[pullquote]Ser convidado para jogar com o chefe é muito importante para a sua carreira.[/pullquote]
19 Comments on Família/Lição 2- Teste de Paternidade à Moda Antiga
Leave a Reply
You must be logged in to post a comment.
Copyright © 2020 | Blog do Stephen Kanitz
Quanto é o meu salário neste emprego? Muito acima do que o mercado paga?
Se não, eu fico com a família. Se sim, eu vou com a turma do trabalho e volto mais cedo para casa.
🙂
Provavelmente a galera vai escolher a opção 1 porque é só um exercício mental. Ficam em paz com suas consciências.
A opção 2 é a que move o mundo, é a que dá resultados materiais.
Na realidade é isso. Meu chefe caga na minha cabeça, meus colegas são apenas colegas. Imagina uma fusão de empresas: na minha posição, seria legal eu ir no churrasco. Mas na hora que a barca parte com 2, 3 mil funcionários, eu vou junto. A empresa não está nem aí pra mim, meu chefe nem vai lembrar do que fiz pela empresa. Já meus filhos estarão comigo a vida toda. Pra eles é fácil justificar, damos até a pipoca em dobro de brinde. Mas estamos, na verdade, traindo-os. Eu matei os “heróis do dia”, mas acima de tudo, decepcionei as crianças. É por isso que eu não tenho a menor pena de dizer não ao churrasco, de tirar meus 30 dias de férias full e de levantar da cadeira às 18:00 religiosamente e sair do escritório sob os olhares reprovadores “mas já está indo??”. Tenho 3 filhos e quero vê-los antes de dormir, ajudar a fazer o dever de casa, contar uma história antes de dormir.
Quem escolhe a opção 2 vai ser aquele que, no futuro, quando estiver velhinho, depois de ter juntado grana pra cacete e ter dado o sangue pelo trabalho, será jogado num asilo pelos próprios filhos. Estes sim, vão ter o exemplo direto (construído, talvez, nas inúmeras traições dos pais) curtindo e fazendo mierda com a grana que eles suaram tanto pra conseguir.
Obrigado Kanitz, por ter ventilado esse assunto. Tomara que muita gente se conscientize da responsa que é ser pai (e mãe também).
Eu apareceria para trabalhar de muletas na segunda feira. Pois é, torci o joelho na sexta à noite, durante a minha corridinha de final de dia … em outras palavras, se êu sou importante para a empresa porque sou um bom jogador de futebol, nada melhor do que arrumar uma contusão para não participar do jogo …
Sr. Kanitz, Bom dia !
Novamente… como seu livro está ainda “por ler”, suponho que mais adiante haja um “teste de maternidade à moda antiga…
Para a sua hipótese,em uma percepção, dois fatores podem moldar esta decisão: nível de consciência/significado/responsabilidade/compromisso com esta paternidade e capacidade econômica deste pai/mãe. Já que nem sempre estes fatores são “escolhas” mas “condições”, pelo menos num dado momento, acaba por ser mais relevante a “forma” de “como” este(s) pais(s) administram/negociam/comunicam ao(s) filhos(s) patrão(oes)suas decisões.
Por que não agregar?
Aproveitaria a manhã de sábado levando meus filhos à ” pelada do chefe”, ganhando pontos com a garotada que ficaria entediada em casa. Após o referido almoço, sairíamos mais cedo para curitir o filme tão desejado.
Penso que seria uma oportunidade ímpar de estar com minha família sem deixar de aproveitar um final de semana com os colegas de trabalho.
Temperança!!!
Agenda é importante, tenha tudo anotado pois combinou com os 2, o erro está em não saber o que tem para fazer na sua vida, e isso será ruim sempre com a família e com os negócios.
Esses dias fui convocado para jogar xadrez com meu filho de 10 anos, ele não vem se dando muito bem contra um coleguinha dele de aula e me pediu ajuda. (no final vocês vão entender o por que da história).
Prometi que no dia seguinte jogariamos após uma série de furos na parede de casa para montar umas prateleiras, quando finalmente terminei metade do serviço com ele me ajudando já era hora dele ir para a cama, como havia sido claro com ele não houve ressentimentos e ontem a noite jogamos xadrez, uma partida (foi o que deu em 2 horas rs…) e passei uma série de dicas para ele (meu xadrez é ruim, porém melhor que o dele) e fomos dormir feliz.
Ok, agora para explicar, para conseguir jogar xadrez com meu filho olhei na agenda e descobri que tinha tempo vago após os furos na parede e no dia seguinte (imaginei que os furos poderiam demorar mais) e já agendei com ele, parece uma coisa muito formal, agendar com o filho uma partida, mas faço isso com os clientes para melhor atende-los, por que não com meus filhos afinal meu cérebro pode esquecer na hora que me convidarem para um churrasco com bola… Em seguida meus clientes ligaram querendo agendar aquelas reuniões das 18:00 as 22:00 (reunião mesmo, nada de happy hour não), como tinha compromisso disse não e agendei para outro dia e hora, e se as lições foram absorvidas pelo meu filho ele se dará bem melhor em sua partida de xadrez hoje na escola e vamos continuar agendando partidas.
Algumas escolhas de vida das quais nunca me arrependerei:
1) Casei
2) Tive filhos
3) Sempre escolhi morar próximo ao trabalho (caminhada curta) para poder sair tarde de casa, almoçar em casa e chegar cedo em casa.
