12 Comments on Ganância ou a Lei do Mínimo Esforço?
Ok vc é o dono do blog que adorava “O Brasil que dá certo” . Como é mesmo? Como está dando certo não precisa mais do blog. È isso que eu entendo.
Lógico que para pensar temos que ver os dois lados das decisões, comportamento, caráter, oposição e situação, Estado e mercado, etc.
Como estabelecer na dinâmica do cotidiano essa dialética; mínimo esforço ou ganância Não seria melhor mínimo esforço e/ou ganância?
Veja há muitos anos, pasme, o Frias da FSP publicara um artigo e explicava mais ou menos como a seguir de que negocio é a negação do ócio. Por conta da morte de um filosofo belga o ultimo que ainda era socialista. Eu conclui que o negocio vencera o ócio. Que o negocio, mesmo o financeiro encontra formas de prevalecer custe o que custar.
O trecho que tirei pelo Google:
“Scholé, palavra grega que designa “lugar do ócio”. Palavra que deu origem àquela que, ao se traduzir, transformou-se em Escola. Relação necessária estabelece-se, então, entre escola e ócio. Não ao ócio como é concebido hoje: sinônimo de desocupação, do ato de não fazer nada ou da condição de preguiça assumida pelo indivíduo”
Quem ler o Millor vai constatar que ele escreve; “Fim com ele, leonliberalismo” “Esses leões entravam na arena para perseguir, mutilar e devorar os pobres os famintos e os cristãos. Nunca se viu um leão comendo um Jader Barbalho. Ou um Paulo Maluf pelo menos”
Enfim Millor é contra o Leão pois digamos que os gananciosos não pagam impostos.
Paradoxo é um rico Palocci que foi acusado de enriquecer rapidamente por consultorias (nada mais que palavras que o pagador queria ouvir) e foi “pego” por ter declarado os ganhos.
Então insinuar que o ser humano, mormente o pobre como disse o Millor, possa ser exemplo de preferir o mínimo esforço e como tal “culpado” da sua situação econômica e social, para mim é justificação para a liberdade do egoísmo humano.
Alias há uma filosofia austríaca-holandesa, que diz ser a questão do “proveito próprio” o drama econômico da evolução. Nunca tive aptidão para negócios.
Chi escrevi demais!!!!!
Embora eu abomine os gananciosos e predadores sociais, a “Lei do Esforço Mínimo” explica o desenvolvimento da humanidade. Não há nada de errado com ela. A falta de valores morais é o que explica a ganância.
Em seu texto você falha ao não fazer distinção entre esforço físico e mental. Falha também ao deixar implícito que, por não ser um predador social, você produz mais do ganha… Quanta pretensão!
Se o homem não tivesse a característica de buscar o esforço mínimo, estaríamos na Idade da Pedra. Começamos criando máquinas para reduzir o esforço físico humano. Hoje, criamos máquinas e softwares que nos poupam esforço mental. Isso é magnífico.
No fundo, tudo o que o homem quer é se dedicar às coisas que ele gosta de fazer. Aqueles que preferem o ócio o fazem apenas porque ainda não descobriram o que querem, e são nobres o bastante para não se sujeitar às bitolas que o tal do administrador quer lhe impor. E tem mais: lazer não é ócio, é vocação humana.
Viva a Lei do Mínimo Esforço!
“Não sois máquina, homem é o que sois” (C.Chaplin)
Sobre o comentário de Miguel Bichara…
Achei interessante a sua abordagem sobre o lado positivo e impulsionador de mudanças sociais que advem da ” Lei do mínimo esforço”, até porque realmente o homem busca mais tempo para si e acho que todos sentem o mesmo. Contudo, restringindo a sua aplicação ao trabalho, que deve ser construtivo e meio de contribuição social, não acho essa “lei” interessante. Que o trabalhador tente escolher (se isso lhe for possível) trabalhar sobre algo que goste, conciliando os dois aspectos e não descontando a sua frustração profissional sobre a sociedade. * Caso o trabalhador seja impelido por seu meio social à condições que desgoste, aí a conversa é outra, cheia de relativizações. Talvez estejamos em uma época em que os predadores socias afloram mais expressivamente por todos os lados, justamente porque o tempo tornou-se mercadoria e sinônimo de produção, de modo que por ser comprado pela necessidade de sobreviver ou lucrar, torna-se escasso para seu próprio dono. Não que isso justifique o predatismo, mas quem sabe ele esteja tão em alta também por isso.
