As feministas veem Gênesis como o início da opressão feminina, e com razão. Quem disse que as primeiras mulheres do mundo, anteriores a Eva, topariam ficar juntas com um único homem para o resto da vida?
Do ponto de vista genético, o melhor para uma mulher é ter um filho com o macho mais forte ou geneticamente apto DO MOMENTO.
Ter filhos sempre com o primeiro homem da sua vida é romântico, mas não do ponto de vista de aprimoramento da espécie.
Quem está no Paraíso não precisa de um homem para lhe sustentar e proteger. Isto só se tornará importante quando são expulsos do paraíso. Com o advento da agricultura, isso muda de figura.
Antes de Eva, as mulheres eram do tipo G, G de guerreiras — que são as mulheres independentes, que podiam cuidar dos seus filhos sem a necessidade de um companheiro.
Mulheres tipo G conviviam muito bem com outras mulheres; revezavam coletivamente a guarda dos filhos e esperavam ansiosamente pela volta dos homens caçadores trazendo carne e outras proteínas. Monogamia, nem pensar!
Mesmo que a interpretação bíblica não esteja comprovada cientificamente, a monogamia que surgirá com a agricultura irá gerar também o seu tipo de mulher especial.
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Acho que só aconteceu isto na Suécia, onde os Vikiens raptavam só as mulheres mais bonitas, de outros povos.
O porque o melhor homem iria se interessar pela mais baranga, sempre irá sobrar mulheres aos menos favorecidos pela natureza e vice e versa.
E assim caminha a Humanidade.
Sem falar que a população feminina quase sempre era maior que a masculina, pois os homens quase sempre estavam envolvidos em guerras.
Parabéns a ambos! gostei da abordagem do Kanitz e principalmente do comentário do Wasabi. Interessante linha de raciocinio.