4) Para conseguir cumprir o item 3 eu tive que sair da minha cidade natal (Rio)e ficar longe de amigos e da sede da empresa.
5) Minha prioridade na vida é AGIR de forma a gerar uma percepção em minha esposa e filha que elas são amadas acima de tudo, todos os dias.
Eu escolheria a opção nº 2, entretanto caberia salientar que num mundo de demasiada acumulação de capital em pleno século XXI, já passou da hora de as empresas adotarem uma jornada de trabalho de apenas 30 horas semanais sem nenhuma diminuição de salário. A questão nos faz refletir também na reforma tributária, ou seja, a empresa pagaria menos imposto em troca da redução da jornada. Benefícios: criação de mais postos de trabalho, qualidade de vida aos pais sobretudo no quesito saúde na atenuação do “stress” cotidiano, bem como na atenção aos filhos.
Eu nunca esqueço dos compromissos que assumo com meus filhos.
A cada dia temos mais obrigações e muito , muito menos qualidade de vida.Perdemos muitos momentos realmentes valiosos e importantes da nossa vida por causa de “obrigaçoes” em nossas empresas. Porém precisamos de nossos empregos, pois sem eles realmente não poderiámos nem mesmo pagar uma pipoca aos nossos filhos. O mundo capitalista está cada vez mais cruel, está sugando todos os nossos valores. Muitos de nós não tem tempo nem mesmo para estudar, praticar um esporte( por saúde). A jornada de trabalho nos consome. Tudo em nome da eficiência profissional.
E a êficiência pessoal de pai e mãe? Realizados profissionalmente e fracassados pessoalmente? Lutemos por nossa qualidade de vida!
Família ACIMA de tudo! Vou ao cinema.
Trabalho em primeiro lugar.
Também acho extremamente importante sermos pais e mães presentes SEMPRE que possível. Mas sinto que uma certa “onda” está se formando condenando o pai de família que trabalha ao máximo com o intuito de proporcionar segurança, saúde, educação, conforto e entretenimento para o seus. Será que estes benefícios são fornecidos com qualidade pelo governo? Virão de graça, sem esforço e dinheiro para mentê-los? A idéia de jogar o trabalho para cima, chutar o balde, soa como mais correta nos dias de hoje. O trabalhador que busca o melhor para a sua família se preocupando com seu serviço, recebe o rótulo de pai ausente, “só quer saber do trabalho”… Será que só o amor e uma cabana serão suficientes para o futuro dos filhos. Com certeza o meio termo e bom senso devem prevalecer, nem 8 nem 80! Bater o cinto e levantar quando toca o sinal, sem comprometimento e proatividade, talvez tenha resultados em que os próprios filhos sofrerão as consequências no futuro.
Eu já vejo meu chefe todos os dias! Se tiver de manter o emprego, o salário ou almejar um aumento não será quebrando as canelas dos colegas ou elogiando um chute na trave do chefe.
Trabalho é trabalho, porém não quer dizer que seja ruim ou aquela obrigação religiosa. Um ambiente de trabalho amistoso é ótimo, não há segredos para obtê-lo, cresça profissionalmente sem quebrar a cara ninguém sem ganância e fazendo amizades descompromissadas. Falando assim, é fácil, o começo é árduo, mas no fim todas as nossas conquistas nos fizeram mudar de hábitos e, às vezes, de conceitos.
“Família” é a palavra mais bela do mundo! Passo os dias úteis (pelo menos para o mundo do trabalho), longe da minha família. Sinto muita falta dela, estou crescendo profissionalmente num ambiente muito legal com bons camaradas, homens e mulheres. Nem sei qual o pior exemplo: quebrar promessas ou esquecer a promessa.
Abraços fraternais.
Realmente os livros têm ensinado alguma coisa as pessoas. Alguns ensinam o “suposto” valor do dinheiro e outros o valor das pessoas. Se o chefe fosse adepto do valor das pessoas entenderia, se fosse o valor do dinheiro não. Gostaria de respeonder perguntando: do jeito que cada um esta vivendo aonde este caminho o esta levando? Para perto das pessoas ou para perto do dinheiro. Vc sabe é só olhar em volta. Para alguém que sempre correu atrás do dinheiro (ganhei e perdi muito) posso dizer neste momento (50 anos) que é melhor ter as pessoas por perto, o que dirá a família.
10 h da Manhã… Futebol, mais churrasco até umas 16:00 h estarei de volta.
Dá para dormir até u mas 17:30 e as 18:00 levar o Pimpolho ao Shopping. De lá dá para comer alguma coisa e ir assistir o Filme e dar uma passada nos Fliperamas. E ainda comprar um sorvete…
Pronto Missão Cumprida.
Se vc vai indo bem no trabalho, melhor ficar com a família. Não será uma partida de futebol aliada a churrasco do tipo puxa-saco que irá fazê-lo subir. Se vc vai mal, vale o mesmo raciocínio, não será o futebol nem o churrasco que irão salvá-lo da degola.
Acho eu que se já esta na degola não adianta magoar seus filhos para puxar o saco do chefe e você deve se esforçar mais no trabalho e permanecer no emprego por mérito .
Ou seja família e para sempre nunca se perde os laços já o emprego é finito um dia você vai sair dele e seu chefe não se importara com mais um puxa saco
Então alternativa numero :1
cinema… futebol não é trabalho, se seu chefe confundir isso, não merece (por mérito), ter você como funcionário…