ONGs de consumidores estão se movimentando para proibir que cias. de seguro exijam este teste, e que sejam obrigadas a assumir os riscos inerentes ao seu negócio, sem esta nova informação.
Em princípio, admitindo que você poderá mudar de opinião depois que os estudos preliminares forem concluídos, você hoje estaria inclinado a favorecer as empresas permitindo o teste do genoma de futuros assegurados, ou estaria mais inclinado a favorecer as ONGs com a bandeira da liberdade humana e discriminação contra os geneticamente desfavorecidos?
Que atitude você adotaria?
Algo para se pensar.
1 2
Favoreceria as empresas. Tem que justificar? Porque justificar isso vai dar um texto bem maior que a pergunta.
Favoreceria as cias. de seguro. Pois, haveria uma redução geral de custos para todos os consumidores. Uma vez que munidos de informações sobre o genoma, clientes e cias. de seguro, poderiam elaborar planos de saúde específicos para as necessidades conhecidas de cada indíviduo, aperfeiçoando a oferta. Segundo, como as próprias cias de seguro bancariam o sequenciamento de seus segurados, o governo obteria sem grandes custos uma informação valiosa sobre os prováveis problemas de saúde que atingiriam a população, podendo preparar melhor o sistema de saúde, e lançando campanhas mais eficazes de prevenção de doenças, tornando todo o sistema mais eficaz. Os clientes com probabilidades mais elevadas, pagariam mais caro, mas, ao mesmo tempo poderiam exigir das seguradoras um preço mais justo inerente ao risco que representam. Enfim, a informação tornaria todo o sistema mais racional, mais eficaz, e daria ao consumidor mais do que para as empresas o direito de pagar pelo o que realmente precisam.
Cia. de Seguro.
Pelos racionais motivos que o M_Motta explicou.
Engraçado pensar que um mesmo tema deva ser abordado de maneiras tão diferentes para aderência em diferentes políticas. Em se tratando de Brasil, sou radicalmente contra o mapeamento e separação dos níveis de probabilidade às doenças. Penso nas cias de seguro, tal qual nas provedoras de planos de saúde, como tubarões ferozes destroçando cardumes de sardinhas, sejam elas saudáveis ou não.
Excelente abordagem quando pensamos no mapeamento como prevenção e estratégia de saúde pública, mas gerenciada, exclusivamente, pelo governo. Custando, ou não, mais aos cofres públicos. Que façam, então, bom uso do nosso dinheiro.
As cias devem assumir seu risco de negócio, e que, para minimiza-los, utilizem-se de outros meios. Que tal investir em campanhas ensinando a população em “como não morrer”. Que tal, talvez, pressionando o governo por melhor segurança ou campanhas anti-tabagismo. Ou, quem sabe, zero agrotóxico ou frangos bombados? Talvez essa onda verde ajude, com menos poluição, a diminuir a mortandade.
Resumindo, não segregação, que as cias assumam o risco de seu negócio e o diminuam com campanhas públicas e conscientização a vida. Sequenciamento genético na mão do governo, exclusivamente para senso.
Como Ministro da Fazenda, eu não poderia simplesmente pensar na empresa ou nos segurados. Teria de pensar nas consequências dessa atitude em um futuro. E, por isso, eu iria favorecer os segurados, e não as Cias de Seguro. Se o teste de DNA for permitido, as cias irão cobrar muito mais caro das pessoas que mais precisam. Elas não teriam dinheiro para pagar as mensalidades e iriam para o sistema público de saúde. Ou seja, o governo terá de pagar a conta. A Previdência Social está quebrada e iria aumentar o déficit com a provável vinda de pessoas que exigiriam tratamentos de alto custo e, possivelmente, de longa duração.
* Daqui por diante: SG = (Sequenciamento Genético) genoma.ib.usp.br
1 – O SG é um “direito” e não um “dever”.
Quanto menos o Estado disser o que as pessoas têm que fazer com o seu próprio corpo melhor. Ou seja, não se deve obrigar uma pessoa fazer um teste em seu próprio organismo biofisiológico. Ou seja, quem quiser fazer o SG, faz; quem não quiser, não faz.
2 – Uma pessoa que faz o SG tem propriedade desta informação. Divulga caso haja o interesse.
3 – Com os avanços tecnológicos em todas as áreas do conhecimento…, o custo financeiro de Plebiscitos também diminui, e penso que precisamos usar mais deste artifício em todos os campos. Este é um caso de Plebiscito.
Ou seja; A PRIORI “…admitindo que você poderá mudar de opinião depois que os estudos preliminares forem concluídos…”
Eu estaria mais inclinado a favorecer as ONGs com a bandeira da liberdade humana.
* O Princípio de Autonomia ao Próprio Corpo é muito importante. Hierarquicamente acima de muitos outros “princípios”. Este “princípio” ainda não está na WikiPedia, mas é de domínio público e notório saber.
Sem dúvida a resposta mais elucidativa
Analisando um trecho da constituição: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
As Cias de Seguro com certeza não utilizariam de forma correta o SG (sequenciamento genético), a livre utilização do SG promoveriam grande pendências judiciais, aumentando a quantidade de processos e a imagem negativa do governo, que com certeza não seria mais eleito…
Um dos principais atributos do ministro da fazenda é promover a economia, através da criação de políticas econômicas, que agreguem infraestrutura, estabilidade cambial, estabilidade inflacionária, aumento do PIB etc…
Promover as Cias de seguro, poderia contribuir com a redução de custos dentro do sistema de saúde, através de uma política de prevenção, porém não a existe consistência de tal benefício, pois o país não possui a infraestrutura necessária para usufruir de um programa preventivo de tamanha amplitude.
