No programa de governo de muitos partidos encontra-se a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas, que deveria assustar muito gente com uma pequena e média fortuna, como você de classe média.
A lei será promulgada, mas afetará somente você, pequeno poupador.
Primeiro, será aprovada porque já está na Constituição.
Segundo porque é um projeto não do PT, mas do PSDB, de Fernando Henrique Cardoso, – (PLP 162/89, do Senador Fernando Henrique Cardoso (23-6-89), atual no 202/ 89).
Só que como todo mundo sabe, alíquotas no Brasil começam com 1%, e 5 anos depois sobem 300% ou mais.
Aconteceu com TODO IMPOSTO CRIADO NESTES ÚLTIMOS 50 ANOS. Onde se lê 1% leia-se 3%, onde se lê 4% leia-se 12%.
Pior ainda, os limites de isenção também raramente são totalmente corrigidos ano após ano.
Se o limite de isenção começa com R$ 2.999.999,00 em 10 anos de correções insuficientes, o imposto começará aos R$ 999.999,00, e aí provavelmente incluirá você.
As grandes fortunas deste país, irão rapidamente transferir residência para Londres, Mônaco e outros países, como muitos já fizeram.
E o imposto recairá novamente sobre você classe média.
A 3% por ano, em 30 anos o seu patrimônio será do Estado. A sua poupança para gastos médicos, a sua poupança complementar para aposentadoria, a sua casinha alugada para terceiros.
O imposto na realidade será sobre PEQUENAS e MÉDIAS FORTUNAS, daqueles que não querem mudar de país. Seremos novamente um país de pobres, e os ricos brasileiros, como os venezuelanos, argentinos e cubanos ricos irão se transferir para MIAMI.
Imposto sobre Fortunas tira dinheiro dos ricos, mas não necessariamente vai para os pobres. 80% do dinheiro fica perdido nos gabinetes do governo.
Por isto acreditamos em Filantropia e Fundações Filantrópicas, onde nada disto acontece. 80% do dinheiro vai para os pobres, se não mais.
A Fundação Bill Gates, a Fundação Warren Buffett, etc, foram feitas com estas mesmas grandes fortunas, mas estão sendo aplicados com eficiência, não por políticos e burocratas, mas por administradores socialmente responsáveis e bilionários com visão.
Por isto, criei o www.filantropia.org em 1995 para incentivar este tipo de visão.
Seremos novamente um país de pobres e sem Médias nem Pequenas Fortunas para sustentar nossas pequenas e médias empresas, muito menos nossas pequenas e médias ONGs.
Se isso acontecer, quem conseguiu atraves de muito trabalho levantar um pequena “fortuna”, vai ter que da-la ao governo. No Brasil atual a politica Robin Hood de assitencialismo e de “redistribuição” de renda atraves de impostos, na minha opinião, está incentivando o Brasileiro a não trabalhar para ganhar seu dinheiro. Afinal, tem bolsa familia, seguro desemprego, assistência daqui, assistência de lá…
Estou passada.
Espero que isso realmente não aconteça.
Só para complementar o comentário anterior, eu soube que além do assistencialismo que incentiva as pessoas a fazerem uso da “arte da ociosidade”, o governo encontrou uma nova forma de incentivar as pessoas. Vejam o que diz em: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
O maior dos absurdos! Agora o cidadão recebe incentivo para entrar em uma vida de crimes contra a sociedade, para ser preso e dessa forma sustentar a sua família com um salário que muitos trabalhadores que ralam de verdade não conseguem obter no final da mês… Uma completa injustiça contra quem entrega tudo o que tem na esperança de viver em condições um pouco melhores…
Se alguém imagina que a Dilma Russef escuta algo de outrém éd louco… Ela se acha a rainha Elizabeth I (a que tinha poder), tanto quanto o Lula Lelé se acha Deus!
Concordo com você, Kanitz, sobre a evasão das fortunas com a criação do IGF. Mas há de ser criado alguma maneira de onerar a classe mais rica do País, possibilitando a desoneração da classe média (a mais massacrada). Penso que uma boa maneira seria uma revisão do ITCMD, o imposto sobre a herança, tornando-o Federal e aumentando sua alíquota, o que forçaria o Eike Batista quando estivesse mais velho fazer o que o Bill Gates fez: Doar o dinheiro para instituições de caridade (no caso, a dele) ou entregar boa parte ao Governo.
Enquanto o governo não gastar bem o dinheiro público, imposto sempre será uma palavra que soa mal nos nossos ouvidos e bolsos.
