Administrando Pessoas Estranhas

Observando o crescimento da renda no mundo, vemos um enorme ponto de inflexão em 1910, quando o crescimento se torna explosivo. 

A riqueza crescia lentamente desde 1980 com a industrialização, mas subitamente dá um salto quântico que começa a resolver definitivamente o problema da pobreza no mundo.

Em 2020 a renda média do mundo está estimada em 20.000 dólares, por ano. Contra 400 dólares em 1800.

O livro “A Riqueza das Nações”, que propunha a divisão do trabalho, não surtiu o aumento de riqueza que propunha.

Faltou algo muito importante.


As empresas da época de Adam Smith eram quase todas familiares, a divisão de trabalho era sempre entre irmãos, vizinhos ou gente do bairro.

Predominava a Teoria da Gestão e seus “cargos de confiança”, que prevalece até hoje na Gestão Governamental e Familiar. 

Só se encontrava gente de confiança, por definição pouca, e as empresas se mantiveram “médias e pequenas”.

Colocar uma pessoa estranha para cuidar de uma parte vital da empresa, nem pensar.

O surgimento do movimento de Administração, que começa em 1911, irá quebrar este dogma da Gestão.

Em vez de dar ordens e mandar, criamos cargos e funções e passamos a contratar pessoas “estranhas”, mas capazes de tocar independentemente aquela função.

Funções não são mais dadas a familiares ou membros do mesmo partido político, mas para gerentes previamente treinados que não se conhecem, estranhos entre si.

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