gasta mais do que ganha).
Um exemplo é a tal da Turquia, sempre foi um pais mediano que após entrar para a união européia passou a querer viver como o alemão, mesmo tendo produtividade 5 vezes menor e um funcionalismo público inchado e ineficiente ao extremo.
“O melhor hamburguer que comi na minha vida foi na cantina do FMI feito de filet mignon argentino, e custou somente US$ 0,30. No McDonald´s ao lado, um hamburger custava US$ 3,50.
O pessoal do FMI sabe se cuidar com o dinheiro dos contribuintes de seus países.”
Disse tudo, um lanche de carne destes custando apenas U$ 0,30 prova que a coisa não é como o sr. quer nos mostrar, uma verdadeira orgia com o dinheiro do terceiro mundo.”