Imposto deveria ser uma coisa boa. Uma arrecadação que melhoraria a distribuição de renda e proporcionaria serviços de qualidade ao cidadão (saúde, EDUCAÇÃO, segurança, etc). Seriam usados como fomento para pesquisas e desenvolvimento de empresas inovadoras.
Pessoal vamos cobrar do governo mais responsabilidade com nosso dinheiro. Esse é o passo que falta para o Brasil decolar.
Se você tributa uma fortuna no Brasil ela se desloca para outros paises e em lugar do governo ganhar o Brasil acaba perdendo.
Quero cumprimentar o professôr Kanitz pelo execente texto
ESTADO FORTE, povo fraco.
………. mas já há tributação do estado: causa mortis e, municipal: itbi (quando da transferencia para o herdeiro).
então isso é garfada ..?
aliás, estou renovando meu seguro automóvel e é fantastico os 7,38% de IOF que vem na apólice (equivalente a R$ 75).
Relaxa isto não saí do papel….
Quem financia as campanhas políticas…
Tem tem Loby…
Tá cheio de politico com patrimonio maior de 2 milhões.
Quem vai querer dar tiro no pé?
Somos condenados porque nos esforçamos, estudamos, levantamos cedo, trabalhamos a semana inteira e o resultado disso, salários, lucros, etc é considerado maldito.
Kanitz,
O que mais me impressiona é que o governo vive falando em BNDES para “pequenas” e “médias” empresas. Comigo ocorreu o seguinte: Tinha uma empresa há 16 anos, ampliei contrai divídas, fiz um projeto onde solicitava o alongamento da dívida e apresentei aos bancos onde eu devia: Santander, Itaú etc… nesta proposta eu solicitava um empréstimo junto ao BNDES com o aval do meu banco..Sabe o que aconteceu??? Os gerentes riram da minha cara e me mandaram catar coquinho…Fali e deixei de empregar 40 pessoas Banco é assim qdo o empresário está mal, eles dão o último PONTAPÉ e “JUNTOS” mandos nos f… Botei 16 anos de luta , trabalho arduo e EXCELENTES resultados no lixo porque o banco não acreditou em mim.Agora imposto PAGUEI DE SOBRA
O aumento de qualquer imposto, dá mais musculatura para o Estado, mas elimina a individualidade de cada membro da sociedade alocar os seus recursos.
É claro que o Estado precisa ter condições de fornecer as melhores escolas, os melhores hospitais, as melhores faculdades, as melhores rodovias e vias públicas, enfim… Mas aqui, como em toda a parte do mundo, isso está fora de contexto.
A Educação, a saúde, a segurança pública e os transportes há muito tempo deixou de ser distribuido pelo governo e quando é, não é de qualidade.
Portanto, sou partidário da redução de impostos. Para que as pessoas façam as suas melhores escolhas. Para que os individuos tenham autonomia para decidir.
Abraço, Anderson
O próprio Warren Buffet mencionado no artigo é totalmente favorável a introdução ao imposto sobre fortunas. Você pode ler sobre isto na excelente biografia “Bola de Neve”.
Eu sou a favor de aumento na tributação patrimonial, como por exemplo os imóveis.
Evaldo, Imposto de Renda já é o imposto sobre ‘fortunas”, esse continua. Você está defendendo taxar quem poupa a sua “fortuna” e isentar quem gasta a sua “fortuna”. É a velha sina, gringo faz a cabeça de brasileiros, brasileiros não.
O americano rico nao tem pra onde ir mesmo assim dá um jeitinho de permanecer rico… agora nem vontade de ter uma casinha para alugar vou ter….vai acabar com o governo….
Concordo inteiramente com Stephen Kanitz. O imposto não alcança os objetivos propostos e ainda é extremamente oneroso para os pequenos investidores.
Também escrevi sobre o tema em meu blog, “O pequeno investidor”: http://opequenoinvestidor.com.br/2010/06/14/o-imposto-sobre-grandes-sera-fortunas/
Antes de mais nada, precisamos definir o que é uma “grande fortuna”, que é maior que uma “média fortuna”, que, por sua vez, é maior que uma “pequena fortuna”. Isso é fundamental para que se defina o valor mínimo sujeito à tributação pelo IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que, a meu ver, seria bem maior que R$ 2 milhões. Qualquer assalariado que aplique R$ 1 mil por mês durante 30 anos consegue acumular R$ 2 milhões, o que, definitivamente, não é uma grande fortuna (aliás, nem pequena, nem média). Acho que não se pode considerar uma “grande fortuna” patrimônios abaixo de R$ 10 milhões.