Isto permitiu, pela primeira vez na história, que empresas com 10.000 funcionários, com mais de 400 gerentes e administradores trabalhar em harmonia apesar de não se conhecerem.
A produtividade aumentou espetacularmente.
É esta mudança de paradigma que permitiu economias de escala, fornecimento constante de peças sem ter que depender da volatilidade do “mercado”, e o enorme crescimento da renda média do mundo.
Empresas puderam criar subsidiárias em outros países, sem ter que deslocar expatriados para comandar estas filiais, podendo contratar administradores locais e expandir as tecnologias desenvolvidas na matriz.
Nenhuma tecnologia criada no Brasil é adotada no resto do mundo, porque a maioria das nossas empresas continuam familiares, que dependem de cargos de confiança, o que impede a expansão para outros países.
Não exportamos riqueza para o Paraguai, África e Bolívia.
Não somos socialmente responsáveis com nossos vizinhos, porque não sabemos lidar com gerentes e executivos estranhos, fora das nossas relações nacionalistas ou de parentesco.
A função do administrador é justamente esta.
Permitir pessoas estranhas entre si trabalhar harmoniosamente, sem suspeitas, sem dossiês, sem arapongas, sem as intrigas familiares que sabemos existir em muitas pequenas empresas.
Isto infelizmente gera pobreza interna e para nossos vizinhos.
A sua função, futuro administrador, é criar uma empresa onde pessoas estranhas possam produzir em harmonia, fiéis aos clientes e aos fornecedores e que saibam colocar de lado as suas diferenças em prol do bem comum.
Esta é a nossa missão. Paz no mundo e aumento da produção.
Acho que tem um erro… 1980 no segundo parágrafo.