“A tarefa construtora seria árdua demais para a capacidade dos contestatários e não teria uma fração sequer da audiência e da receptividade que conseguem os negativistas.
Daí a confusão que domina a mocidade, só sabendo expressar-se pelo volume capilar com que pretende promover a revolução social que não sabe qual é.
Louis Pauwels, não fez parte da juventude desorientada que por aí anda parasitando.
Nasceu pobre, filho do povo.
“Eu ia à escola”, escreve ele, “com as pernas enroladas em papel de jornal e uma lanterna na mão, nos dias de mau tempo”.
O que confirma a tese de um trabalho do Prof. Nisbet de que é característica nos estudantes das classes média e abastada que se encontra a grande maioria dos negativistas.
O livro de Pauwels é expressão sincera e corajosa de alguém que não se arreceia de abrir luta contra a contestação sistemática, que desnorteiam os espíritos e procuram destruir a felicidade onde a encontram.”
Aplaudo de pé! Texto certeiro!
Interessante texto, com mais de 40 anos e atual.
A midia trabalha sempre com hipóteses de catastrofes eminentes…
Qual o conceito de felicidade? E de uma sociedade justa e perfeita ambientalmente, socialmente, moralmente, profissionalmente,…
Obrigado.
Artigo com poucos comentários. Parece que essa “Sinistrose” pega muita gente, rsrs Uns porque propagam outros porque acreditam facilmente nos “Sinistrosos”.
Perfeito! A época em que foi escrito ainda se acreditava no marxismo… hoje sem ele os catástrofistas realmente apenas fazem a negação pela negação, nada de propostas apenas querem destruir o que há, por que acusam de sistema injusto, de destruidor, mas esquecem que inegavelmente caminhamos PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS… Não por causa dos alarmistas de plantão, mas de gente honesta QUE TRABALHA PRO UM MUNDO MELHOR DE VERDADE.
O texto pode querer ser profético, mas se refere ao um período em que as manifestações, por mais que pudessem parecer ser destrutivas, eram direcionadas contra um regime autoritário instalado no País. Sempre existirá aqueles professores que marcaram e por sua competência ou capacidade de expressar influenciará muitos.
Mas as reivindicações atuais, por mais que queiram imputar à classe média, revela insatisfação da sociedade.
Fato importante em todas estas manifestações e que abriram a agenda de discussão da urgente e necessária reforma politica.
E as enquetes contidas no blog são realmente importantes e devem fazer parte da discussão da reforma politica.
É, há muita felicidade disponível e estranhamente desprezada/combatida por muitos, não só por jovens. Quem não conhece pessoas reclamonas de meia-idade? Mas daí a chamar de psicopatas quem pensa diferente de mim, vai uma distância enorme que espero nunca percorrer.