Professor, concordo plenamente com a questão do padrão de vida, pois entendo que um aumento de salário/renda não deve se converter automaticamente em aumento do padrão de vida da família (aumento do custo fixo). O padrão de vida sempre deve estar no mínimo um degrau abaixo do seu salário/renda atual.
Tenho 33 anos e uma filha com 1 ano, com este comportamento superamos tranquilamente os períodos de vacas magras.
abraços
Caro professor,
Admiro tanto a sua competência em tratar de assuntos familiares com a lucidez e a experiência de sua formação em Economia. Ninguém (que eu conheça)se prepara para ter uma família com essa riqueza de detalhes, essa é a verdade. Assuntos “sentimentais” não são tratados racionalmente na nossa sociedade. Infelizmente…
Mais uma vez parabéns!!
Abçs.
Esperar é sempre bom. Planejar o futuro mais ainda.
Lembro sempre da experiência compartilhada pelo Gustavo Cerbasi. Sempre que ele recebia um aumento de renda, vivia com o padrão de vida compatível com o salário anterior. Assim, vivia um degrau abaixo de seu potencial de consumo (o que não é desesperador se você sabe se controlar), além de ter sempre um colchão de poupança.
Ótimo post.
Sempre tive um pensamento que admito não ser nada sofisticado e é 100% puramente machista.
Se as mulheres estivessem em casa teria mais emprego para os homens.
Consequências: homens saindo da casa dos pais antes dos 30, diminuição do número de mulheres solteiras e desesperadas, arranjos familiares pelo menos um pouco mais estáveis e……. o presidente do FMI voltaria a ser um velho sacana…rsrsrs
Muito bom o texto e concordo com a maioria dos pontos, porem uma das frases centrais do artigo apresenta um erro estatistico que invalida alguns argumentos apresentados.
Se um casal em que ambos trabalham têm 20% de chance de ver sua renda cair pela metade, um um casal com apenas um provedor, tem 10% de chance de ver sua renda se reduzir a zero !
Creio seja muito mais dificil sobreviver sem nenhuma renda, do que com 50% da renda.
Assim como se procura diversificar os investimentos para diminuar a exposicao do patrimonio investido, o fato de dois trabalharem, DIMINUI o risco de perder toda a renda familiar, ou seja, que ambos percam o trabalho, para apenas 1%
“Se as mulheres estivessem em casa teria mais emprego para os homens.
Consequências: homens saindo da casa dos pais antes dos 30”
Sobraria mais emprego para os incompetentes, a qualidade dos serviços na ausência da concorrência cairia, isso não seria bom para o consumidor-nem para a Sociedade de modo geral. Quem não tem competência não se estabele, simples assim. Prefiro lidar com profissionais competentes-qualquer que seja seu sexo- a lidar com os incompetentes que tem o gênero certo…
Texto preferido do meu marido. Discutimos ele VÁÁÁÁRIAS vezes antes de casar e adotamos esse estilo de poupança…
Aliás, Sr. Kanitz, domingo compeltaremos 1 anos de casados! O Sr. fez parte disso.
Um abraço.
Andressa – RJ
Gustavo, isso é muito verdade. Parabéns pelo excelente senso matemático. Eu entendo a ideia do texto de valorizar a paciência, prudência e planejamento antes de “aumentar a família”, mas a verdade é que a base do texto, de que seria danoso ter duas rendas em uma família, é mais ou menos como a antítese da história de todos os ovos num só cesto. Tá certo que dois cestos ocupam mais espaço na mesa e, portanto, esbarrar em um deles se torna mais provável e, com isso, a probabilidade de quebrar metade dos ovos aumenta… mas isso também significa uma maior robustez, resiliência, na economia familiar. A grande verdade é que o maior problema é as pessoas manterem um padrão de vida que onera quase na totalidade a sua economia familiar. É isso que acontece, foi isso o que as famílias americanas fizeram e é por isso que se deram mal, quando veio a crise.
Em grande parte, é essa idéia de competitividade desenfreada que gerou essa sociedade doente que vemos atualmente, altamente viciada no consumo (afinal quem “tem mais” vence a competição sobre quem “tem menos”) e, para saciar esse consumo, precisa ganhar mais e mais a cada dia. Veja bem, eu não concordo com a “idéia puramente machista” do Fabiano, tampouco concordo totalmente com a tua. Talvez com o pé “fora do acelerador” e com uma maior oferta de empregos, tu terias mais pessoas competentes fazendo aquilo que gostam, com menos estresse e muito mais qualidade de vida. Claro que o mundo não é simples assim, mas é uma idéia que pode merecer alguns instantes de pensamento.