A princípio penso em utilização de uma gestão de base humanista, onde o foco de minha gestão seria, a criação da infraestrutura necessária para fomentar a economia, sem criar desigualdades/ preconceitos sociais, respeitando a constituição. Utilizando as tecnologias e os recursos para a geração de empregos e fomento do desenvolvimento social, logo favoreceria as ONGs com a bandeira da liberdade humana e discriminação contra os geneticamente desfavorecidos, onde minha principal atribuição seria buscar estratégias para o uso eficaz do sequenciamento genético sem causar danos ao governo o qual eu representaria.
Professor ….. algo bem mais complexo do que parece.
Temos que tomar cuidado para que não sejamos como grande parte dos politicos …. falando um monte de poesia e no final nada de concreto.
Eu como Ministro tenho que encontrar um meio de atender ambas as partes.
Eu preciso das Cias de seguro de Saude que movimentam muito dinheiro no País , e nao posso em hipotese nenhuma prejudicar a população.
Uma idéia que eu buscaria amadurecer e discutir com a presidencia e conselheiros é a possibilidade de utilizar o mesmo método que é utilizado hoje pelos Planos de Saúde, a Carencia, tentar encontrar um meio de definir que haja uma carência para que o preço não seja modificado pelo potencial de doenças, mas que na contra-mão possa ter um tempo minimo de recolhimento para que a cobertura se inicie.
Quem tem uma doença pré existente …. independente se é AIDS, Cancer, Efizema, entre todas as outras , tem uma carencia para que o plano de saude possa começar a tratar, e eu acho justo, porque se não eu só contraria um plano em quando fosse diagnosticado a doença, assim dessa forma os planos de saude se protegem para que se o paciente quiser entrar para o plano com uma doença pré existente , ele terá de cumprir a carencia que por sua vez vai cobrir os custos do plano para aquele tratamento futuro.
Se esse projeto daria certo …… Só o tempo vai nos confirmar …. mais como Ministro essa é minha posição Presidente.
Como administrador faria a boa análise SWOT, imprescindível ao tema,
o resultado bem apurado é a única forma de iluminar a questão.Não se trata de ser humanista ou financista,falou-se em quem tem mais probabilidades, pagaria mais, mais quanto?Será que isso pode ter um “level” uma escala percentual?Somente com dados concretos é possivel tomar essa decisão.
Prezados!
Temos que ter o discernimento de que nossa população está envelhecendo e que cada vez mais teremos pessoas de idade utilizando os planos, estas mais
propensas a enfermidades; gerando uma demanda maior por serviços de saúde,
médicos especializados, hospitais equipados e ciências avançadas – é está
demanda maior que vem inflacionado os preços.
Eu tenho plano de saúde (benefício da empresa), mas nunca utilizo, pois é pior
que o SUS; as agendas dos médicos são extremamente demoradas e as consultas totalmente sem comprometimento por parte do médico (que mal olha pra nossa cara e consulta em menos de 5 minutos), isso só vai mudar quando nosso país formar mais médicos, para aumentar a oferta e tirar os antigos da zona de conforto.
Outro ponto a se pensar é que as Cias vão sofrer pressão por parte dos
geneticamente privilegiados, eu vou fazer e se comprovado que tenho poucas
chances de ficar doente com certeza vou brigar para pagar menos, caso contrário vou parar de pagar o plano de saúde e guardar este dinheiro para eventuais necessidades.
Antigamente só as classes altas tinham acesso aos planos, mas nos últimos anos
as classes: média/baixa entraram forte aderindo aos planos, classes (minha
opinião) mais propensas a enfermidades: pelas condições precárias que foram
criadas, falta de conhecimento, falta de cultura saldável (alimentação,
exercícios…) entre outros fatores; De outro lado, vemos as classes altas
fugindo dos planos pela ineficiência e precariedade; E acredito que dentro das
classes médio-baixa as pessoas com saúde também vão começar a sair (meu caso: uso pouquíssimo e ainda conseguem me decepcionar) desse jeito o cenário tende a continuar piorando, pois assim as Cias vão ficar apenas com os mais enfermos, fato que vai encarecer ainda mais os planos…
Minha opinião o teste deve ser liberado, o estado deve aumentar a fiscalização
destes planos, estado e Cia devem aumentar suas interações e investirem mais na formação de médicos (Já começaram a fazer isso), mas os frutos serão colhidos daqui a 10 anos no mínimo), mais em educação/cultura – nosso país é marcado pela “impotência” de planejar estrategicamente (no âmbito público e
privado) – pensar no longo prazo. Os planos podem utilizar o genoma para criar
planos de prevenção para todos os segurados. Devem investir mais em
desenvolvimento de novas tecnologias com menores custos… Criar fundos de
pesquisa e desenvolvimento (porque depender apenas do estado é uma lastima).
Por fim, devemos utilizar esse avanço tecnológico para melhor o sistema os
processos e tentar maximizar sua utilização produtiva, é importante que não
desviemos o debate dos reais problemas – neste caso o problema não é o teste –
ele é apenas uma ferramenta que vai evidenciar a real situação; Tenho certeza
que se a Cias (e governo) utilizarem está informação não apenas para aumentar o preço dos planos, mas também para agir pró-ativamente junto a segurado
reduzindo a probabilidade de reais enfermidades o impacto não será tão elevado!