Bons pais, aqueles que por acaso também desenvolveram genes da boa paternidade, não deixaram mais filhos.
As qualidades que “bons pais” tinham não foram devotadas aos seus próprios filhos, mas para os filhos dos outros.
Os genes da “boa paternidade”, se perdiam tão rapidamente quanto apareciam.
Foram bons pais, sim, mas foram bons pais para os filhos errados, aqueles que não tinham estes genes da paternidade.
Isso explica porque nós homens somos piores pais do que a maioria das mães, porque não sabemos trocar fraldas — e porque nunca o fazemos bem —, porque esquecemos as crianças na escola, algo que nenhuma mãe jamais faria.
No caso dos homens, esses genes benéficos da paternidade não “pegaram”, pelo menos não no início da existência humana.
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Há muitos pais bons, sim, trabalhadores, dedicados, amorosos, atenciosos à esposa e filhos. A paternidade é uma alegria para a maioria dos homens, e aqueles que não enxergam assim parece ter problemas específicos, que precisam ser adequadamente tratados. Penso que é preconceituoso definir que os “pais são menos pais que as mães”, lamentável.
Eu também acho que um pai não é menos pai que a mãe. Com raras exceções, os pais e mães sempre desejarão o melhor para seus filhos. E quanto ao comentario da mão nunca esquecer o filho, o artigo do link abaixo mostra que a tragédias podem acontecer com qualquer um.
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/02/27/AR2009022701549.html
Esta reportagem, inclusive ganhou o Premio Pulitzer 2010 de Artigo Jornalistico.
E é um alerta para todos nós, pais e mães amantes e cuidadosos.