Não tem que ser “centrada no consumo”, tem que ser centrada na ideia de que um incompetente com o “tipo certo” genitália não tem mais direito a um emprego do que uma pessoa competente. Os homens que acham que há escassez de empregos por causa das mulheres competentes podem entregar os seus e ir para a saia da mamãe em vez de querer fazer “caridade” com o emprego dos outros. Consome quem quer, o que quer. E, falando em “consumo”, este consumo também é o de cirurgias, que salvam vidas e podem contar com os profissionais mais competentes de ambos os sexos em vez de só quem tem um certo tipo de genitália (quer comparar a expectativa de vida atual com a de algumas décadas atrás), este “consumo” também é de livros e informações de modo geral, produzidos por gente qualificada. não mais só porquem tem o sexo certo, é de softwares, que melhoram vidas e eficiência, feitos por quem é mais capaz, não por quem tem um tipo específico de genitália. É fácil falar contra a sociedade de consumo e a meritocracia quando se pode usar um computador e se sabe que, graças à luta de gente com mais caráter do que em caso de enfarte, o cirurgião será a pessoa mais capaz que encontrarem, não alguém que está lá porque tem o tipo certo de genitália. Eu acredito em meritocracia e trabalho duro.
Sei, a “qualidade de vida” era melhor nos anos quarenta, daí as expectativas de vida menores, os índices de analfabetismo maiores,a renda per capita menor, os índices mais altos de mortalidade infantil, etc… A única qualidade de vida que piorou por causa das mulheres competentes é a dos acomodados e incompetentes.
Este pessoal que diz não gostar de “concorrência” não gosta é de trabalho, detesta que seu trabalho possa ser comparado com o de gente competente e trabalhadora, gosta é de embolsar seus cobres fazendo o mínimo possível. Como no mercado de trabalho, não se destacam pela sua capacidade, tentam se destacar pelo que têm no meio das pernas…
Para acrescentar neste “food for thoughts”: existe uma horda de mulheres altamente qualificadas, 36a+, c/ filhos, a procura de emprego/empreendimento a q possam dedicar 4h/dia. Será q o mercado n sabe q montanhas podem ser movidas nestas horas?
Nao é o mercado, é a legislação trabalhista, que como no caso das domesticas, atrapalham as mulheres em vez de ajudar.
Em paises menos centralizadores, empresas pro familia, de fato estao bombando com mulheres meio periodo como voce.
Ajude a criar o Partido Bem Eficiente, que abracs a Administracao Socialmente Responsavel.
Não concordo. Texto realmente machista e que utiliza o cálculo inverso para justificar a mulher fora do mercado de trabalho.
Outra coisa é argumentar que o problema social do nordeste são os filhos. Por favor, né, Kanitz, menos.
Sim, uma família com apenas um filho seria melhor. Uma família onde a mulher trabalha pouco ou não trabalha seria perfeito, mas e as variáveis?
E se o casal encerra o relacionamento? Quem banca a vida da mulher-parideira? O homem?
Empresas de capital aberto americanas? Estamos no Brasil, onde a grande maioria das pessoas vivem com trabalhos autônomos e/ou em micro e pequenas empresas. Este argumento não é válido.
Acho que escreveu o texto para seus alunos e não para a grande maioria dos brasileiros.
A poupança e o planejamento valem para todos. Se um casal trabalha e compartilham as despesas, as chances de sucesso são maiores.
Leia de novo. Eu não disse que o problema social do nordeste são os filhos.
Eu disse que esta idéia de medir felicidade pelo PIB, esquece que existe sim valor em ter 4 filhos.
Achar que Nordestinos são “pobres” porque optaram por ter uma família e não bens materiais, é uma arrogância da ciência econômica.
O índice de GINI não contempla este tipo de distribuição.
Só o que se gasta em “bens e consumo” entra no cálculo mas não o que se gasta com filhos.
É o materialismo da ciência econômica contra o humanismo da família.
Meus elogios porque você criticou, bem intencionadamente, mostrando a cara e prenome.
Por isto você mereceu meu respeito a uma explicação.
Parabens.
PS. “acho que você escreveu para os seus alunos”, ofende os meus alunos, cuidado.
De uma lucidez estonteante!!!!