Prezado Kanitz
O ponto de vista expresso no artigo é interessante, ao tempo em que parabenizo pela iniciativa.
Quanto a comparar ganância com a “lei do mínimo esforço” talvez seja pertinente se entendermos que a ganância seja um intervalo de aplicação da “lei do mínimo esforço”, pois também acredito que faz parte de uma hipotética curva de comportamento dessa “lei”, a racionalização, a busca por catalizadores, ou a busca pelas essências: fenômenos que buscam gerar mais resultado com menos recurso. Logo, é de supor que em toda a extensão dessa “lei” poderá haver partes positivas e partes negativas. Então compete a sociedade (nós) utilizarmos a parte útil ao chamado “bem comum” e nesse ponto seu artigo é perfeito, pois critica a parte da lei que denominas ganância. Contudo entendemos que colocar à execração a lei em toda a sua extensão seja inapropriado.
Talvez devamos um diferença entre a “lei do mínimo esforço” com a “lei do menor esforço”.
Concordo com o Expedito. A “lei do mínimo esforço” não pode ser endemoniada. Não podemos trocar um preconceito (ganância) por outro (mínimo esforço). A lei é perfeitamente aplicável nos processos operacionais e princípios de qualidade total.
Prezado Kanitz,
para mudar de opinião leia o seguinte:
– “Ócio Criativo”
– “Trabalhe 4 horas por semana”
E sobre predadores sociais… 4 a 5% da população mundial sofre de disturbios mentais em graus diferentes relacionados à psicopatia social, independentemente de área de atuação.
Uma lei da natureza: para toda distorção à uma compensação.
Os normais que estiverem sob efeito do ócio irão ao naturalmente tentar produzir algo de valor. Os sociopatas não…
Os sistemas de governo são lentos (incluindo tributação, leis e etc), mas estão em constante evolução e levam mais tempo do que gostaríamos (mas estão indo conforme caminha a sociedade)…
Quando li o título, por um momento, achei que existia a consciência sobre a teoria do esforço mínimo descrita e estudada por Zipf.
Em seu livro sobre o comportamento humano e o esforço mínimo, ele descreve que a lei do esforço mínimo está relacionado diretamente aos objetivos dos seres. Ou seja, se meu objetivo é usurpar, procurarei o melhor meio de fazer isto, se meu objetivo é fazer negócios, também procurarei o melhor caminho para fazer isto, sempre minimizando o esforço. Afinal qual o empresário que gosta de chegar aos seus objetivos pelo caminho mais complicado, se existe um melhor?
Enfim o que eu penso é que o problema não é a lei do esforço mínimo ou se predadores se aproveitam dos outros, mas sim os nossos objetivos. O problema é o fato de alguns seres humanos escolherem como seus objetivos não serem produtivos e outros sim.
Artigo bastante pertinente. Valorar de forma correta também é uma forma de justiça. Como exemplo: as organizações que executam uma boa contabilidade de custos conseguem valorar mais adequadamente as coisas. Pena que nem todos conseguem interpretar corretamente o texto.
A lei do menor esforço é um dos pilares da evolução da humanidade. Se você descobriu que pode percorrer um caminho em menos tempo, de maneira mais eficiente, e com menos esforço, você não faria isso? Não preferiria usar um carro ao invés de ir a pé? Isso o torna menos competente, mesmo que o torne mais eficaz? Se você distribui ordens a funcionários e evita que você tenha que fazer o trabalho deles, isso também não é uma aplicação dessa lei?
Vai chegar uma hora em que não vai haver muito o que a humanidade precise fazer para garantir sua sobrevivência, ou mesmo o seu próprio conforto. A informática e os robôs estão aí tomando o lugar de muitos empregos, e muitos vão precisar ser “preguiçosos que não trabalham”, e viverão sustentados pelos poucos que ainda trabalham, como crianças e seus pais.
No momento que todos que trabalham não precisarem mais trabalhar, então algum outro método precisará haver para definir quanto de renda cada pessoa recebe. Talvez signifique que só sobrem atividades artísticas para serem recompensadas, e assim o capitalismo continuará existindo, onde os mais ricos são os que vendem mais arte.
Enfim, eu poderia continuar teorizando mais e mais, mas o ponto é que nem toda vez que há menor esforço, há algo ruim. As vezes é mais eficiência, e as vezes é consequência do meio.
