Família/Lição 36- A Brotherhood Of Man

O sonho de tantos movimentos sociais, de transformar o mundo em uma fraternidade, em uma enorme irmandade, negligencia a origem do sentimento de altruísmo: genes de fato compartilhados.

Podemos dizer que somos todos irmãos, mas do ponto de vista genético isso não ocorre.

6 Comments on Família/Lição 36- A Brotherhood Of Man

  1. Não compartilho o ponto de vista. Do ponto de vista genético, as guerras se deram pelo componente estranho (estrangeiro) do outro. A monogamia é importante porque oferece melhores condições para a aceitação e fortalecimento de vínculos humanos. Os filhos irão receber mais afeto porque serão únicos. Do ponto de vista genético, um laço monogâmico é útil na medida em que a rejeição entre cônjuges é também uma rejeição aos genes compartilhados com o cônjuge desprezado.
    O cerne do desenvolvimento humano é o ambiente de amor e de sacrifício, isto sim pode moldar o caráter de alguém.

  2. Concordo com o ponto de vista do Marcos.
    Pai é quem cria e dá amor, não quem gera.
    Assim como vemos na sociedade, nem todos irmãos biológicos, criados pelos pais legítimos, garantem um adulto com ética e dignidade, assim como os filhos de pais separados, ou adotados por novos pais e novas uniões, não determinam adultos problemáticos e revoltados.

  3. Concordo com o Marcos que o “cerne do desenvolvimento humano é o ambiente de amor e de sacrifício, isto sim pode moldar o caráter de alguém”.
    Stephen kanitz parece desprezar a importância do ambiente sobre a liberação do potencial genético.
    Não sei porque o sr. insiste nesse tópico. Quer formar uma nova raça ariana de pessoas genéticamente puras? Nós somos um dos povos mais miscigenados do mundo e temos boa índole e alegria de viver. Pode-se dizer que a mistura de genes nivela por baixo. Mas também pode-se dizer que queremos que a humanidade inteira evolua, sem deixar ninguém pra trás. Que tal falarmos de políticas públicas para educação? E oportunidades iguais para todos? Será que com isso não melhoramos a nossa média?
    Defendo plenamente a monogamia, mas não por causa de um suposto altruísmo que surgirá pelo compartilhamento genético. Nosso potencial interno pode ou não ser realizado. O que fazemos é que define quem somos.

  4. A discussão está esquecendo a noção de tempo…
    A natureza (Deus?) inventou a genética para que de pequenas mudanças resultasse a evolução. Por isso não somos amebas, hoje.
    O desenvolvimento espiritual, afetivo, cultural e tecnológico da humanidade está ocorrendo há muito pouco tempo, na história da vida na terra, quando comparado com a “questão genética”.
    Família e ligações têm componentes genéticos, afetivos, culturais e legais. O difícil, em uma discussão como esta, é concordar com a importância da participação de cada um deles, neste momento da evolução de nossa espécie.

  5. …pode falar o que quiser, mas o que importa na realidade é o amor e a educação. Não importa toda essa sapiência filosófica e seletiva, se não houver amor no relacionamento da humanidade e educação.

  6. Fico assustado ao ler os comentários e faltar senso crítico. Será que realmente leram o que o senhor Kanitz escreveu?
    Parace-me que não.
    Muitas das posições colocadas nos comentários foram deliberações arbitrárias dos comentaristas e não do autor do texto.
    Amor não é palpável e, por si só, não pode fazer coisa alguma. Acreditar nisso é muito comum em culturas como as nossas.
    E mais uma coisa (evocando a lei de Godwin) quando falaram de raça ariana (ah, a lei de Godwin funcionando novamente), falta entendimento do que Goebbels realmente pensava.
    Lamentável.

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