Professor, concordo plenamente com a questão do padrão de vida, pois entendo que um aumento de salário/renda não deve se converter automaticamente em aumento do padrão de vida da família (aumento do custo fixo). O padrão de vida sempre deve estar no mínimo um degrau abaixo do seu salário/renda atual.
Tenho 33 anos e uma filha com 1 ano, com este comportamento superamos tranquilamente os períodos de vacas magras.
abraços
Caro professor,
Admiro tanto a sua competência em tratar de assuntos familiares com a lucidez e a experiência de sua formação em Economia. Ninguém (que eu conheça)se prepara para ter uma família com essa riqueza de detalhes, essa é a verdade. Assuntos “sentimentais” não são tratados racionalmente na nossa sociedade. Infelizmente…
Mais uma vez parabéns!!
Abçs.
Esperar é sempre bom. Planejar o futuro mais ainda.
Lembro sempre da experiência compartilhada pelo Gustavo Cerbasi. Sempre que ele recebia um aumento de renda, vivia com o padrão de vida compatível com o salário anterior. Assim, vivia um degrau abaixo de seu potencial de consumo (o que não é desesperador se você sabe se controlar), além de ter sempre um colchão de poupança.
Ótimo post.
Sempre tive um pensamento que admito não ser nada sofisticado e é 100% puramente machista.
Se as mulheres estivessem em casa teria mais emprego para os homens.
Consequências: homens saindo da casa dos pais antes dos 30, diminuição do número de mulheres solteiras e desesperadas, arranjos familiares pelo menos um pouco mais estáveis e……. o presidente do FMI voltaria a ser um velho sacana…rsrsrs
Muito bom o texto e concordo com a maioria dos pontos, porem uma das frases centrais do artigo apresenta um erro estatistico que invalida alguns argumentos apresentados.
Se um casal em que ambos trabalham têm 20% de chance de ver sua renda cair pela metade, um um casal com apenas um provedor, tem 10% de chance de ver sua renda se reduzir a zero !
Creio seja muito mais dificil sobreviver sem nenhuma renda, do que com 50% da renda.
Assim como se procura diversificar os investimentos para diminuar a exposicao do patrimonio investido, o fato de dois trabalharem, DIMINUI o risco de perder toda a renda familiar, ou seja, que ambos percam o trabalho, para apenas 1%
“Se as mulheres estivessem em casa teria mais emprego para os homens.
Consequências: homens saindo da casa dos pais antes dos 30”
Sobraria mais emprego para os incompetentes, a qualidade dos serviços na ausência da concorrência cairia, isso não seria bom para o consumidor-nem para a Sociedade de modo geral. Quem não tem competência não se estabele, simples assim. Prefiro lidar com profissionais competentes-qualquer que seja seu sexo- a lidar com os incompetentes que tem o gênero certo…
Texto preferido do meu marido. Discutimos ele VÁÁÁÁRIAS vezes antes de casar e adotamos esse estilo de poupança…
Aliás, Sr. Kanitz, domingo compeltaremos 1 anos de casados! O Sr. fez parte disso.
Um abraço.
Andressa – RJ
Gustavo, isso é muito verdade. Parabéns pelo excelente senso matemático. Eu entendo a ideia do texto de valorizar a paciência, prudência e planejamento antes de “aumentar a família”, mas a verdade é que a base do texto, de que seria danoso ter duas rendas em uma família, é mais ou menos como a antítese da história de todos os ovos num só cesto. Tá certo que dois cestos ocupam mais espaço na mesa e, portanto, esbarrar em um deles se torna mais provável e, com isso, a probabilidade de quebrar metade dos ovos aumenta… mas isso também significa uma maior robustez, resiliência, na economia familiar. A grande verdade é que o maior problema é as pessoas manterem um padrão de vida que onera quase na totalidade a sua economia familiar. É isso que acontece, foi isso o que as famílias americanas fizeram e é por isso que se deram mal, quando veio a crise.
Em grande parte, é essa idéia de competitividade desenfreada que gerou essa sociedade doente que vemos atualmente, altamente viciada no consumo (afinal quem “tem mais” vence a competição sobre quem “tem menos”) e, para saciar esse consumo, precisa ganhar mais e mais a cada dia. Veja bem, eu não concordo com a “idéia puramente machista” do Fabiano, tampouco concordo totalmente com a tua. Talvez com o pé “fora do acelerador” e com uma maior oferta de empregos, tu terias mais pessoas competentes fazendo aquilo que gostam, com menos estresse e muito mais qualidade de vida. Claro que o mundo não é simples assim, mas é uma idéia que pode merecer alguns instantes de pensamento.