Ok vc é o dono do blog que adorava “O Brasil que dá certo” . Como é mesmo? Como está dando certo não precisa mais do blog. È isso que eu entendo.
Lógico que para pensar temos que ver os dois lados das decisões, comportamento, caráter, oposição e situação, Estado e mercado, etc.
Como estabelecer na dinâmica do cotidiano essa dialética; mínimo esforço ou ganância Não seria melhor mínimo esforço e/ou ganância?
Veja há muitos anos, pasme, o Frias da FSP publicara um artigo e explicava mais ou menos como a seguir de que negocio é a negação do ócio. Por conta da morte de um filosofo belga o ultimo que ainda era socialista. Eu conclui que o negocio vencera o ócio. Que o negocio, mesmo o financeiro encontra formas de prevalecer custe o que custar.
O trecho que tirei pelo Google:
“Scholé, palavra grega que designa “lugar do ócio”. Palavra que deu origem àquela que, ao se traduzir, transformou-se em Escola. Relação necessária estabelece-se, então, entre escola e ócio. Não ao ócio como é concebido hoje: sinônimo de desocupação, do ato de não fazer nada ou da condição de preguiça assumida pelo indivíduo”
Quem ler o Millor vai constatar que ele escreve; “Fim com ele, leonliberalismo” “Esses leões entravam na arena para perseguir, mutilar e devorar os pobres os famintos e os cristãos. Nunca se viu um leão comendo um Jader Barbalho. Ou um Paulo Maluf pelo menos”
Enfim Millor é contra o Leão pois digamos que os gananciosos não pagam impostos.
Paradoxo é um rico Palocci que foi acusado de enriquecer rapidamente por consultorias (nada mais que palavras que o pagador queria ouvir) e foi “pego” por ter declarado os ganhos.
Então insinuar que o ser humano, mormente o pobre como disse o Millor, possa ser exemplo de preferir o mínimo esforço e como tal “culpado” da sua situação econômica e social, para mim é justificação para a liberdade do egoísmo humano.
Alias há uma filosofia austríaca-holandesa, que diz ser a questão do “proveito próprio” o drama econômico da evolução. Nunca tive aptidão para negócios.
Chi escrevi demais!!!!!
Vocês conhecem a obra do Norberto Keppe?
Embora eu abomine os gananciosos e predadores sociais, a “Lei do Esforço Mínimo” explica o desenvolvimento da humanidade. Não há nada de errado com ela. A falta de valores morais é o que explica a ganância.
Em seu texto você falha ao não fazer distinção entre esforço físico e mental. Falha também ao deixar implícito que, por não ser um predador social, você produz mais do ganha… Quanta pretensão!
Se o homem não tivesse a característica de buscar o esforço mínimo, estaríamos na Idade da Pedra. Começamos criando máquinas para reduzir o esforço físico humano. Hoje, criamos máquinas e softwares que nos poupam esforço mental. Isso é magnífico.
No fundo, tudo o que o homem quer é se dedicar às coisas que ele gosta de fazer. Aqueles que preferem o ócio o fazem apenas porque ainda não descobriram o que querem, e são nobres o bastante para não se sujeitar às bitolas que o tal do administrador quer lhe impor. E tem mais: lazer não é ócio, é vocação humana.
Viva a Lei do Mínimo Esforço!
“Não sois máquina, homem é o que sois” (C.Chaplin)
O meu controle remoto foi criado por um engenheiro criativo mas muito curioso.
Eh meu amigo, os predadores são talentosos sedutores…
Sobre o comentário de Miguel Bichara…
Achei interessante a sua abordagem sobre o lado positivo e impulsionador de mudanças sociais que advem da ” Lei do mínimo esforço”, até porque realmente o homem busca mais tempo para si e acho que todos sentem o mesmo. Contudo, restringindo a sua aplicação ao trabalho, que deve ser construtivo e meio de contribuição social, não acho essa “lei” interessante. Que o trabalhador tente escolher (se isso lhe for possível) trabalhar sobre algo que goste, conciliando os dois aspectos e não descontando a sua frustração profissional sobre a sociedade. * Caso o trabalhador seja impelido por seu meio social à condições que desgoste, aí a conversa é outra, cheia de relativizações. Talvez estejamos em uma época em que os predadores socias afloram mais expressivamente por todos os lados, justamente porque o tempo tornou-se mercadoria e sinônimo de produção, de modo que por ser comprado pela necessidade de sobreviver ou lucrar, torna-se escasso para seu próprio dono. Não que isso justifique o predatismo, mas quem sabe ele esteja tão em alta também por isso.
