A Generosidade Masculina

É tão generalizada a visão de que os homens na maior parte são egoístas, gananciosos e só pensam em si que fico até constrangido em tentar mostrar alguns fatos e dados que colocam essas generalizações ofensivas em xeque.

Antigamente, um dos critérios que as mulheres usavam para escolher seus pares era justamente a generosidade masculina.

Elas ficavam muito atentas para detectar homens generosos, aqueles que pagavam a conta num jantar (dele e dela).

Aqueles que as levavam a lugares caros, um teatro ou concerto, os que davam flores todos os dias, joias e presentes caríssimos.

Elas sabidamente procuravam um par que estivesse ganhando muito mais do que precisava para viver sozinho.

Que tivesse excedentes quando solteiro e, por conseguinte, dinheiro de sobra para cuidar de mais pessoas no futuro, os filhos.

Portanto, casavam-se com homens que não iriam se sentir mais pobres depois da lua-de-mel e que não reclamariam todos os dias dos gastos da mulher.

Casavam-se com homens acostumados a gastar mais com os outros do que consigo.

Não é coincidência que “generosidade” advenha do próprio termo “gênero”.

Pode-se argumentar que a generosidade masculina é uma consequência desta escolha feminina, que não é mérito dos homens.

Mas afirmar que os homens são todos canalhas e egoístas como encontramos em alguns textos acadêmicos não confere com os fatos.

Infelizmente, esse método de seleção passou a ser considerado politicamente incorreto.

A generosidade masculina passou a ser considerada mais uma forma de opressão machista ou uma forma de suborno para obter algo em troca.

Hoje, a maioria das mulheres trabalha, e o critério feminista agora vale para os homens também.

As mulheres de hoje foram induzidas a se casar com homens menos generosos, egoístas de fato, e o resultado está aí.

O número de casamentos fracassados e divórcios não parou de subir nos últimos trinta anos.

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