Não tem que ser “centrada no consumo”, tem que ser centrada na ideia de que um incompetente com o “tipo certo” genitália não tem mais direito a um emprego do que uma pessoa competente. Os homens que acham que há escassez de empregos por causa das mulheres competentes podem entregar os seus e ir para a saia da mamãe em vez de querer fazer “caridade” com o emprego dos outros. Consome quem quer, o que quer. E, falando em “consumo”, este consumo também é o de cirurgias, que salvam vidas e podem contar com os profissionais mais competentes de ambos os sexos em vez de só quem tem um certo tipo de genitália (quer comparar a expectativa de vida atual com a de algumas décadas atrás), este “consumo” também é de livros e informações de modo geral, produzidos por gente qualificada. não mais só porquem tem o sexo certo, é de softwares, que melhoram vidas e eficiência, feitos por quem é mais capaz, não por quem tem um tipo específico de genitália. É fácil falar contra a sociedade de consumo e a meritocracia quando se pode usar um computador e se sabe que, graças à luta de gente com mais caráter do que em caso de enfarte, o cirurgião será a pessoa mais capaz que encontrarem, não alguém que está lá porque tem o tipo certo de genitália. Eu acredito em meritocracia e trabalho duro.
Sei, a “qualidade de vida” era melhor nos anos quarenta, daí as expectativas de vida menores, os índices de analfabetismo maiores,a renda per capita menor, os índices mais altos de mortalidade infantil, etc… A única qualidade de vida que piorou por causa das mulheres competentes é a dos acomodados e incompetentes.
Este pessoal que diz não gostar de “concorrência” não gosta é de trabalho, detesta que seu trabalho possa ser comparado com o de gente competente e trabalhadora, gosta é de embolsar seus cobres fazendo o mínimo possível. Como no mercado de trabalho, não se destacam pela sua capacidade, tentam se destacar pelo que têm no meio das pernas…
Para acrescentar neste “food for thoughts”: existe uma horda de mulheres altamente qualificadas, 36a+, c/ filhos, a procura de emprego/empreendimento a q possam dedicar 4h/dia. Será q o mercado n sabe q montanhas podem ser movidas nestas horas?
Andrea,
Nao é o mercado, é a legislação trabalhista, que como no caso das domesticas, atrapalham as mulheres em vez de ajudar.
Em paises menos centralizadores, empresas pro familia, de fato estao bombando com mulheres meio periodo como voce.
Ajude a criar o Partido Bem Eficiente, que abracs a Administracao Socialmente Responsavel.
Não concordo. Texto realmente machista e que utiliza o cálculo inverso para justificar a mulher fora do mercado de trabalho.
Outra coisa é argumentar que o problema social do nordeste são os filhos. Por favor, né, Kanitz, menos.
Sim, uma família com apenas um filho seria melhor. Uma família onde a mulher trabalha pouco ou não trabalha seria perfeito, mas e as variáveis?
E se o casal encerra o relacionamento? Quem banca a vida da mulher-parideira? O homem?
Empresas de capital aberto americanas? Estamos no Brasil, onde a grande maioria das pessoas vivem com trabalhos autônomos e/ou em micro e pequenas empresas. Este argumento não é válido.
Acho que escreveu o texto para seus alunos e não para a grande maioria dos brasileiros.
A poupança e o planejamento valem para todos. Se um casal trabalha e compartilham as despesas, as chances de sucesso são maiores.
Alexandre,
Leia de novo. Eu não disse que o problema social do nordeste são os filhos.
Eu disse que esta idéia de medir felicidade pelo PIB, esquece que existe sim valor em ter 4 filhos.
Achar que Nordestinos são “pobres” porque optaram por ter uma família e não bens materiais, é uma arrogância da ciência econômica.
O índice de GINI não contempla este tipo de distribuição.
Só o que se gasta em “bens e consumo” entra no cálculo mas não o que se gasta com filhos.
É o materialismo da ciência econômica contra o humanismo da família.
Meus elogios porque você criticou, bem intencionadamente, mostrando a cara e prenome.
Por isto você mereceu meu respeito a uma explicação.
Parabens.
PS. “acho que você escreveu para os seus alunos”, ofende os meus alunos, cuidado.