Prezado Kanitz
O ponto de vista expresso no artigo é interessante, ao tempo em que parabenizo pela iniciativa.
Quanto a comparar ganância com a “lei do mínimo esforço” talvez seja pertinente se entendermos que a ganância seja um intervalo de aplicação da “lei do mínimo esforço”, pois também acredito que faz parte de uma hipotética curva de comportamento dessa “lei”, a racionalização, a busca por catalizadores, ou a busca pelas essências: fenômenos que buscam gerar mais resultado com menos recurso. Logo, é de supor que em toda a extensão dessa “lei” poderá haver partes positivas e partes negativas. Então compete a sociedade (nós) utilizarmos a parte útil ao chamado “bem comum” e nesse ponto seu artigo é perfeito, pois critica a parte da lei que denominas ganância. Contudo entendemos que colocar à execração a lei em toda a sua extensão seja inapropriado.
Talvez devamos um diferença entre a “lei do mínimo esforço” com a “lei do menor esforço”.
Concordo com o Expedito. A “lei do mínimo esforço” não pode ser endemoniada. Não podemos trocar um preconceito (ganância) por outro (mínimo esforço). A lei é perfeitamente aplicável nos processos operacionais e princípios de qualidade total.
Prezado Kanitz,
para mudar de opinião leia o seguinte:
– “Ócio Criativo”
– “Trabalhe 4 horas por semana”
E sobre predadores sociais… 4 a 5% da população mundial sofre de disturbios mentais em graus diferentes relacionados à psicopatia social, independentemente de área de atuação.
Uma lei da natureza: para toda distorção à uma compensação.
Os normais que estiverem sob efeito do ócio irão ao naturalmente tentar produzir algo de valor. Os sociopatas não…
Os sistemas de governo são lentos (incluindo tributação, leis e etc), mas estão em constante evolução e levam mais tempo do que gostaríamos (mas estão indo conforme caminha a sociedade)…
Quando li o título, por um momento, achei que existia a consciência sobre a teoria do esforço mínimo descrita e estudada por Zipf.
Em seu livro sobre o comportamento humano e o esforço mínimo, ele descreve que a lei do esforço mínimo está relacionado diretamente aos objetivos dos seres. Ou seja, se meu objetivo é usurpar, procurarei o melhor meio de fazer isto, se meu objetivo é fazer negócios, também procurarei o melhor caminho para fazer isto, sempre minimizando o esforço. Afinal qual o empresário que gosta de chegar aos seus objetivos pelo caminho mais complicado, se existe um melhor?
Enfim o que eu penso é que o problema não é a lei do esforço mínimo ou se predadores se aproveitam dos outros, mas sim os nossos objetivos. O problema é o fato de alguns seres humanos escolherem como seus objetivos não serem produtivos e outros sim.
Artigo bastante pertinente. Valorar de forma correta também é uma forma de justiça. Como exemplo: as organizações que executam uma boa contabilidade de custos conseguem valorar mais adequadamente as coisas. Pena que nem todos conseguem interpretar corretamente o texto.
A lei do menor esforço é um dos pilares da evolução da humanidade. Se você descobriu que pode percorrer um caminho em menos tempo, de maneira mais eficiente, e com menos esforço, você não faria isso? Não preferiria usar um carro ao invés de ir a pé? Isso o torna menos competente, mesmo que o torne mais eficaz? Se você distribui ordens a funcionários e evita que você tenha que fazer o trabalho deles, isso também não é uma aplicação dessa lei?
Vai chegar uma hora em que não vai haver muito o que a humanidade precise fazer para garantir sua sobrevivência, ou mesmo o seu próprio conforto. A informática e os robôs estão aí tomando o lugar de muitos empregos, e muitos vão precisar ser “preguiçosos que não trabalham”, e viverão sustentados pelos poucos que ainda trabalham, como crianças e seus pais.
No momento que todos que trabalham não precisarem mais trabalhar, então algum outro método precisará haver para definir quanto de renda cada pessoa recebe. Talvez signifique que só sobrem atividades artísticas para serem recompensadas, e assim o capitalismo continuará existindo, onde os mais ricos são os que vendem mais arte.
Enfim, eu poderia continuar teorizando mais e mais, mas o ponto é que nem toda vez que há menor esforço, há algo ruim. As vezes é mais eficiência, e as vezes é consequência do meio.