Homens arriscam um tudo ou nada com enorme facilidade, mulheres tendem a procurar a opção mais segura.
Numa briga de casal, homens discutem causa e efeito.
Mulheres discutem sentimentos e emoções, ambos de acordo como seus cérebros processam informações. Um dos problemas desta teoria é que não sabemos exatamente como funciona o cérebro paralelo.
A maioria dos estudos neurológicos tem sido feita em cérebros de soldados mortos em combate, não em cérebros de mulheres.
Na realidade, ambos os sexos são seriais e paralelos e o que estamos sugerindo, para uma reflexão mais aprimorada por cientistas, é que talvez os homens tendem a ser mais seriais, as mulheres tendem a ser mais paralelas.
Estas características, às vezes, são descritas erroneamente como cérebro direito e cérebro esquerdo. O lado do cérebro não tem nada a ver com estas diferenças.
A verdadeira explicação não é o lado, mas sim se está sendo processado pela parte do cérebro que é paralela, ou a parte que é serial.
Se esta teoria for correta, e está longe de ser aceita, explicaria porque é tão difícil a comunicação entre os sexos.
Homens ficam num canto falando de dinheiro, mulheres do outro falando de emoções.
Para diminuir esta distância, mulheres teriam de tentar explicar suas conclusões de forma mais serial.
Homens deveriam escutar mais os sentimentos (paralelos) das mulheres e falar com analogias e cenários e não com deduções lógicas.
Na medida que o mundo se torna cada vez mais complexo, exigindo o processamento de centenas de variáveis ao mesmo tempo, aumentam as vantagens competitivas das mulheres sobre os homens.
Já se falava que este milênio seria das mulheres, e hoje mais mulheres se formam em administração de empresas do que homens.
Seu próximo chefe tem muita chance de ser uma mulher.
Quase tivemos uma presidenta em 2002 (Roseana com 42% de intenção de voto em 2001), esperem para ver 2006. (artigo escrito em 2003)
Portanto, não são as mulheres que possuem 4 bilhões de neurônios a menos, são os homens que precisam de 4 bilhões de neurônios a mais, para processarem as mesmas informações.
Testando
Um ótimo artigo, fugindo da temática-padrão do blog e indo na linha dos livros do casal Pease, com os quais tive contato na mesma época (2003).
De fato, vemos cada vez mais mulheres assumindo cargos de liderança (em 2013, temos a GE, a TAM, a HP, a Xerox, a Yahoo e a Petrobrás…) e, em alguns setores, já foi enfim alcançada a igualdade de salários (me refiro à reportagem da revista Exame, de 19/09/13). Analisando a lista das mulheres mais influentes de 2013, é possível perceber que sua formação acadêmica também já abrange áreas consideradas tipicamente masculinas, como Engenharias e Economia.
No mais, parabéns pelo artigo! Até o uso da palavra “presidenta” já estava previsto neste artigo, heheheh.