Esta duas visões, monogamia, paternalismo, fidelidade de um lado e liberdade sexual, independência da mulher e famílias cuidadas pelo Estado de outro lado, infelizmente viraram um campo de batalha de crenças de políticos e de grupos religiosos. Dois grupos que honestamente nem sempre ajudam a causa fundamental, a segurança e conforto emocional dos filhos.
A Família é que se tornou a vítima desta disputa ideológica.
Infelizmente a família, para muitos intelectuais, é o início dos conceitos de propriedade privada, herança, opressão masculina, acumulação de capital e de egoísmo. Por isto ela precisa ser combatida, segundo esta visão, a ferro e fogo.
Mas quem disse que a família precisa ser patriarcal, opressora e sufocante para a mulher?
Não seria possível ter um relacionamento monogâmico em que um não mande no outro, em que exista uma parceria, de fato?
Esta questão, família x não família virou uma luta política do século, e não precisaria ser assim.
Não seria necessariamente uma questão de monogamia ou não monogamia, mas sim de sucessivos períodos em que de início éramos polígamos e lentamente passamos a ser monogâmicos, pela razão que irei explicar.
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Por trás do patriarcal sobre a mulher no ambiente familiar devemos refletir que o que atua de fato é a opressão do sistema econômico em si, seja ele socialista, capitalista ou outra denominação que venham a criar. Esta opressão manifesta seu ápice na excessiva jornada de trabalho sobre os progenitores. Por qual razão o sistema não reconhece como trabalho a energia empregada pelos progenitores na criação de seus filhos?
Sr. Kanitz,
Seriam os seus “românticos” “egoístas inteligentes”?
Boa Noite !
Caro Sr. Kanitz,
Sou leitor eventual do seu blog, pelo qual parabenizo-o pela excelente abordagem dos temas e da linguagem usada.
Relativamente a esta abordagem sobre a familia e, dentro desta abordagem, a colocação transcrita abaixo feita pelo Sr.:
“…infelizmente viraram um campo de batalha de crenças de políticos e de grupos religiosos. Dois grupos que honestamente nem sempre ajudam a causa fundamental, a segurança e conforto emocional dos filhos…”
Tenho a dizer que os grupos religiosos em questão certamente desconhecem o texto bíblico do Livro de Provérbios, no capítulo 31, cuja leitura eu tomo a ousadia de recomendar ao Sr. e aos demais leitores do seu blog, especialmente àqueles que tenham uma visão equivoca e/ou deturpada do conceito e contexto judaico-cristão de família.