Gostaria de dar um conselho, este vindo da Teoria da Administração.
Todo cargo, seja público, seja privado, é de total e irrestrita desconfiança.
Não existem estes tais Cargos de Confiança, tão comum na Gestão Pública e na Gestão Familiar.
Eu sei que é necessário colocar pessoas que você sabe que são honestas, que não irão roubar, que irão te obedecer, em quem você pode confiar, daí o termo.
Mas este é o grande problema da Gestão Pública e Familiar. Infelizmente, todo colaborador, por mais amigo que seja, precisa ser tratado com certa dose de desconfiança.
Os maiores desfalques em empresas familiares são cometidos por parentes, onde não escapam nem filhos, muito menos genros.
Bons amigos então, nem se fala. De onde surgiu este mito de que amigo do peito e parente não roubam?
A saída para esse dilema é outra.
Em vez de contratar um amigo do peito, selecione o melhor e mais qualificado profissional possível para o cargo, independente de conhecê-lo ou não.
Em seguida, cerque o contratado de controles gerenciais, fiscalização interna, auditoria externa, o que for necessário para manter o pessoal na linha.
É o que fazemos na Teoria da Administração.
As multinacionais não trazem mais um “presidente de confiança do exterior”, como faziam antigamente. Contratam brasileiros, isso mesmo, brasileiros.
Welcome to Democracia.
Infelizmente é o que mais tem, fulano apoia cicrano na Eleição. Ganha um Ministério.
Para o Partido X, votar a favor do governo. Ganha-se mais ministérios…. Política não é lugar de gente honesta. Só de interesses.
Parabéns pelo Artigo…
E também pelo excelente comentário WASABI.
Espero ver muitos avanços nessa área no Brasil.
A esperança é a última que morre.
Dilma leia esse artigo….e mostra que você irá mandar em seu Governo….não os companheiros.
Kanitz, penso que “Cargo de confiança” aqui no Brasil significa que o confiado fará a divisão do produto equitativamente e não passará o chefe para trás.
Kanitz, penso que “Cargo de confiança” aqui no Brasil significa que o confiado fará a divisão do produto equitativamente e não passará o chefe para trás.
Que Olimpo grego este seu imaginário administrativo!Gostaria de reconhecê-lo na foto! Até Platão se indispôs com este sonhar acordado! Suas teoria de cargos de desconfiança são paradoxalmente semelhante ao cargo de confiança. quem examina o examinador afinal?
É valido a argumentação. Mas vejo isso tudo como uma tentativa de “fracassar” a nova gestão. Teorias por teorias, Dilma tem tudo para fazer o melhor governo. O novo presidente do BC não é simplesmente “amigo” da Dilma. Falar isso é desqualifica-lo totalmente. Como se ele fosse um “companheiro” de buteco da Dilma. Ele tem gabarito e merece confiança e respeito.
Pena que Dilma não recebeu ou não aceitou o conselho, teria feito uma enorme diferença para a Administração Pública brasileira.
“Posso lhe indicar centenas de executivos brasileiros, já aposentados, ricos …. que adorariam trabalhar no governo.”
Indique, professor!!!!! Pelo menos 100 já ajuda!!