Eu sempre fui um “early adopter”. Quero ser o primeiro a vivenciar o futuro, o que no fundo é o que está acontecendo. Os ricos, da mesma forma, estão vivendo um pouco mais na frente no futuro, do que nós.
Se a renda fosse 100% distribuída, aquela xerox colorida nunca seria produzida, nem o scanner. Não haveria lucro para ser reinvestido em pesquisas nem produção para os pobres.
DIgo tudo isto porque nem sou tão rico assim, mas obviamente faço parte dos 10% mais ricos do Brasil, algo que a maioria dos professores da USP ainda não perceberam.
Este movimento populista que o Obama está fazendo contra os mais ricos, vai terminar mal. Sempre termina mal. E é preocupante.
Poderá nos levar a uma segunda Idade Média, com certeza.
Acho que você está confundindo exploração dos ricos com Obsolescência Programada. (Procure por vídeos sobre isso no youtube)
Exemplos (Você se encaixa no primeiro):
“- impressoras: que registram a quantidade de páginas que imprimem e param de funcionar a partir de um número determinado de impressões
– meias-calças: produzidas com fios de baixa qualidade, depois de sua fabricante ter confeccionado um tecido altamente resistente, para que as mulheres comprem o artigo com frequência”
lu , vou fazer uma pagina na rede , com tudo que deu e dá certo comigo .
tipo essas coisas que eu te mandei : Pente de memoria , roadie , espelho x depressao .
E assim por diante .
Ah ! se tiver alguma experiencia que deu certo com vc , e mais alguem que conheça ,
manda pra mim , que vou publicar no meu ” Çaete ”
se quiser eu publico ou nao seu i – meiu !
errei o nome , sorry !
” S K ”
Dom Kanitz, você está certíssimo em seu raciocínio. No início, alguém tem que pagar pelo progresso. Isso é a lógica do capitalismo. Meu primeiro Apple, com 48k, custou US$ 7 mil. Verdade que ganhei muita grana com o investimento na máquina, mas hoje só me lembro da felicidade que me proporcionou dispor de uma ferramenta que me fazia trocentas vezes mais produtivo e capaz.
Hoje em dia, após todo o avanço tecnológico, posso fazer 100 vezes o que fazia. Domenico de Masi se espanta com o fato de podermos fazer mais e continuarmos trabalhando a mesma quantidade de horas. Diz ele que o funcionário moderno embroma durante o dia e faz hora extra para se mostrar leal à empresa.