Toda sexta feira, você e seus 26 colegas de faculdade vão para um pequeno boteco tomar cerveja.
Dentro do espírito de igualdade, fraternidade e solidariedade, todos dividem a conta igualmente.
Passa a ser costume, uma tradição, um valor compartilhado, parte da ética do grupo.
Um dia porém, dois de seus colegas afirmando não gostar mais de cerveja decidem pedir vinho, mas dentro do espírito de solidariedade, fraternidade e igualdade já estabelecido, todos dividem a conta.
Algumas semanas depois, já são quatro colegas pedindo vinho, ninguém reclama, mas você comeca a perceber que está dando uma de trouxa.
Na próxima vez você decide que irá pedir vinho também, dentro do tal princípio de isonomia, fraternidade e igualdade.
Depois de umas 12 semanas, todo mundo está pedindo vinho.
Depois de 48 semanas todos estão pedindo vinho francês, depois de 96 semanas, um pede UM Romanée-Conti.
Na vida real, provavelmente você teria há muito tempo mudado de turma. Mas como você muda de país?
Nosso sistema político que se chama de República de Estado, permite que pessoas em seu nome comprem cada vez mais com seu dinheiro.
Seu deputado precisa fazer leis e oferecer benefícios para seu eleitorado para ser reeleito.
Por isto, ele propõe uma série de benefícios como creches gratuitas, renda mínima, aposentadoria aos 50 anos, benefícios mil.
Os primeiros eleitores a conseguir uma vaga na creche ou se aposentar irão se beneficiar, em detrimento da maioria que paga a conta.
São aqueles que pediram vinho primeiro.
O deputado da cidade vizinha quer construir uma ponte para a cidade, obra que vai ser superfaturada e é totalmente desnecessária.
Nunca seria aprovada se dependesse do mérito do projeto.
Só que a cidade vizinha propôs apoiar o projeto de creches gratuitas do seu deputado se você aprovar a construção da ponte superfaturada.
Como nenhum deputado irá pagar a conta, os impostos vão aumentando sem parar.
No início do século, o governo representava 3% do PIB e hoje representa 54% respectivamente, e é você que paga a conta.
“No Brasil, onde a previdência é pública e onde ninguém paga a sua própria conta, o Estado…”
Em parte não concordo!
Fui trabalhador do setor privado(empresa pagou sempre meu INSS) e hoje autônomo(sempre pagando INSS) fizemos nossa parte e eu deveria receber em contrapartida uma aposentadoria compatível com a contribuição feita. Não acontece, DRU e assistencialismo corroê o caixa enquanto o fator previdenciário joga na informalidade pessoas que poderiam dar vaga para outros e não conseguem pois o valor da aposentadoria não permite que fique parado depois de 35 anos de contribuição. Sem fator previdenciário e se houvesse real valorização do aposentado o mesmo poderia pendurar as chuteiras abrindo vaga para outros. Concordo que está na hora de implantar gradualmente idade minima, mas sem valorização e nivelamento por baixo daqui a pouco tods aposentados do setor privado estão recebendo salario minimo, tudo morrendo de fome ou em portas de postos de saúde. Vergonha perpetuada pelo partido dos trabalhadores que deveriam ter mudado algumas coisas e infelizmente no poder aprimoraram coisas ruins de outros governos…
Moises,
Moises
Você pagou INSS para os mais velhos que você. Você nunca desconfiou que o que você pagou sumia no dia seguinte, e nunca reclamou.
Você nunca desconfiou que não tinha uma conta INSS com seu nome, acumulando juros e corre;cão monetaria.
Infelizmente seu dinheiro sumiu.
O que você esta recebendo agora não é seu.
Voce está fazendo a mesma coisa que fizeram com você. Se aposentado com o dinheiros dos outros.
Você não pagou a sua conta, e sim a dos outros.
Lamento